Transcrição de áudio
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Degravação e transcrição sao diferentes. Uma coisa é uma coisa, outra coisa…

Publicado por Transcricoes em

transcrição de áudio

Degravação e transcrição de áudio são sinônimos, degravação significa passar o conteúdo de uma gravação de áudio ou vídeo para formato de texto..

Trata-se de uma transcrição onde se escreve como foi falado, anotando-se com vícios de linguagem e erros de português, o que muitos conhecem como transcrição na íntegra. É o que aparece na maioria dos sites de transcrição de áudio e de certo concordamos com essa afirmação, já que é o que adotamos na prática.

Anotamos “né” e “tá” quantas vezes elas aparecerem. Gaguejos são anotados quantas vezes acontecerem. Palavras incompletas são anotadas de forma incompleta. A ideia geral contida no trabalho de degravação é transcrever com fidelidade máxima à fala do indivíduo.

Seria muito estranho transcrever “É nós na fita, meu irmão” se o que foi falado é “É nóis na fita, mermão”. 

Degravação e Transcrição de Áudio Qual a Diferença entre Elas

Particularidades da degravação ou transcrição jurídica

Por ter caráter oficial, as transcrições jurídicas destinadas ao consumo em tribunais não podem ter chamadas de atenção por parte do transcritor.

Degravações envolvem telefonemas interceptados, portanto a identificação do falante é fundamental. Deve estar claramente identificado de quem é a fala para que ao ler a peça o juiz não tenha dúvidas de quem está falando o que e quando foi falado isso ou aquilo.

→ Manual de Degravação do TJRS 

Identificação dos falantes nas audiências de tribunais

Em geral as gravações de audiência têm mostrado um formato que segue o seguinte padrão:

O juiz abre a sessão, por exemplo, uma oitiva (tomada de depoimento). Chama o depoente, diz seu nome completo, faz algumas perguntas e define se o depoente será testemunha, réu ou informante. Após o que adverte o depoente das implicações legais de estar em determinado papel, faz algumas perguntas mais. 

A palavra é passada para a Promotoria, que faz mais questionamentos, o depoente as responde. Satisfeita a Promotoria, o juiz pode fazer algumas perguntas durante as arguições do promotor.

Depois é passado para o Assistente de Promotoria. 

A palavra em seguida é passada para a Defesa (que pode ser o defensor público ou o advogado de defesa).

A qualquer momento o juiz pode fazer perguntas ou complementar as questões realizadas, como também o Juiz pode indeferir certas arguições se achar que são inócuas para o caso ou ainda impertinentes.

Finalmente a oitiva é encerrada.

Essa tem sido em geral a estrutura dos áudios de audiências que temos recebido para transcrever (ou degravar).

Transcrição literal, transcrição ipsis litteris ou transcrição ipsis verbis

São sinônimos de degravação. Também podem ser conhecidos como transcrição fonográfica, fonêmica ou transcrição verbatim.

As transcrições literais anotam o que se exige na transcrição jurídica.

A grande diferença entre degravação e transcrição literal é que normalmente são entrevistas ou se referem a pesquisas históricas, etnográficas ou linguísticas.

Muitas vezes o orador não é identificado por questões éticas envolvendo sigilo. Ele pode estar codificado para proteger o anonimato da fonte, então nomes são omitidos.

Outro ponto na transcrição literal é que se tenta anotar as ênfases tonais que podem ocorrer pela prática de silabação ou palavras ditas em tom mais alto.

E se na transcrição jurídica ou degravação é proibida a anotação de ênfases, na transcrição literal acadêmica, ipsis litteris ou ipsis verbis essa anotação se torna bastante interessante.

É interesse da transcrição literal acadêmica que se anote também a forma como foi enfatizada certa palavra ou expressão. Isso pode ter valor para o pesquisador que estuda a entrevista transcrita.

É quando aparecem os momentos de indecisão, hesitação, gaguejos, falas exacerbadas, brigas, tudo isso pode interessar ao pesquisador que esteja registrado e demonstrado.

Em quê a transcrição jurídica e acadêmica são diferentes?

Como pudemos notar, as transcrições literais acadêmicas são diferentes de transcrições jurídicas no tocante à anotação de ênfases e na tentativa de anonimização dos falantes.

Ambas são fontes ricas de informação que servem para diferentes finalidades.

Então, quando muitos respondem “é a mesma coisa”, nós respondemos que “degravação é uma transcrição literal que tem finalidade jurídica”.

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Tabela resumo de diferenças entre transcrição acadêmica literal, editada e degravação

A tabela abaixo mostra as diferenças entre degravação, transcrição acadêmica literal e transcrição acadêmica editada.

