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Live Ushitaro Kamia 19.599 – 31 de outubro de 2020 (49,9 min)

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Live Ushitaro Kamia 19.599 – 31 de outubro de 2020 (49,9 min)

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(Início da transcrição)

Marcelo Miura: Olá, boa noite. São 19:16, muito boa noite! Obrigado pela presença a todos vocês, que já começam a chegar aqui na nossa sala, na nossa livestream deste sábado, dia 31 de outubro (de 2020). Se você puder, já vá compartilhando, comentando, divulgando nas redes sociais a nossa live com o nosso candidato Ushitaro Kamia (19.599). Boa noite Kamia, mais uma vez.

Ushitaro Kamia (19.599): Boa noite, tudo bem?

Marcelo Miura: Hoje com a gente também o nosso convidado, Rogério Keller, ele que é ex-conselheiro da então subprefeitura de Jaçanã-Tremembé, morador há mais de 58 anos aqui na Zona Norte de São Paulo. Rogério, obrigado por sua presença, viu, por sua disponibilidade.

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Eu que agradeço, Marcelo.

Marcelo Miura: Bom, hoje o tema é saúde. Vamos discutir não só a questão das plataformas, o que o Kamia já fez, as carências, levantando algumas polêmicas da necessidade esta que é uma das principais demandas, não só da cidade de São Paulo, mas também do Brasil. E hoje a gente vai entrar nesse tema. Mas a priore, vamos colocar que a partir de amanhã, 1º de novembro, entramos no mês azul – novembro azul! que é o mês de prevenção ao câncer de próstata, Kamia. [00:01:34]

Ushitaro Kamia (19.599): É verdade. Nós precisamos prevenir cada vez mais a questão de câncer da próstata.

Marcelo Miura: É porque inclusive é o segundo câncer que mais acomete as pessoas, né?

Ushitaro Kamia (19.599): É. Depois do câncer de pele (é o mais frequente) e em segundo lugar é câncer de próstata. Porque na verdade muitas pessoas deixam de fazer esse exame, porque às vezes têm vergonha, esse toque retal que se faz através desse exame.

Marcelo Miura: É a cultura de brasileiro, né? (acha graça) É um pouco de preconceito. [00:02:17]

Ushitaro Kamia (19.599): É, é complicado. Então, as pessoas têm preconceito de fazer esse exame. Mas é muito importante de fazer exame, principalmente nas pessoas que têm mais de 50 anos. Para que ele possa também se prevenir contra esse mal que assola a humanidade.

Marcelo Miura: É, a recomendação, inclusive, especialmente às pessoas acima dos 50 anos, que façam esse exame preventivo do toque retal, até porque se for identificado esse tipo de câncer logo no início, tem tratamento. Então, vale a prevenção, vale o cuidado para que, realmente, não entremos nas estatísticas que chegam aí, a 22% no mundo de letalidade. Bom, falando em mês de Novembro Azul, inclusive o Kamia-san, eu sei que não gosta de falar muito nisso, mas foi acometido pelo câncer lá em…? [00:03:18]

Ushitaro Kamia (19.599): 1998. É.

Marcelo Miura: 1998. Quando então era deputado federal? [00:03:22]

Ushitaro Kamia (19.599): É. Naquela época eu estava como deputado federal, então fui acometido dessa doença, que é o câncer do sistema linfático. E é muito problemático porque naquela época a gente não sabia qual o mal que trazia. Mas comecei a fazer exames, e de repente foi diagnosticado lá na Câmara Federal, do Departamento Médico, que eu teria que fazer um exame mais aprofundado. E quando eu cheguei para fazer exame médico, o médico falou: “Tem que fazer em um laboratório lá em São Paulo. Inclusive você tem que ir lá no Hospital Albert Einstein, porque precisava fazer lá o exame mais adequado”. Então, eu não sabia que tipo de câncer era esse, que a gente fala linfático, qual a gravidade que ela podia trazer. Mas então voltei para São Paulo para fazer esse exame, e justamente quando a gente fala cânceres de sistema linfático, a gente sai assustado, já. Então vai para o Departamento de Oncologia. Na Oncologia, assustei muito mais ainda, que seria isso? “Será que eu tô com câncer mesmo? Que raio de câncer é esse, linfático?”. E quando eu fui fazer todo esse exame aqui, realmente apareceu que eu estava com problema de câncer, muitos gânglios no corpo assim. Então, ele falou que precisava fazer esse exame mais aprofundado, e precisava tomar quimioterapia. Mas, quando eu tomava quimioterapia, para mim era um absurdo! Como é que poderia tomar uma quimioterapia, dessa doença tão grave assim? E quando então a gente foi sendo medicado, chegou um momento em que ele falava assim para mim, que eu precisava ficar fazendo tratamento, e que essa quimioterapia que iria fazer precisava fazer, estar dentro de uma redoma de vidro.

Marcelo Miura: Uma bolha? [00:05:42]

Ushitaro Kamia (19.599): Uma bolha, né, uma bolha! Para que eu pudesse ser medicado durante um mês mais ou menos, e tirasse a medula e congelasse dentro de um espaço para que qualquer momento, se for preciso, tirasse aquele medicamento, aquele líquido da medula como prevenção.

Marcelo Miura: Que com isso não podia pegar nenhuma infecção hospitalar.

