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José Nêumanne Pinto: Michelle, Nathalia e peculato

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transcrição de áudio

José Nêumanne Pinto:Michelle, Nathalia e peculato

Hoje José Nêumanne Pinto responde a um leitor, o Seu João de Oliveira, que comentou ontem que teria sido dinheiro de esmola a rachadinha de Flávio Bolsonaro. Nêumanne não deixou passar em branco.

Leia a transcrição: Conexão Queiroz-Bolsonaro (07/08/2020)

Leia a transcrição: O general e a cura pelo reto (06/08/2020)

Com didática Nêumanne mostra que o dinheiro não foi de esmola, nem dinheiro de igreja.

Ele comenta também de dois casos de racismo envolvendo dois negros, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Em São Paulo é a briga de dois Mateus e no Rio de Janeiro a prisão arbitrária de um homem.

O vídeo teve 19 minutos e produziu 2.743 palavras, ou 143 palavras por minuto. A leitura deve levar pouco mais de 9 minutos, já que ler é mais rápido do que falar. E a fala de Nêumanne é relativamente lenta, abaixo da média de 150 a 180 palavras por minuto que são produzidas em uma conversa normal.

Essa é a vantagem da transcrição de áudio, que permite reduzir o tempo de assimilação da informação contida em um vídeo, além de ter uma fonte fácil de consulta sobre informações como números e datas, além de nomes completos de envolvidos.

Esta transcrição é uma amostra do poder da palavra escrita para o seu blog! Solicite orçamento, fale por e-mail com contato@transcricoes.com.br ou por WhatsApp (11) 99734-4090. Acesse também www.transcricoes.com.br/blog-2/ para ler mais focado em política nacional brasileira e programas científicos.

Apresento a transcrição de áudio abaixo em estilo editado acadêmico, onde faço pequenas edições e grafo em negrito ênfases vocalizadas por tom de voz mais alto ou silabação ou fala mais lenta, o que ajuda a assimilar melhor a informação. Segue a transcrição de hoje.

[207207] Michelle, Nathalia e peculato_0gZSGDlQGRQ (19,1 min)

(início da transcrição) [00:00:00]

Nêumanne: Olá! Hoje é sábado, 08 de agosto de 2020.

Esmolão de R$ 2 milhões, Seu João!

Nêumanne: Hoje é dia para conversarmos aqui a responder a uma questão levantada por um inscrito, não sei se é inscrito ou não, um crítico violento dessa turma bolsonarista. E ele disse que o dinheiro flagrado pelo Ministério Público na conta de Fabrício Queiroz, o faz-tudo da FamigliaBolsonaro, é troco de igreja comparado com o roubo de outros 18 deputados estaduais da ALERJ (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), e o Flávio Bolsonaro é apenas o 19º da lista.

Veja a lista completa de rachadores

Nêumanne: O João Oliveira, se é que existe, se é que não é um robô, não tem nem foto e não tem nem inscrito, mas eu vou responder a ele: deve ter muito dinheiro em caixa, ou em casa. R$ 2 milhões, que é o que foi descoberto de movimentação, não pelo COAF, que é originalmente R$ 1,2 milhão, mas pelo Ministério Público. Se for troco de igreja, eu quero saber onde é essa igreja, que eu vou esmolar lá, viu, Seu João. Me dá, me dá o toque onde que R$ 2 milhões é troco de igreja.

Nêumanne: Além disso, eu não estou interessado na lista, é um crime, é um crime grave, peculato é um crime gravíssimo, é um político representante do povo, lança mão de recursos públicos para favorecimento privado, não interessa se é para pagar conta de escola dos filhos, se é para pagar apartamento, se é para depositar na conta da mulher do presidente. Não interessa! [00:01:45]

Nêumanne: É crime, e rachadinha é um nome simpático que eu não uso. É peculato, corrupção, é lavagem de dinheiro e organização criminosa, quatro crimes, no mínimo, tem quem fala em seis, tem quem fala em mais. É um código penal inteiro, viu, Seu João? [00:02:06]