O que anotar em diferentes tipos de transcrição de áudio

A principal diferença entre degravação e transcrição ocorre quando é necessário trabalhar com a transcrição acadêmica editada, isso precisa ficar bem claro para o transcritor quando está trabalhando em um projeto de transcrição. Não deve haver confusão entre esses três tipos de transcrição de áudio.

Identificação de falantes em degravação

A identificação de falantes em degravação ou transcrição jurídica deve ser a mais clara e objetiva possível. Exemplo de uma audiência:

Juiz: 

Promotoria:

Assistente de Promotoria:

Nome do depoente (testemunha):

ou

Nome do depoente (informante): 

ou 

Nome do Depoente (réu):

Dr. Fulano (Defesa de Sicrano): 

Dr. Beltrano (Defesa de Fulana): 

– – – – – – – – – –

No caso de gravação policial, o telefone do grampeado é conhecido e identificado como Alvo.

Identificação de falantes em transcrição acadêmica

Nas regras estabelecidas pelos comitês de ética de cursos superiores recomendam que não se identifiquem os falantes, mantendo seus nomes em sigilo.

Muitas vezes estarão se preservando o nomes das pessoas durante as entrevistas.

Podem ser chamados de:

Orador A: 

Orador B:

ou ainda 

Pesquisador:

Respondente:

ou uso de siglas:

LC1: para locutor 1

LC2:  para locutor 2

Como realilzar uma degravação

Para se degravar um áudio ou vídeo em geral se usa a digitação manual. 

Ouve-se o áudio em pequenos trechos e vai se digitando o que se entendeu ter ouvido.

Em trechos difíceis do áudio é necessário ouvir várias vezes antes de declarar que o conteúdo daquele trecho é inaudível ou ininteligível.

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Usa-se um tocador de áudio ou de vídeo, são softwares que tocam arquivos de áudio como mp3 e m4a. Vídeos também podem ser degravados usando-se tocadores de vídeo (para mp4, wmp e outros).

Para a digitação do conteúdo é necessário usar o editor de textos. O editor mais comum utilizado pelo mercado de transcrição de áudio é o Word.

Já o tocador de áudio tem se dividido entre o Express Scribe e o InqScribe

Ambos são muito bons tocadores de mídias de áudio e de vídeo.

Qual o tempo necessário para fazer degravação de 1 minuto de áudio?

O tempo necessário para fazer a degravação de 1 minuto de áudio vai depender da complexidade do áudio. O número de falantes, a presença de ruído alto, ocorrência de briga durante o registro sonoro,  instabilidade de sinal de internet durante a entrevista ou ainda gravação oculta com gravador dentro de bolsa ou bolso são características que atrasam a produção da degravação.

Em geral a degravação é realizada em 3 etapas.

Para cada minuto de áudio são gastos cerca de 8 minutos nas 3 fases da degravação

⏲ 5 min

Digitação

A digitação vai ocorrendo à medida que o transcritor ouve pequenos trechos do áudio.

Nesta fase, para cada minuto de áudio se leva cerca de 5 minutos de digitação paraáudios de excelente qualidade sonora e baixa complexidade.

⏱ 2 min

Revisão 1

Ouve-se novamente o áudio e vai se corrigindo o texto produzido.

Nesta fase em geral se encontram 80% dos erros existentes na transcrição.

Espera-se que restem 20% de erros a serem encontrados. A depender do número de erros, em geral gastam-se 2 minutos para cada minuto de áudio.

⏰ 1 min

Revisão 2

Novamente se ouve o áudio e se fazem as correções dos 20% de erros que escaparam da 1a. revisão.

Espera-se desta vez também localizar 80% dos erros remanescentes.

Após a 2a. revisão espera-se chegar a uma boa acurácia, superior a 99,4% de acertos.

Em geral gasta-se 1 minuto para revisar cada minuto de áudio.

Tabela de controle de qualidade em transcrição e degravação de áudio

Controle de Qualidade em Degravaçãoo e transcrição de áudio

A tabela acima mede a qualidade do texto produzido pelo transcritor registrando-se o número de erros encontrados durante a 1a. e a 2a. revisão. Tal  acompanhamento é importante para que se monitore a qualidade do trabalho final a ser entregue para o cliente.

A complexidade dos áudios é fator determinante para que o gestor do projeto de transcrição tome a decisão de realizar mais uma revisão ou não. Sinalizamos em fundo cor de rosa as áreas onde a terceira revisão acrescenta pouca qualidade extra ao trabalho.

Portanto, o tempo total de degravar 1 hora de áudio leva em torno de 8 horas de trabalho para áudios de boa qualidade e pouco complexos. 

Esse tempo pode melhorar quando o transcritor vai ganhando experiência e traquejo no manejo do teclado e do software de tocar áudio e vídeo.

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Web aprendiz. Iniciou-se em 2012 na internet em busca de conhecimento. Desde então se encantou com transcrição de áudio.