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José Nêumanne: Centrão lidera para Bolsonaro

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José Nêumanne: Centrão lidera para Bolsonaro

Nêumanne, em “Centrão lidera para Bolsonaro” comenta ações do trio Bolsonaro, Maia e Alcolumbre.

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Segue transcrição de áudio [207212] Centrão lidera para Bolsonaro_zbWCoT6Ndko (15,2 min), tempo estimado de leitura em 6,5 minutos.

Convenções adotadas na transcrição

  1. palavra… → alongamento vocálico, hesitação ou interrupção de ato de fala.
  2. … palavra → continuação da fala do turno do falante que foi interrompido.
  3. palavra (em negrito) → indica ênfases e/ou silabação
  4. palavra em itálico → palavras em idioma estrangeiro (*)
  5. (…) → demonstração de corte de fala considerado não relevante.
  6. [01:46:09] → marcação de tempo [hh:mm:ss](**).
  7. {hipótese} → hipótese de escuta ou fonográfica (o som que conseguimos entender)
  8. (ininteligível) → trecho ou palavra que não conseguimos compreender. Comentários do transcritor.

(*) Palavras de idioma estrangeiro poderão ser aportuguesadas, onde regras de acentuação podem não ser aplicáveis

(**) A marcação de tempo ocorre a cada troca de turno relevante.

(início da transcrição) [00:00:00]

Nêumanne: Quinta-feira, 13 de agosto de 2020, quase sexta-feira 13, hein? Pois é. (acha graça) É isso aí. [00:00:14]

Os três amigos e o furo do teto de gastos do ministro Paulo Guedes

Nêumanne: O presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara Rodrigo Maia e o Presidente do Senado Davi Alcolumbre, participaram de uma farsa para montar uma resposta a uma grave acusação que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez publicamente a respeito de alguns assessores da presidência da república, ele não quis citar nomes, mas eles estavam inclusive ontem na resposta farsesca montada. Era o Rogério Marinho (secretário especial da Previdência Social) e o Tarcísio de Freitas (secretário especial do PPI, Programa de Parceria de Investimentos), que são desenvolvimentistas, a favor do furo do teto de gastos, e foi feito ali um juramento dos três, os presidentes dos poderes Executivo e Legislativo. [00:01:03]

Nêumanne: E o Bolsonaro ainda queria levar o Toffoli, presidente do Judiciário, mas o Toffoli estava num hospital, com uma história lá de uma infecção que ele teve por causa de um ar-condicionado. De qualquer maneira, não se sabe por que cargas d’água o Toffoli estaria junto.

Nêumanne: Mas, o juramento em favor da tese do Paulo Guedes foi feito sem nenhuma convicção. Eu até brinquei aqui quando eu estava vendo com a Isabel, eu disse: “Olha, se botarem um detector de mentiras aí, o detector não vai pegar uma verdade” e ela disse: “Ela (acha graça) até poderia explodir, né?”. [00:01:38]

Nêumanne: A verdade é que essa falta de convição total é porque os três estão na verdade na mesma jogada, a reeleição do trio. [00:01:53]

Nêumanne: O Rodrigo Maia e o Davi Alcolumbre terão que passar por cima da Constituição. Mas, isso é tão comum no Brasil, né? A Constituição não permite, nem o regimento da Câmara, que os presidentes da Câmara e do Senado sejam reeleitos no meio de uma legislatura. Estamos no meio de uma legislatura, portanto estaremos no dia 1º de março de 2021, quando será a disputa das presidências. [00:02:20]

Nêumanne: Mas, quem liga para a Constituição e para o regimento da Câmara? O que interessa são os interesses dos três ali, e os três estão jogando bem juntinhos. [00:02:29]

Nêumanne: Aliás, um amigo meu que infelizmente eu não posso declinar o nome disse: “Olha, a verdade é que o Rodrigo Maia está tendo mais poder hoje do que teve o Doutor Ulysses no tempo da Nova República, na associação, aliás no governo de José Sarney, depois que o Tancredo morreu e o José Sarney assumiu”. É verdade, o Rodrigo Maia está com tudo e não dá prosa. E olha que quase não foi eleito. [00:02:55]

Michel Temer, conselheiro de Bolsonaro

Nêumanne: E aí, nós temos também aqui a constatação de que apesar de o governo Bolsonaro ter começado em 2019, o governo Temer não acabou. O André Mendonça foi nomeado Advogado-Geral da União a pedido do Bolsonaro, mas ainda no governo Temer; o Temer passou a ser o conselheiro favorito do Bolsonaro, e não faltam razões para isso. O Collor perdeu na Câmara a votação do impeachment, a Dilma perdeu também na Câmara, não teve os 2/5 suficientes de votos, e o Bolsonaro conta com os 2/5 dados pelo Centrão. Para isso ele teve que voltar ao passado, ele teve que negar as promessas falsas que fez ao eleitorado de que implantaria uma nova política, quando na verdade ele agora aqui é o implantador da velha política. E junto com o Rodrigo Maia e o Davi Alcolumbre, que eles têm interesses comuns. [00:03:59]