Ushitaro Kamia (19.599): Não podia pegar nenhuma infecção hospitalar. Mas precisava que alguém fizesse doação dessa medula. Então, nós consultamos a família, não tinha nenhuma compatibilidade, porque não existia naquele momento alguém que seja compatível, nem meus irmãos seriam compatíveis com o mesmo tipo de sangue da medula também. Mas então ele falou assim, “Olha, nós vamos fazer então um outro tipo de tratamento, e que você entrasse dentro de uma redoma de vidro, e que ali, a partir dali, nós iremos fazer um tratamento muito especial”. Mas eu perguntei para ele como é que seria a redoma de vidro. Essa redoma de vidro é uma bolha que a gente entrasse lá, e que ele colocasse todo o medicamento através dessa bolha! E durante 30 dias eu teria que permanecer fechado, hermeticamente, e toda a alimentação ia ser colocado pelos braços lá que adentravam até a pessoa, e eu falei: “ah, não. Isso aí, não. Eu não posso ficar nessa bolha”. Porque…

Marcelo Miura: Tem claustrofobia, né? [00:07:32]

Ushitaro Kamia (19.599): É, eu tenho claustrofobia! Não, não! Eu fui tomar quimioterapia mesmo, e acabei com que o médico então fizesse tratamento através da quimioterapia.

Marcelo Miura: O Kamia não quis ficar na bolha. (acha graça) [00:07:45]

Ushitaro Kamia (19.599): Não, não quis ficar na bolha. De jeito nenhum! Porque quem sabe, quem tem problemas de claustrofobia sabe dessa situação, né?

Marcelo Miura: Sim. [00:07:54]

Ushitaro Kamia (19.599): Bom. Aí eu fui fazendo tratamento de quimioterapia, e durante todo esse período, nós ficamos num tratamento onde a gente via muitas pessoas que tinham outros tipos de câncer, e a gente sempre tinha um pensamento: “Será que vou ser salvo dessa situação agora?”. Mas, a gente sempre acredita na medicina, a gente sempre acredita no poder de Deus, e a gente foi continuando a fazer (o tratamento). Mas a minha situação se agravava, por quê? Porque o tempo do meu mandato terminava, eu não fui reeleito também, por conta dessa…

Marcelo Miura: Era bem na época da campanha? [00:08:45]

Ushitaro Kamia (19.599): Era período da campanha, então não fui reeleito. Então, não reelegendo na Câmara Federal, então também perdi o convênio que tinha na Câmara. Então, tive que continuar com o tratamento no Hospital das Clínicas, no Hospital Dia. Muito bom hospital, muito eficiente, um tratamento muito bom. Ela é mantida pelo Governo do Estado, e também o hospital lá, que a gente ficou anteriormente, era muito bom também. E por sinal, o médico, Doutor Nelson de Aquino, o médico que me atendeu, me acompanhou toda a minha trajetória nessa doença. E realmente tomando quimioterapia, fazendo medicamento, fazendo várias coisas nessa situação, e foi passando durante todo esse período, e que fui me recuperando. E essa recuperação, graças a Deus, eu tive, fui curado durante toda essa…

Marcelo Miura: O Kamia passou em um dos principais hospitais privados de referência hoje no Brasil, que é o Albert Einstein, e um hospital público. [00:10:09]

Ushitaro Kamia (19.599): Sim!

Marcelo Miura: Mas, graças a Deus, foi muito bem assistido. [00:10:12]

Ushitaro Kamia (19.599): Mas fui muito bem assistido ali, muito bem. Os médicos bem atenciosos também, que deu toda a cobertura. Como a gente via, a gente vê que todas as pessoas que estão tomando quimioterapia naquela oportunidade foram bem assistidos, e a gente também foi da mesma maneira, fomos muito bem assistidos pelo Hospital Dia do Hospital das clínicas.

Marcelo Miura: O que se passa na cabeça de uma pessoa que é acometida pelo câncer? [00:10:40]

Ushitaro Kamia (19.599): Olha…

Marcelo Miura: É só aquele dia, é o dia, mais um dia? [00:10:46]

Ushitaro Kamia (19.599): É, um dia… é, a gente tinha esperança assim, de cura, mas a gente via que a cura parece que estava muito longe, muito distante, mas com aquela mensagem que os médicos traziam, que nos atenderam, faziam atendimento – um bom atendimento – dava sempre esperança: “Olha, tá melhorando, tá melhorando”. E todo exame que a gente fazia de sangue, ele realmente tinha assim, uma perspectiva da melhora cada vez mais. Porque a gente, quando acomete (…) esse tipo de câncer de sangue, do sistema linfático, era muito problemático. E isso foi em 1998, não tinha muito recurso! O senhor sabe que a gente fica numa expectativa, e muitas vezes os médicos davam tanta esperança para a gente, a gente que foi acolhendo com muita esperança, com muita capacidade que eles tinham de a gente desenvolver essa cura aí.

Marcelo Miura: Daí a sua atenção, a partir desse momento, em especial, em todos os seus mandatos, à saúde? [00:11:48]

Ushitaro Kamia (19.599): É, a partir desse momento a gente foi trabalhando, principalmente na área de saúde. A gente via o sofrimento dessas pessoas que estavam ali também, então, primeiro, antes de ser também acometido dessa doença, eu coloquei R$ 600 mil na emenda para o Hospital das Clínicas, para poder comprar equipamento para fazer análise de matéria prima para fazer o medicamento.