Nêumanne: Agora, me dá um toque aí na volta e me fala que igreja é essa que alguém sai de lá com R$ 2 milhões como troco. E no caso da primeira dama não foram R$ 2 milhões, mas foram R$ 93 mil, que o Ministério Público descobriu de depósitos do Fabrícioe da mulher, dona Márcia Aguiar, o que é uma descoberta importante, que a dona Márcia Aguiar é uma operadora, não é apenas a mulher de Fabrício, o operador. [00:02:38]

Michelle Bolsonaro, Fabrício e Nathalia Queiroz

Nêumanne: E agora, o que me chamou a atenção hoje, depois dessa divulgação, primeiro pela Revista Crusoé, e depois pelo Globo, que confirmou os dados, e também pela Folha de S.Paulo, é que O Antagonista, a partir da descoberta de Fábio Serapião, publicada na Revista Crusoé, fez uma análise interessante sobre os extratos bancários de Nathalia Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, reforçando as suspeitas de que ela era funcionária fantasma nos gabinetes de Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro. Segundo a reprodução dessa reportagem do Fábio Serapião na Crusoé, entre junho e agosto de 2018, quando estava registrada como funcionária do gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, a personal trainer recebeu do ator da Globo, Bruno Gagliasso, três depósitos de R$ 900. Entre 2011 e 2016, que esteve lotada no gabinete de Flávio na ALERJ, Nathalia ganhou ao menos R$ 22 mil das academias Bodytech, North Fitness e Sport Solution. Aí ela pode alegar que trabalhava na academia, mas também na assembleia. Mas parece que ela não sabe nem onde é que fica a Assembleia, gostaria de ter confirmado isso. Nesses 6 anos, ela recebeu R$ 774 mil em salários pagos pela assembleia do Rio. [00:04:04]

Nêumanne: O Seu João Oliveira, deve achar que isso então é troco de que? É troco de (acha graça) porta de estádio? De que é que é, hein? Não é mais de igreja, é um pouquinho menos, né? [00:04:16]

Nêumanne: Nesses seis anos, ela devolveu R$ 633 mil repassados para o pai. Ou caracteriza ou não caracteriza peculato, hein? É ou não é rachid? Que é o outro apelido carinhoso. [00:04:36]

A Santa Nathalia Queriz das Ubiquidades

Nêumanne: Agora, eu acho também que é possível que a moçoila tivesse o dom da ubiquidade, aquele dom de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Eu sou antigo seminarista e sempre admirei muito os que tem, que tiveram esse dom de estar em dois lugares ao mesmo tempo. O Padre Pio (Padre Privado de Pieltrecina), o São Martinho de Porres, esse de Porres é muito interessante, é um irmão leigo peruano. O Dom João Bosco, de cuja profecia o Juscelino tirou o lugar para construir Brasília, e São Francisco Xavier e o principal deles todos, o que eu admirava mais é o Santo Antonio de Pádua, que ele não apenas tinha o dom de ubiquidade, como tinha o dom de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Ele é de Pádua e é de Lisboa ao mesmo tempo, o Santo Antonio de Lisboa e o Santo Antonio de Pádua são a mesma pessoa, e a história mais famosa dele é que ele ressuscitou um morto para inocentar o pai. O morto foi ressuscitado por ele e inocentou o pai dele, não, o pai dele estava sendo acusado da morte, e o morto disse que não era o pai dele. Agora, nós temos Santa Nathalia Queiroz, vamos ver o Papa Francisco aceita canonizá-la, né? [00:05:54]

Conexão Capitão Adriano da Nóbrega-Queiroz-Bolsonaro

Nêumanne: É bom lembrar também que parte do dinheiro depositado nas contas do Fabrício vinha do Capitão Adriano, que é acusado pela polícia de ser chefão da milícia de Rio das Pedras e do Escritório do Crime. [00:06:11]