Eleição fraudada de Davi Alcolumbre no Senado

Nêumanne: O Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado numa eleição fraudada, 81 eleitores, 82 votos. O inquérito aberto foi enterrado com a cumplicidade de Roberto Rocha, relator do PSDB do Maranhão, o PSDB está sempre ainda fazendo o serviço sujo. E o Rodrigo Maia quase não foi eleito deputado federal, está contando com essa possibilidade de ele se reeleger, tal é o poder que ele tem hoje, manda na República. Tanto que ele decide qual é o veto que derruba, qual é o veto que ele derruba do presidente. [00:04:35]

O líder da bancada governista mudou para a alegria do Centrão

Nêumanne: E para completar o cenário, o Bolsonaro mudou o líder do Congresso da Câmara. Ele demitiu o Major Vitor Hugo (PSL Goiás), de quem ele gosta muito, e que é uma espécie de representante da nova política, e colocou lá o Ricardo Barros. [00:04:50]

Nêumanne: Agora, o Major Vitor Hugo disse que realmente quando ele assumiu, havia um compromisso de não nomear, de não fazer negociação de cargos por apoio ao governo, mas agora o governo pode fazer isso porque já tem artilharia para combater a corrupção. [00:05:06]

Artilharia” pesada contra Sérgio Moro

Nêumanne: A artilharia que o governo tem, que a gente sabe, é uma artilharia para executar a replicação do ex-juiz, e do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. Agora, para combater a corrupção, não. Pelo amor de Deus, né? [00:05:21]

Michel Temer, o Pacificador, conselheiro de Bolsonaro

Nêumanne: Essa nomeação do Ricardo Barros, ela acontece num momento em que Temer se transforma na grande vergonha internacional, ao transportar todo o seu cabedal de processos penais por corrupção, que ele não respondeu no governo porque tinha a maioria na Câmara, comandada por seus Carlos Marun, por aquela turma, o Centrão. [00:05:45]

Nêumanne: E agora, essa vergonha chega lá, e (ininteligível) “Nós estamos aqui para promover a paz entre os grupos radicais”. Agora, o Líbano, todo mundo sabe, é dividido. O presidente é cristão maronita, o primeiro ministro é maometano sunita e o (acha graça) e tem mais cargo agora que eu não me lembro que também é do poder, é o presidente do congresso, é o líder da bancada da maioria, sei lá, é um muçulmano xiita. Aí o Temer vai chegar lá com toda sua tradição, depois daquela grande conversa com o açougueiro lá de Anápolis, Joesley Batista, na garagem do Palácio do Jaburu, pode ser que ele venha a promover essa pacificação, como que no Brasil essa pacificação foi feito por Sérgio Motta no governo Fernando Henrique. E desde então esse sistema está vigendo, inclusive com o PT, que era adversário falso adversário à época do PSDB. Na verdade eles sempre foram sócios, comprovado isso depois do escândalo de corrupção. [00:06:59]

Nêumanne: O Lula, digamos, anabolizou o roubo, com o pessoal do PT, e a Dilma tentou frear mas foi uma tentativa de voo de galinha, não foi e terminou fazendo pedalada fiscal e sendo deposta no processo de impeachment. E o que é certo é que quando voltou ao presidencialismo de coalizão do Fernando Henrique, o Bolsonaro estava fazendo a sua volta às origens.

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Nêumanne: O Bolsonaro foi sempre do Centrão, foi muito no tempo do PP e agora nomeia o Ricardo Barros, líder do governo no lugar do Victor Hugo, que aceitou bem a substituição, deu até essa explicação filosófica. Então, na verdade é entregar tudo ao Centrão. [00:07:45]

Ricardo Barros defende o isolamento vertical

Nêumanne: Eu ouvi hoje cedo, hoje é quinta-feira, eu ouvi na Rádio Eldorado uma entrevista de Ricardo Barros, em que ele defendeu o isolamento vertical para combater a pandemia. Isolamento vertical, eu já chamei aqui de eugenia, aquela política neonazista, você bota os jovens na rua para contrair o vírus e voltar para casa, contagiar os velhinhos da família, que vão morrer por falta de assistência, para forçar a barra na chamada imunidade de rebanho e que é o grande sonho do Bolsonaro. [00:08:28]

Nêumanne: E o Ricardo Barros que é engenheiro, nunca foi médico, mas já foi Ministro da Saúde do Temer, ele foi líder do Lula, líder da Dilma, ministro da saúde do Temer. E ele disse que o Eduardo Pazuello, general intendente, é um ministro espetacular, né? Isso apesar dos jornais estarem dando que faltam remédios e sobra cloroquina, que resolve nada nos hospitais do Brasil. [00:08:55]