Marcelo Miura: Que até então, não tinha? [00:12:25]

Ushitaro Kamia (19.599): Não, não tinha. Se todo o aparelho pudesse fazer o medicamento, mas isso, de fazer um exame (de eficácia de medicamentos), era tudo (feito) fora.

(Nota da transcrição: o candidato se refere a validação clínica de remédios fabricados aqui, que precisavam passar por teste de qualidade no Rio de Janeiro e em outra instituição de saúde como Adolpho Lutz)

Marcelo Miura: Tudo fora? [00:12:34]

Ushitaro Kamia (19.599): Tudo fora. Então para o Adolpho Lutz, outro mandava para o Rio de Janeiro. Mas, com a aquisição desse equipamento, com a minha emenda, então ela foi capaz de fazer toda a análise e fazer também o medicamento e distribuir com qualidade, com perfeição, para todos aqueles que procuravam no Hospital das Clínicas.

Marcelo Miura: E não foi só o HC que recebeu seus aportes, né, Kamia? [00:13:03]

Ushitaro Kamia (19.599): É, nós fizemos aporte também para o Instituto do Coração. Naquela época do Instituto do Coração, a gente fez uma emenda de R$ 6 milhões, porque a gente via que o Instituto do Coração atendia todo o território brasileiro, e muito mais ainda, vinha pessoal de outros países vizinhos e fazia todo esse atendimento. Então, eu acho que a gente tem que dar reforço para o atendimento para o hospital, do Instituto do Coração. Também tem outra, nós fizemos também para o Hospital do Estado Casa de Misericórdia, porque nós tivemos também uma situação muito grave na Santa Casa de Misericórdia, porque no momento em que estava fazendo a cirurgia lá no Departamento Cirúrgico, acabou a luz e acabou também não funcionando o gerador. Queimou tudo! Então, foi aquela angústia de procurar então outros hospitais para acolher todas aquelas pessoas que estavam sendo preparadas para fazer cirurgia, mas depois de sete meses, nós conseguimos comprar, fazer uma aquisição do equipamento de um gerador de grande capacidade, dois geradores, por sinal, e isso foi de grande valia para que nós pudéssemos não parar com cirurgias, mas fazer um bom atendimento. Nós fizemos também um aporte mais ou menos de 25 mil atendimentos em dois mandatos nas regiões dos bairros, para que a gente pudesse, através das associações de diabetes, associações de doenças raras, doenças renais, em todas as associações que pudessem dar atendimento à comunidade.

(Nota do transcritor: o candidato se refere às feiras de saúde promovidas pela Prefeitura na cidade de São Paulo na época)

Ushitaro Kamia (19.599): Então, nós fomos, tocamos esse trabalho levando esse aporte para as regiões, isso foi muito importante, porque a gente via que a criança de 6 anos já estava com problema de diabete, já estava com problemas de pressão. Então nós fomos descobrindo uma série de coisas. Por isso que então nós fizemos também vários projetos em que nós encaminhamos quando tínhamos mandato, nós fizemos projeto que foi aprovado, o Dia do Apoio ao Portador de Esclerose Múltipla, uma doença também, é uma doença que também era silenciosa que tinha problemas. Muitas pessoas tiveram esse problema, mas com essa movimentação que nós fizemos também, nós tivemos muitas formas de poder contribuir com essa associações também. Nós tivemos também, Marcelo, durante todo esse período, nós instituímos o mês da Prevenção à Obesidade Infantil.

Marcelo Miura: Ah! Esse foi um tema bem importante, né? [00:16:36]

Ushitaro Kamia (19.599): Eu acho que foi bem importante.

Marcelo Miura: Principalmente vanguardista, né?

Ushitaro Kamia (19.599): Sim!

Marcelo Miura: Porque isso foi lá atrás, enquanto não se discutia a questão da obesidade infantil, e hoje nós vemos que é uma realidade! Uma dura realidade. [00:16:45]

Ushitaro Kamia (19.599): E isso foi em 2005 que nós discutimos aqui.

Marcelo Miura: Sim.

Ushitaro Kamia (19.599): E foi aprovado através do Projeto 313 de 2005. Porque a gente faz esse Dia da Preventiva de Saúde, para a gente poder manifestar perante a associação e perante a sociedade, para que a gente possa focar esses tipos de problemas existentes. Também nós tivemos prevenção de orientação de distrofia muscular, nós fizemos também a conscientização de síndrome alcoólica fetal, que muitas vezes as pessoas têm, as mães têm problemas porque começam a tomar bebida alcoólica na gravidez. Então, isso vem trazendo consequências também. Nós fizemos também a lei de Dia de Orientação sobre emangiomas, síndromes e mangiomatosas, que são também uma doença rara, são doenças que nós, na verdade, nós temos oito mil tipos de doenças raras, só no Brasil nós temos quatro mil tipos de doenças (raras). Foi preocupante porque esses tipos de doenças não estavam inseridos no CIDE. Então a família teria que custear totalmente o tratamento, era muito difícil para a família. Então, procurava dali, procurava de outro lado, não sabia que tipo de doença que a criança às vezes tinha. Então, foi formada essa associação, que a associação pudesse orientar os pais, pudesse fazer um movimento. Nós fizemos que essa associação se tornasse forte, nós fizemos o Primeiro e Segundo Congresso Brasileiro de Doenças Raras que foi realizada na Câmara Municipal de São Paulo. Depois nós fizemos também a caminhada, a caminhada na parte de juventude, onde nós conseguimos agregar mais de 100 associações. Por quê? As associações não tinham a força da união. E hoje eles têm a força da união. Tanto é verdade que eles foram até o Congresso Nacional para que fosse inserido no CIDE, para que criança que tivesse aquele tipo de doença, e que médico pudesse receitar e fazer a avaliação.