Leia mais sobre a ascensão das milícias

Nêumanne: Ou seja, me ocorreu uma ideia sobre isso. É que o Jair Bolsonaro e a família, eles não constaram do propinoduto (referente ao escândalo do Petrolão e Lava Jato) das grandes empreiteiras, e aí certamente como são furtos do PT, o Seu João Oliveira não parece ser petista pelo que escreveu, certamente acha que não era grande, que o negócio de PT era grande, é bom lembrar que então o Bolsonaro só concorreu à presidência, só ganhou a presidência, o Paulo Guedes (ministro da Economia) talvez não tem nada a ver com o Moro (Sérgio Moro). Pode ser até que não tenha, agora a verdade é que teve com o fato de que ele não meteu a mão na sujeira dos propinodutos das empreiteiras. Por que? Porque ele já tinha sustento certo através da devolução dinheiro de funcionários fantasmas do seu gabinete, do gabinete dos filhos, o Vereador Carlos também não responde (acha graça) ainda a um inquérito, mas tem lá os seus pecadilhos, e das milícias. Se você acha, Seu João Oliveira e todos os bolsonaristas que aqui nos frequentam, que isso é comum, que isso é legal, eu só posso dizer o seguinte: isso é uma coisa que era rotineira, na época em que o Bolsonaro era deputado estadual, e era uma prática do centrão ao qual ele se dedicava, ou seja, agora ele está cometendo um estelionato eleitoral porque ele prometeu prestigiar a Lava Jato e está destruindo a Lava Jato, e está prestigiando o pessoal do centrão mas pode se dizer que é uma certa nostalgia dos velhos tempos, da mesma forma que ele tem nostalgia pela ditadura, também tem nostalgia pelo roubo do centrão, roubo de troco de igreja, né, Seu João. [00:07:55]

Nêumanne: Pois é. Aliás hoje, em relação ao fato de estamos ultrapassando agora a meta dos 100 mil mortos – meta do Bolsonaro, é claro! – eu quero dizer que tenho muito orgulho de trabalhar no jornal O Estado de S.Paulo, vocês que vivem me xingando que eu trabalho lá, pode botar essa aí no bolso. Porque O Estado de S.Paulo hoje publicou um editorial que eu me orgulho de ser da equipe de editorialistas, embora não tenha sido eu que o escreveu. Seja quem foi o colega que escreveu, é brilhante. O editorial se chama “A construção de uma tragédia”, eu sugiro que você vá no Portal do Estadão e peça o editorial inteiro para ler, e eu vou para você só um pedaço. [00:08:32]

A construção de uma tragédia: leitura

Nêumanne: “Construiu-se essa tragédia porque Jair Bolsonaro se mostrou preocupado exclusivamente com seus interesses particulares. Construiu-se essa tragédia porque o governo não soube aprender com a experiência de outros países. Construiu-se essa tragédia porque pelo mau exemplo do presidente, milhões de brasileiros furaram a quarentena. Construiu-se essa tragédia porque muitos governadores e prefeitos sucumbiram às pressões. Construíram-se essa tragédia porque falta muito aos cidadãos espírito de coletividade, o reconhecimento do passado formador comum e a comunhão de aspirações ao futuro. Com tristeza viu-se que não raras vezes a fruição imediata de alguns se sobrepôs ao recolhimento exigido para o bem de todos. Aí está o resultado. [00:09:19]

Fatos da semana

Nêumanne: Agora hoje eu gostaria de me dedicar um pouco mais a uns temas pelas quais eu passei ao largo, ao longo da semana. [00:09:25]

Nêumanne: Como amanhã eu não volto, amanhã eu tiro minha folga domingo, eu vou logo hoje tratar do caso de dois Mateus, dois jovens pobres e negros da periferia do Rio de Janeiro e da Grande São Paulo, que têm o nome do autor do 1º Evangelho, Mateus. [00:09:45]

Mateus Pires versus Mateus Abreu Almeida Prado Couto

Nêumanne: O caso de Mateus Pires, ele é entregador de um aplicativo de comida, ou seja, um herói da pandemia, é graças a ele que eu como, que eu estou em casa, graças a entregadores como ele, de comida de aplicativos, e foi violentamente abordado por um imbecil chamado Mateus Abreu Almeida Prado Couto, no condomínio de luxo em Valinhos, aqui pertinho de São Paulo.

