Gravador de voz e transcrição de áudio
Gravador de voz e transcrição de áudio são companheiros inseparáveis. A transcrição de áudio não existe sem o áudio que foi registrado. O celular tem se destacado como dispositivo de preferência entre 7 de cada 10 gravações e então passamos a comparar algumas funcionalidades do celular, que está sempre à mão.
Smartphone, gravador de voz e transcrição de áudio
O celular é o aparelho perfeito para captar áudio e está sempre à mão. Com a generosa capacidade de armazenamento de 4-8-16-32-64 gigabyte, são horas e horas que podem ser gravados. Melhor ainda, você poderá usar o gratuitíssimo WhatsApp para enviar os áudios (para o desespero das operadoras de telefonia móvel) por wi-fi, e pronto.
Disparado, é o aparelho mais popular e cabe muitíssimo bem em pequenos ambientes, como salas de aula infantis, ambientes fechados e onde a distância não passa de 1,5-2,0 metros entre o aparelho e o(s) falantes.
Já o gravador de voz é projetado com um microfone diferente, que capta melhor sons mais distantes do que isso, e aumenta o volume de quem está mais longe, melhorando a gravação em salas de aula, por exemplo.
Uma ocorrência relativamente comum é alguém posicionar o gravador na terceira ou quarta carteira no canto da parede e o professor fica “lá longe” falando. Quando estamos fazendo a transcrição de áudio de gravações, muitas vezes a fala dos alunos é alta enquanto a do professor é mais baixa, bem mais baixa. O brilho e a nitidez do som são radicalmente diferentes.
Para salas amplas – sala de aula é ampla
O gravador de voz deve ser o aparelho preferencial para gravação em salas mais amplas (salas de aula ou sala de reunião que comporte mais de 10 pessoas), atende os dois ambientes. Já o celular deve ser reservado para ambientes menores, mais íntimos.
Outro dia recebemos um áudio em que o cliente declarou que havia feito uma gravação oculta e deixou o celular escondido. Dava para ouvir os latidos do au-au, mas o resto eram as conversas bem ao fundo. Impossível transcrever um áudio ruim desses, gravados por aparelho inapropriado.
Para salas pequenas – escritório
O som do gravador e do celular se igualam em qualidade. Portanto, ambos servem e normalmente saem boas. Aqueles gravadores antigos, tipo caneta-espião antigos, já não apresentam resultado tão bom. Normalmente esses gravam em formato .ogg. Como tem espaço de memória pequeno, a compressão do som faz perder muito da nitidez do som.
Formatos de som na transcrição de áudio
A gravação de celular tem vindo como .m4a que traz uma nitidez impressionante. Já o gravador de voz normalmente tem o formato .mp3, um pouco inferior mas com maior “ganho” na qualidade (gain). Já o WhatsApp na hora do envio, reduz a qualidade por necessitar de maior compressão e envia o áudio em formato .ogg.
Todos esses formatos são tranquilamente convertidos e reconhecidos pelos softwares de transcrição de áudio como Wave Pad e Express Scribe (versões pagas). O Format Factory (versão gratuita) serve para a maior parte do trabalho duro.
Conclusão
Carne e unha, gravador de som e transcrição de áudio andam de braços dados e passos sincronizados e o transcritor agradece quando o som vem em boa qualidade. Fica a dica, se você vai gravar uma aula pois isso faz parte do seu trabalho de mestrado ou doutorado, peça licença ao professor e deixe o gravador lá na frente. Use gravador, não celular. O celular não capta bem a turma do fundão quando eles opinam.