Marcelo Miura: Ou seja, isso foi fundamental, né? [00:19:36]

Ushitaro Kamia (19.599): Foi fundamental.

Marcelo Miura: Porque até então, as pessoas que eram acometidas, ou que tinham parentes, crianças, filhos, não havia tipificação! Aí, não podia dar o tratamento correto, e nem mesmo o atestado, né? [00:19:51]

Ushitaro Kamia (19.599): É verdade. Então, esse trabalho foi por longo tempo. Em virtude da minha doença, que teve realmente a cura em 1998, então eu me ative sempre no problema da saúde, por isso que me foquei bastante nesse problema. Então, nós temos vários projetos tramitando lá na Câmara Municipal de São Paulo, e quero retomar tudo isso aqui, principalmente no programa de vacinação no lar e para que a gente possa também já fazer efetivação dos agentes médicos de saúde, para que eles pudessem já ir fazendo todo tipo de vacinação já nas casas das pessoas.

Marcelo Miura: Esse é um projeto que o senhor quer trabalhar ainda, não?

Ushitaro Kamia (19.599): É, projeto que está tramitando.

Marcelo Miura: Além da homeopatia também, não é?

Ushitaro Kamia (19.599): Isso. Tem um projeto que também está tramitando, quero pensar no momento em que a gente vai ocupar novamente a Câmara, o programa municipal de homeopatia na Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, para que a gente pudesse fazer esse tipo de tratamento.

Marcelo Miura: Sim. [00:21:06]

Ushitaro Kamia (19.599): Então, para que a gente possa colocar todos os sistemas de saúde melhorados para a sociedade. Então nós temos também um projeto para portador de doenças raras, genéticas, estabelecendo as diretrizes para promoção e educação em relação a elas. Porque muitas vezes elas, a pessoa não sabe como é que vai adequar, como é que vai ser a orientação dessa criança que…

Marcelo Miura: Precisa de um direcionamento para ela, né? [00:21:48]

Ushitaro Kamia (19.599): Exatamente. Então nós temos feito vários projetos nesse assunto voltados para a área de saúde. Esse eu acho que é muito importante, é fundamental, porque muitas vezes a gente deixa de focar essa parte aqui, mas a parte de saúde, a parte de educação é primordial para a gente poder fazer esse tipo de trabalho.

Marcelo Miura: Então, só para a gente relembrar, foram R$ 6 milhões, e isso a gente está falando na década de 1990, R$ 6 milhões para o Instituto do Coração, foram R$ 600 mil para o HC, o Hospital das Clínicas, mais R$ 600 mil de aportes para a Santa Casa de Misericórdia, R$ 600 mil especificamente para o São Luís Gonzaga, e que beneficiou aqui na Zona Norte mais de 2,5 milhões de pessoas com os equipamentos, com os insumos desses aportes que vieram na década de 1990, mais R$ 200 mil para o Instituto do Câncer. Foram muitos aportes, não só enquanto deputado federal, mas a atenção especial do Kamia sempre para essa área da saúde. Vale lembrar aqui que, inclusive Rogério, (acha graça) ele não queria falar muito sobre isso, ele não gosta de falar sobre o câncer. E eu que (acha graça) tive a tarefa de convencê-lo a respeito disso, porque ele sempre fica com medo de se expor e principalmente é essa tensão de se fazer de rogado ou coitado para o voto. Eu só insisti com o Kamia em relação a isso, porque eu acho que vale não só o testemunho, mas principalmente que estamos no Novembro Azul. Então, vale a conscientização, vale lembrar as pessoas para se cuidarem. Óbvio que muitas questões são hereditárias, mas quanto antes identificado, é melhor. Você me falava em off inclusive que você teve na família, inclusive, essa questão da letalidade diante do câncer, não é? [00:24:04]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Foi em 1997, eu perdi o meu pai com câncer de próstata, porque ele tinha aquele conceito antigo, que não queria fazer o exame, foi indo, indo. E eu perdi ele no ano de 1997 com 75 anos, e hoje eu estou com 58, aí dos 40-45 já comecei fazendo os exames, até fiz um agora recentemente, PSA, ultrassom, então graças a Deus está tudo bem. A gente fica sempre naquilo, o pai teve, então graças a Deus não tenho, mas é importante, sempre falo para a minha esposa. E não é só aquilo, a gente já sempre fala no toque, mas antes disso tem outras coisas. Fazer o PSA, ultrassom da próstata, porque se você tem nível baixo de PSA, você não tem necessidade de fazer o toque. A pessoa já acha que você fala próstata, também tem esse conceito, já pensa que vai acontecer o toque lá. Mas não é assim, não. Eu faço exame de sangue, já fiz o toque uma vez, mas depois o médico mesmo falou: “Não, o seu PSA é baixinho, não chega a 1”. Depois fiz também com a idade também a próstata está inchando um pouquinho, a maioria chega a idade, mas vai controlando, vai cuidando, não tem perigo nenhum. E se constatar no início, é como você falou, a cura é praticamente certa, né? Eu acho que é fundamental, isso.