Veja vídeo de ´Maurício Ricardo comentando o fato, tem cenas do imbróglio entre os dois Mateus

Nêumanne: Por causa de um atraso ocorrido por algum problema lá técnico no telefone de acesso ao condomínio, esse senhor, um gordo sacana, fora de qualquer justificativa ética, começou a mostrar a própria pele branca e dizer que o Mateus tinha inveja da pele dele e da riqueza dele: Já veio a mãezinha pra dizer que o nenê, o nenê um gordão imenso –que ainda é tão covarde que ainda levou mais um para humilhar o rapaz, é débil mental. Bom, débil mental, ele é! Mas não tem agora que recorrer ao fato de que é débil mental, que o que não falta no Brasil são débeis mentais, porque… ó, então ele não pode ser preso, porque ele não tem domínio. Tem domínio sim! É racista, tem que ser condenado e preso! [00:11:05]

O caso da prisão injusta de Matheus Fernandes

Nêumanne: O outro herói meu também se chama Mateus, é Matheus Fernandes, de 18 anos. Matheus Fernandes teve uma cena exibida pelo G1, o site da Globo, mostrando ele sendo agredido por duas pessoas, que ninguém sabe quem são, que apareceram de repente, e começaram a bater nele porque ele estava levando um relógio. Acontece que ele estava levando um relógio, um relógio de luxo que ele comprou numa joalheria, na base dos 10 meses, para dar de presente ao pai. Foi lá trocar o relógio, estava com relógio na mão, com a nota fiscal, foi agredido por dois sujeitos, até que um segurança do shopping center Plaza Shopping da Ilha do Governador, na zona norte do Rio, ficou assistindo à cena assim, passivamente. [00:12:04]

Nêumanne: Aí, resultado: o Plaza diz que os dos elementos são desconhecidos do shopping. A loja Renner diz que eles não são funcionários da loja, portanto a loja responde por eles e ninguém assumiu a responsabilidade pela agressão ao rapaz. [00:12:19]

Nêumanne: Então, apareceram dois caras, um deles – segundo a polícia – é policial militar e o outro segurança, segurança profissional, ou do shopping ou da loja, alguém vai ter que abrigar esse filho troncho (membro cortado), e vai ter que assumir a responsabilidade por isso e indenizar. Indenizar! Seja como for, sejam ou não funcionários do shopping ou funcionários da loja Renner, a loja e o shopping têm que indenizar o rapaz e os dois têm que ser presos pela agressão. [00:12:53]

Nêumanne: Um, inclusive, deles, estava com arma de fogo, tem que saber se essa arma tinha porte. Deve ter, se era um policial, né? A polícia civil identificou um dos seguranças como policial militar, segundo o delegado responsável pelas investigações, as imagens mostram que o rapaz sofreu crime de racismo. É grave e tem que ser condenados, e o shopping e a loja são no mínimo cúmplices desses dois celerados (criminoso, má índole). [00:13:20]

Nêumanne: O rapaz é um herói, devia ser louvado, tanto ele como o outro Mateus, e os responsáveis pela agressão devem ser punidos. [00:13:37]

Nêumanne: Tem também ainda a solução do caso que eu trouxe aqui para vocês do Ênio Studart, que foi preso acusado. É um médico que foi preso acusado de ter agredido um cliente chamado LuizmarBrum, acusado de forma muito irresponsável pela Rede Globo, reportagens de repórteres de porta de cadeia, e foi preso por uma delegada chamada Luciana Noethen, que cobrou uma fiança de R$ 30 mil em dinheiro vivo. [00:14:15]

Nêumanne: Esse dinheiro vivo era coisa para ser consultado se o Fabrício não tinha, né, seu João Oliveira. [00:14:21]

Nêumanne: Pois é. Com o apoio da promotora de custódia {Janaína Silva Reites} e da Juíza Rachel Assad da Cunha. [00:14:30]

Nêumanne: Ele foi levado para uma cela em Benfica, não pôde nem se sentar na cela, que estava lotada, e estava com as paredes e o solo completamente inundados de fezes, e foi levado para lá sem ter sido ouvido nem pela delegada, nem pela promotora, nem pela juíza, nem pela Rede Globo. [00:14:54]