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Pazuello dá vexame numa reunião internacional de ministros da Saúde

Nêumanne: E agora acaba de dar um vexame internacional. O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 104 mil mortos e mais de 3 milhões de contagiados, de contaminados. E aí ele participou de uma reunião internacional de ministros da saúde, e contra qualquer princípio de transparência e da verdade e a promessa de dar informação – o intuito do encontro – ele não falou o número de mortes e nem o número de casos da covid, preferindo apenas citar os casos de recuperação da doença, e apresentar as ações adotadas pelo governo, que como se sabe, é um fracasso total, que o Brasil é o 2º país do mundo e só perde para os Estados Unidos. E essa apresentação pegou muito mal. [00:09:49]

Nêumanne: Aliás um amigo meu, que vê muito noticiário no exterior, disse que a imagem do Bolsonaro e do ministro nos meios de comunicação eletrônicos no exterior é de chorar. Pois é. [00:10:05]

Paulo Marinho não mentiu ao delatar Flávio Bolsonaro sobre vazamento da Operação Furna da Onça

Nêumanne: Por falar em imagem, eu quero reafirmar que o empresário Paulo Marinho (ver Furna da Onça) disse mesmo a verdade, quando contou no seu depoimento à Polícia Federal que as demissões de Fabrício Queiroz no gabinete de Flávio Bolsonaro na ALESP e de Nathalia Queiroz no gabinete do Jair Bolsonaro foram feitas porque o Flávio Bolsonaro foi avisado por um policial federal, ele só soube que foi um policial federal mas não soube quem, está havendo uma investigação lá, é claro que ninguém vai chegar a conclusão nenhuma. Você conhece alguma investigação que possa dar conta da família Bolsonaro na atual circunstância? E pelo dia seguinte os dois foram demitidos dos gabinetes, no dia seguinte à essa revelação que o Paulo Marinho disse, que o Flávio Bolsonaro contesta sem ter nenhum dado real, sem nenhum fato para se defender. [00:11:04]

Nêumanne: Hoje, inclusive, o UOL e a Folha estão dando que além da demissão, as devoluções de dinheiro à conta do pai da Nathalia pararam exatamente no dia em que o Flávio Bolsonaro teria sido, segundo Paulo Marinho, avisado de que a Operação Furna da Onça seria interrompida para não prejudicar a candidatura de Bolsonaro na disputa do 2º turno da eleição. [00:11:30]

Nêumanne: Hoje também o Globo abriu o seu noticiário no jornal com uma notícia de {Juliana Dalpire e de Juliana Castro} de que o Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, não tem mesmo o menor interesse em despachar o pedido de habeas corpus dos advogados dos Queiroz, o que é do maior interesse não do Queiroz. Por que é que o Queiroz teria esse foro tão privilegiado? Ele foi eleito o que? Não, é interesse da famiglia Bolsonaro, né? [00:12:06]

Nêumanne: E os advogados dele pediram um habeas corpus para manter a prisão domiciliar do casal, mesmo Márcia Aguiar, a mulher do Fabrício tendo sido foragida, tendo passado um tempo foragida da Justiça, que foi dada, que foi concedida pelo presidente do superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha. [00:12:37]

Nêumanne: O Felix Fisher, o relator do caso, esteve no hospital, já está de volta ao trabalho e um amigo meu, que é um grande jurista, já me disse que essa tentativa da defesa de mandar para o que ele chama de Fazendão é estranho pelo fato de que por acaso conceder o habeas corpus pedido, o Gilmar Mendes estará suprimindo uma instância e cometendo um crime que desmoraliza de vez o Poder Judiciário no Brasil. [00:13:17]

Anunciado o Acordo de Paz entre os Emirados Árabes e Israel

Nêumanne: Hoje é um dia histórico, que foi anunciado o acordo entre os Emirados Árabes e Israel, e que será um grande trunfo de Donald Trump na eleição. Quem sabe pode até virar a eleição? Embora haja uma diferença muito grande (…) para uma possível vitória do Joe Biden, e que essa paz pode ser uma virada na eleição, mas no mínimo um Prêmio Nobel da Paz para o Trump, né? Já imaginou o Trump perder, para a desgraça dos Bolsonaro e ainda ganhar Prêmio Nobel, né? É isso aí. [00:13:53]

(…) (corte do transcritor) (futebol) [00:13:53] a [00:15:06]

Nêumanne: Eu vou parando por aqui, Direto ao Assunto. Inté! E só a verdade nos salvará.

(fim da transcrição) [00:15:11]

Recado do transcritor Carlos

A transcrição do conteúdo de um vídeo pode ajudar um blog a se destacar para o produtor de conteúdo. Nesta transcrição usamos o estilo acadêmico editado, em que fazemos algumas cortes e correções textuais, assim como escrevemos em negrito as ênfases vocálicas.

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