Marcelo Miura: Como ex-conselheiro, hoje, a Prefeitura Regional Jaçana-Tremembé, você acompanhou de perto esses aportes que foram destinados especialmente para o São Luís Gonzaga, né? [00:25:41]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Sim, sem dúvida.

Marcelo Miura: Beneficiou realmente 2,5 milhões de pessoas, né? [00:25:45]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Eu fui conselheiro 4 anos, dois mandatos de 2 anos, no segundo ano eu fui secretário do conselho, foi logo naquela gestão do Haddad que criou o conselho. Que esse conselho na realidade era para tomar conta da subprefeitura, ver as demandas, fiscalizar o que a subprefeitura estava fazendo. E nós tínhamos uma reunião mensal, foi onde eu conheci na época o Kamia e foi justamente isso, o que dava na reunião, vinha a população, às vezes 100 pessoas na reunião, a questão que batia forte mesmo era a saúde, e justamente o São Luís Gonzaga, que é o único hospital da Zona Norte para atender a população naquele nível. E foi na época que o Kamia era vereador que teve justamente essa emenda parlamentar para o gerador, porque o São Luís Gonzaga, por ser administrado pela Santa Casa, na realidade a Prefeitura não fez questão de ajudar, né? O Kamia chegou lá como vereador, e com a emenda parlamentar ele conseguiu. Eu acompanhei de perto todas as reuniões em que ele estava, sempre tentando fazer o melhor com essa área da saúde, tanto nas UPAs, nas UBS. A briga na reunião do conselho é isso, atendimento em UPA, não tem médico em UBS. Então, o Kamia estava sempre ali, é por isso que eu considero muito o trabalho dele, espero que ele volte para dar sequência na Zona Norte. Porque na Zona Norte, é para São Paulo inteira, mas a gente fala Zona Norte, que eu nasci aqui, 58 anos. Então acho que estamos um pouquinho perdidos aí na área da saúde.

Marcelo Miura: Você está ali no Horto? Vila Albertina? [00:27:21]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Vila Rosa. Estou ali na Vila Rosa.

Marcelo Miura: Há 58 anos? [00:27:27]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Há 58 anos no mesmo lugar, nasci na VIla Rosa.

Marcelo Miura: Assim como nossos entrevistados da semana passada, você viu toda a transformação dessa área, né?

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Nasci na mesma casa. A casa que eu moro hoje é a casa que eu nasci. Eu não me mudei, eu estou ali desde 1962. Então a gente acompanhou tudo. Asfalto, Maria Amália, a época do pezinho, então a gente conhece tudo aqui. Realmente, lógico, precisa de muita coisa, infraestrutura, essa parte de enchente. Mas acho que em primeiro plano aí está a saúde. Eu acho que sem saúde também não se faz nada, né, então acho que a saúde é fundamental e é o que está aí, o Kamia leva aí a bandeira dele nessa área, não deixando as outras de lado, mas acredito muito nisso, que ele entrando, ele vai conseguir fazer isso aí, se Deus quiser.

Marcelo Miura: Tá certo. 19:45, virando aqui no relógio, mais uma vez para você, que chegou agora, nos acompanha a nossa live aqui com o nosso candidato pela cidade de São Paulo, pelo Podemos, Ushitaro Kamia (19.599). Se puder vá compartilhando, curta, comente nas redes sociais, para a gente inclusive fomentar essa rede do 30+30, passando para 30 familiares, parentes, amigos, a gente vai crescer com essa rede e poder realmente dar a continuidade. Porque o Kamia, como a gente fala no subtítulo, é a “Ponte para o Presente”, e “a hora é agora”. Tivemos uma renovação em 2016, muitos jovens, Rogério, a gente, você sempre ligado na política, acompanhou a transformação. Eu estava na Câmara inclusive na época, nós tivemos uma renovação muito grande. Aliás, a maior da história do legislativo paulistano, mas nós não vimos resultados. E principalmente a Zona Norte ficou totalmente desassistida! Ou seja, todos os candidatos aqui da região, desde Cachoeirinha, Casa Verde até Vila Maria, Vila Guilherme, Parque Novo Mundo, passando aqui por Jd Tremembé, Jaçana, Vila Mazzei, Horto, Serra, não tiveram um representante sequer no Legislativo Paulistano. E nós temos aí os resultados, né? Então, eu costumo dizer, até seguindo o pensamento de alguns cientistas políticos, que esse ano vai ser realmente um ano adverso. Então, esse ano nós vamos ter um índice de abstenção muito grande, e o importante é a gente nos conscientizarmos, nós nos conscientizarmos por que votar, por que é que eu vou me deslocar a uma zona eleitoral, antes mesmo de votar no candidato. Então eu volto a dizer, para você que, de repente, não tenha o Kamia como seu candidato, mas que você escolha um candidato da região onde você mora. Seja da Zona Norte, você que nos assiste da Zona Norte, seja da Zona Sul, enfim, de qualquer região. Que é importante, a atenção, óbvio guardado os devidos assuntos. O tema de hoje, por exemplo, o Kamia, por exemplo, ele não se restringe à Zona Norte de São Paulo, como nós vimos no depoimento. A atenção dele é em relação à saúde, e a saúde envolve todos os paulistanos, a todos os cidadãos da cidade de São Paulo. Falando nisso tivemos aqui uma interação, já agradecendo à presença do Mikio, aqui com a gente, assistindo à nossa live, Tatsuo, Nilton Pereira, a Élida, da Vila Maria. Também a Neide Abe, a Harumi diz “força Kamia”, e a Maria de Fátima, “revitalização Praça Joana dArc”, está pedindo para o senhor ter uma atenção, voltando, porque nesses 4 anos fora, a região do Joana d‘Arc, Jd d‘Arc, Jd Fontalis, Furnas, toda essa parte aqui do extremo Norte ficou desassistido. E o pessoal pede, o Kamia tem andando eplas ruas ali, o pessoal está pedindo, né? São Paulo pede a volta do Kamia. [00:32:07]