Nêumanne: Depois a família, que é uma família de militares, contratou um bom advogado que conseguiu transferi-lo para uma cela em Bangu, e de lá foi solto para responder em liberdade, é o mínimo que se esperava. Acontece que ele foi acusado de ter usado uma arma de fogo para ameaçar o senhor Luizmar Brum, que é o dono de shoppings populares, que é um ex-PM e que tem relações com a delegacia, com as milícias, sabe como é que é esse esquema no Rio, e o inocente caiu nessa, né? Agora graças à juíza Alessandra Araújo Bilac Moreira Pinto, eu devo ressaltar aqui, lembro o grande Bilac Pinto, um liberal que foi do Supremo Tribunal Federal e foi um dos grandes oradores dos anos 1950 no Congresso, além disso é Moreira Pinto! Ou seja, (acha graça) deve ser minha prima! Porque meu bisavô se chamava Alexandre Moreira Pinto. [00:15:55]

Nêumanne: E do Promotor {Rodrigo Ermanson}. O promotor e a juíza mereceram de Hugo Studart, que é primo do Ênio, meu amigo, meu colega no Jornal do Brasil, hoje professor da Universidade de Brasília, a lembrança daquele moleiro de Berlim, “ainda há juízes em Berlim”, ainda há juízes no Rio de Janeiro. Imagine só! [00:16:21]

Nêumanne: Quanto à delegada? Hmmm!

Desembargador Siqueira de novo

Nêumanne: Bom, eu quero lembrar também e por fim indo embora, que aquele desembargador Siqueirinha, tem o mesmo sobrenome, Almeida Prado, do gorducho do condomínio lá, que agrediu o motoboy, e quero lembrar que isso está se tornando muito comum e talvez por isso, o Bolsonaro fez um twit pelo menos reproduzindo o óbvio, que racismo é um crime, que ninguém pode ser discriminado. Não é bem a filosofia do Bolsonaro, mas vamos aceitar. [00:17:04]

Nêumanne: Só vamos lembrar que esse tipo de agressão está se tornando muito comum, principalmente pelo autoritarismo de certas pessoas, que acham que podem por cima das leis e cobrar tudo dos outros, só porque o Bolsonaro foi eleito por eles presidente da república.

André Mendonça desafia a ministra Carmen Lúcia do STF

Nêumanne: Não é bem o caso, né? Esse e o caso, por exemplo, do Senhor André Mendonça, que teve o desplante de desafiar a juíza, a ministra do Supremo Tribunal Federal, a Carmen Lúcia, e eu estou esperando a resposta da ministra. No mínimo, tinha que exigir imediatamente a cópia do tal relatório de dedo duro de cagoetagem, do cagoeta André Mendonça, ministro da Justiça e do seu secretário de operações. [00:17:54]

Nêumanne: Olha, ô ministro, Vossa Excelência não é propriamente um gênio da humanidade, porque Vossa Excelência diz que o documento não existe, mas disse de forma autoritária e estúpida que o Supremo não podia conhecimento, “porque isso poderia provocar abalos na imagem do Brasil”. O que provoca abalo na imagem do Brasil é existir um ministro da Justiça desse nível, como o ministro da Economia que reclamou que os americanos mataram índios, devastaram florestas e aí praticaram a escravidão, esquecendo que o Brasil foi último país do Ocidente a proclamar a abolição da escravatura, e dizimou a Floresta Atlântica, viu? Não aprendeu lá em Chicago não? Ô estafermo (pessoa parada e apalermada)! Que cada uma, hein? E isso é um gênio na economia no Brasil. Imagina só! [00:18:48]

Nêumanne: Eu vou ficando por aqui, Direto ao Assunto. Inté! E sõ a verdade nos salvará! Viu?

(fim da transcrição) [00:19:06]


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Web aprendiz. Iniciou-se em 2012 na internet em busca de conhecimento. Desde então se encantou com transcrição de áudio.