Ushitaro Kamia (19.599): Sim. Porque, na verdade, a subprefeitura faz a sua manutenção, ela é uma espécie de zeladoria. Então, ela procura fazer uma manutenção nas ruas, nas praças, e muitas vezes a cidade aqui é muito grande também. E na hora que quando a gente precisa de uma coisas amor, tem que ter o vereador fazendo com que se faça uma emenda para trazer algo para a região. Porque na verdade, o vereador é o representante do povo perante o prefeito. Então, a força que pode existir, é também os vereadores fazendo também com que haja uma interativo com a comunidade e com o prefeito, para que ele possa trazer os benefícios para a região. Então é muito importante ter essa representatividade. Sem essa representatividade, fica difícil de poder trazer algum benefício, porque pode até vir, mas é muito demorado.

Marcelo Miura: Nós temos aqui a participação também da dona Marina, do Jd Tremembé. Na verdade nós tivemos alguns problemas para lança-los aqui, mas ela gravou inclusive reclamando, aliás isso é um tema recorrente, reclamando da demora de marcação de consultas. O Júnior, do Jd Joamar também falou de mais AMAs, ele requer mais AMAs, demora no atendimento e pede mais médicos. E a Maria do Carmo, também do Jd Tremembé fala das filas e demora no atendimento, falta de médico, e principalmente de especialistas, na burocracia na hora de marcar, que às vezes as filas de espera para especialistas chegam até a 6-8 meses. [00:34:21]

Ushitaro Kamia (19.599): É, realmente nós temos que nos adequar cada vez mais à situação da sociedade também. Não é que a Prefeitura não faz, é que a situação começa a se aumentar cada vez mais e precisa fazer um levantamento, uma adequação de seu aporte, para que possa dar melhores condições para a sociedade. Então, vemos hoje tudo, os AMA, todos os hospitais lotados. Mas a (maior) quantidade de pessoas vai surgindo também. É mesma coisa, como a cidade de São Paulo, também com um monte de veículos na cidade, super lotadas todas as ruas, ela está cada vez mais estrangulada. Não é o problema do trânsito, é o problema do excesso de carros, e precisa-se adequar cada vez mais a essa situação, para que nós possamos desembaraçar essa situação que se encontra nesse momento. Então nós temos que ter um pensamento firme para mudar todo o sistema. Esse sistema deve ser mudado. O sistema da Prefeitura é bom? É bom! O sistema do Estado é bom? Também é bom! Mas tem que ser mudada a sua adequação para o atendimento: será que é melhor construir cada vez mais? Posso em cada lugar, cada setor? Então, essa é a pergunta que muitas vezes precisa ser solucionada através dos órgãos competentes.

Marcelo Miura: Rogério, sua visão sobre o SUS. O SUS é ruim? Ou realmente, como o Kamia disse, nós precisamos na verdade de uma readequação? Assim como ele citou a questão do trânsito, não é que as vias são ruins. É que com o aumento, da modernidade, existe aí um colapso no trânsito. Porque as ruas, elas não foram projetadas para esse volume de veículos. Assim eu vejo também, corroboro com a opinião do Kamia, não é que o SUS seja ruim. Eu vi estatísticas lá de fora que o SUS é um dos melhores sistemas que existem no mundo.

Ushitaro Kamia (19.599): É verdade.

Marcelo Miura: Está no ranking dos melhores. Simplesmente, eu acho que ele está desadequado para a nossa realidade nos dias de hoje, já chegou a ser eficiente, mas hoje realmente nós estamos em colapso, justamente por quê? O Brasil hoje deixou de ser aquele país jovem, o Brasil está envelhecendo! Infelizmente ou felizmente, essa é a realidade, é o destino de todos nós. E simplesmente nós precisamos de reestrutura, uma readequação no Sistema Único de Saúde, para que a gente possa realmente se adequar à modernidade, ao século 21, ao novo estilo de vida. As pessoas estão cada vez mais ficando doentes e cada vez mais cedo. Então, eu acho que essa é a questão central. Inclusive essa semana nós tivemos uma polêmica, né, Kamia, com o Bolsonaro, porque ele… o Paulo Guedes reeditou inclusive um projeto de volta da CPMF, que já tinha sido apresentada em 2015-2016, e que houve realmente uma rejeição de 70% da população, pelo menos dos entrevistados. E por surpresa, o IBOPE, foi divulgado recentemente pela revista Exame, deu um resultado contrário, positivo, de 62% dos entrevistados que aprovam a CPMF, desde que adequada pelo governo Bolsonaro, que preconiza que a CPMF, entre aspas, diz Bolsonaro, um mal necessário de que seja usado exclusivamente na área da saúde, e da educação. [00:38:37]

Ushitaro Kamia (19.599): Exatamente. Porque se ela for destinada à saúde e educação, eu acho que melhoraria cada vez mais. Mas se colocar numa situação, no âmbito geral, aí fica difícil, não vai em nenhum, nem outro.

Marcelo Miura: Não vai nem em um e nem em outro e aí a população é que paga esse adendo nos impostos. Mas eu acho interessante, porque inclusive, segundo ele, ontem e hoje, pela manhã, eu ouvi na Jovem Pan, dizendo que deturparam a palavra dele, que não se trata de estatização, é um segundo ponto, mas que ele vê que nós precisamos de auxílio do Terceiro Setor, da iniciativa privada, para abastecimento dos equipamentos públicos de saúde, porque do jeito que está, não dá para cruzar os braços e ficar parados. Inclusive, vale a sua opinião, participe das nossas redes sociais, é a nossa enquete dessa próxima semana, eu coloquei aqui a CPMF porque nós lançamos nas redes sociais, tanto na página oficial como no Facebook, no Instagram do Kamia/kamiasp, muitas pessoa participaram ali, a maioria tendeu à rejeição em relação à CPMF, mas eu acredito que esse é um tema que muita gente não sabe a fundo. [00:40:09]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): É, eu acho que é o seguinte, a saúde, como você falou, o SUS, ele é bom, mas a demanda é muito grande. Então acho que tem que dar uma reformulada nisso aí, desse pessoal. Você falou das especialidades, ela não está com convênio médico, ela estava com uma dor de cabeça, foi indicado para um neuro, foi marcar uma consulta. Então foi depois de seis meses para atender. Quer dizer, o que poderia acontecer nesses seis meses? O que seria? O que ela teria? Graças a Deus, ela foi, não era nada. Mas eu vejo isso. Eu consegui fazer um plano de saúde, dependi, fiz algumas cirurgias pelo plano de saúde, que é um valor até alto, que não é todo mundo que consegue, a gente paga apertado. Mas eu creio sim, precisa reestruturar esse sistema da saúde mesmo, ampliando os médicos, sabe? Ainda tem aquele conceito ainda que estão na era da máquina de escrever. Por enquanto é bom, mas estão antigos ainda, e é isso que acontece. Então, tem a burocracia, toda essa burocracia para você conseguir consultas, tal. A demanda aumentou, a população da Zona Norte, de 10 anos atrás, e de hoje, são 2 a 3 vezes mais, então não dá conta! Não dá conta! Essa é a grande verdade. Os funcionários antigos, funcionários públicos estão lá antigos, já estão para se aposentar, e a Prefeitura não contrata, e acontece tudo isso. Então, eu acho que tem que dar uma reformulada, tem que ter uma pessoa nessa área para lutar. Como você falou, ninguém quer pagar imposto, a CPMF ninguém quer pagar. Mas como você disse, é um mal necessário. Eu acredito que é um valor pequeno, eu acho que a pessoa, sabendo que vai para a saúde, que ela vai se beneficiar, ela vai aceitar com gosto. Eu aceitaria porque eu quero parar de pagar um plano de saúde para eu poder, eu tenho a carteirinha do SUS. Então eu quero! Você tem remédio de graça, o governo dá o remédio. O atendimento, ele é bom, mas é aquela coisa, é que nem o vereador falou: tem tanto carro em São Paulo, que todo mundo reclama do transporte, mas há 10 anos atrás não tinha, há 20 anos atrás não tinha, não sabe usar nem capacete quem andava de moto há 30 anos, (ininteligível) [00:42:14]. Por quê? Porque tinha uma ou duas motos. Então, isso aí é tendência mesmo, né? Então, eu creio muito nisso. Eu sou a favor, eu acredito que tendo isso daí, a gente consiga melhorar um pouco a saúde também, né? E com representante nosso lá na Câmara Municipal, também para estar lutando e cobrando. E é o que eu falo sempre, ele com mandato ou sem mandato, ele não é um vereador que vem fazer a campanha porque é eleição. Ele está no escritório dele e ajudando as pessoas. Que a Zona Norte sabe disso. Então, ele faz de coração, ele defende, ele pega as demandas, ele vai atrás, a gente conhece. Então pode assinar embaixo.

Marcelo Miura: O interessante do Kamia é porque a maioria dos gabinetes, você passa por várias portas, por vários assessores para chegar no vereador. Com esse homem aqui é acesso direto, né? [00:43:05]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): É o contrário, né? Então, é o contrário. Então isso é muito bacana. Então a população, onde ele passa, sabe quem é. Entendeu? Então acho muito bacana, e os novos, que teve a renovação lá na Câmara, são bacanas, são profissionais, só que assim, promete às vezes até muita coisa. Quando chega lá, não consegue. Então o Kamia sabe o que pode e não pode. Uma determinada hora eu perguntei uma coisa para ele, ele falou: “Não, isso não consigo, isso não dá!”. E tem às vezes um candidato que fala: “Eu consigo”.

Marcelo Miura: Não faz promessas infundadas. [00:43:34]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Não é? É! Tinha uma época que ele falou: “se eu ganhar eu vou ganhar, eu vou tirar o nome de todo mundo do SPC”!

(riso)

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): A pessoa não sabe. Então tem que conhecer um pouco de política. Não precisa ser político, mas é só conhecer um pouquinho de política e ver o que dá para fazer. Então, esses 4 anos que eu fiquei na subprefeitura como conselheiro, eu aprendi muito! Eu achava que era muito fácil, né? “Não, o vereador vem ali, manda asfaltar, manda isso”, como ele falou, Prefeitura é bacana, é bem organizada, mas é zeladoria, só! É só capinar, limpar uma vala, não tem verba! Então isso tudo tem que mudar. Muda com leis pela Câmara Municipal, de repente tem verba para a Prefeitura, os vereadores vão fazer uma lei que é obrigado a ter verba para poder estar investindo tudo lá. Então eu acho fundamental isso daí.

Marcelo Miura: E vale lembrar, Rogério, que como eu disse no início da live, a gente precisa ficar atento para não ser manipulado. Eu acredito, e volto a dizer, já disse em lives anteriores, que eu fico feliz, porque o povo brasileiro, no geral, despertou. A gente costuma dizer… costumava dizer que o Brasil é um gigante em berço esplêndido e que ficava deitado. Mas eu acredito que esse gigante não acordou, como se levantou. Hoje o povo está muito mais politizado, o povo está muito mais atento. Aquela história de que “eu não sei como que funciona lá, mas vote em mim que eu te conto”, e até hoje não contou! Aí, tem vereadores candidatos que querem propor {oiproten} [00:45:12]. Então, desculpe! Né? Mas eu acho que nós, paulistanos, merecemos mais. Merecemos mais, com todo o respeito ao pessoal das academias, da saúde, mas acho que temos prioridades como plataforma de campanha, especialmente de governo. Eu estou com saudade das feiras de saúde. Eram muitas ações sociais que eram realizadas em São Paulo inteira, Zona Leste, Zona Norte. Foram mais de 25 mil feiras de saúde, né? [00:45:44]

Ushitaro Kamia (19.599): Foram mais de 25 mil feiras de saúde e trabalhando intensamente para que levasse algum resultado para as associações que nos apoiaram durante esse período.

Marcelo Miura: Ninguém sabe o sacrifício dos bastidores, que era reunir os profissionais de saúde para dar os atendimentos nessas ações sociais. Bom! 20:03, a gente está chegando ao final. Considerações finais Kamia-san, principalmente ao seu eleitorado aí que nos assiste. [00:46:19]

Ushitaro Kamia (19.599): Muito obrigado! Nós estamos aqui nessa caminhada, a caminhada às vezes é difícil, mas quando a gente faz com amor, com a dedicação, esteja sempre certo que Deus estará nos operando, nos ajudando cada vez mais a nossa população de São Paulo. Muito obrigado!

Marcelo Miura: Rogério, obrigado por sua participação. [00:46:44]

Sr. Rogério Keller (Vila Rosa): Quero agradecer, fico à disposição no que precisar, e eu quero pedir para o povo se conscientizar. Se conscientizar em quem vai votar. Não anule voto, vá, vá votar! Entendeu? Exerça a cidadania. Isso é muito importante! E deixar também nas redes sociais do Kamia, o kamiasp, o www.Kamia.com.br, e ver as propostas dele, veja o que ele já fez, o que ele pode fazer. Cinco mandatos como vereador, ele conhece, nome de rua ele sabe, não precisa nem o guia e nem o Waze, o Kamia-Waze, ele sabe tudo aqui. Então consulte, pense, reflita, e veja o que você quer para a Zona Norte, para depois, mais tarde, não se arrepender, como hoje muita gente está arrependido de não ter candidato. Então é só isso que eu tenho a falar, e agradecer por essa oportunidade, por esse convite de estar aqui com vocês. Muito obrigado.

Marcelo Miura: Lembrando mais uma vez que obviamente o Kamia tem uma atenção especial porque é nascido aqui na Zona Norte, sempre teve uma atenção principalmente em relação à questão de infraestrutura, né? Foram quilômetros e quilômetros de vias pavimentadas, recapeadas, só que é o que ele costuma dizer, mesmo uma rua asfaltada, com o tempo vai haver o desgaste, precisa da continuidade, da manutenção. E é isso que muitas vezes o eleitor se esquece. Só que ele não é um candidato só da Zona Norte, vimos hoje no nosso tema, em relação à saúde, que a atenção à saúde, e à educação, que é um tema que a gente vai trazer para a nossa próxima live, educação, cultura, ela está aberta no âmbito geral, no âmbito da cidade de São Paulo, com a atenção especial a todos os paulistanos, quer seja você da Zona Norte, da Zona Leste, Oeste, Sul, vale essa atenção. Saúde esteve no trend topics (assuntos mais falados, discutidos) dessa semana como principal assunto, vindo depois a questão da educação. Então é um tema inerente, é um tema preocupante e a gente tem que eleger realmente candidatos que tenham essa atenção especial à saúde, à educação. Pois sem saúde, a gente não vive, sem educação, a gente não progride! Obrigado a você, meu nome é Marcelo Miura. Estivemos aqui na live, mais uma live com o Ushitaro Kamia (19.599), o nosso candidato a vereador pela cidade de São Paulo. Obrigado de coração, que Deus abençoe vocês, e até a nossa próxima live, o nosso próximo encontro no sábado que vem, trazendo o tema educação e cultura. Compartilhe, curta, visite as nossas redes sociais, nosso site www.Kamia.com.br, e principalmente nos acompanhe através do www.Facebook/Kamiasp e pelo www.Instagram/kamiasp. Obrigado por sua participação, fiquem com Deus, fiquem na paz e até sábado que vem!

Ushitaro Kamia (19.599): Muito obrigado!

(Fim da transcrição) [00:49:53]U

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