Dr. Ribas Paiva entrevistado por Três Neurônios: Favelas
Dr. Ribas Paiva entrevistado por Três Neurônios: Favelas
Esta entrevista faz parte da campanha de um pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, pelo PTC, Doutor Ribas Paiva. A transcrição de áudio pode ajudar na campanha eleitoral de um candidato, para documentar o que foi falado em uma entrevista e identificar pontos que possam ser fortalecidos. As entrevistas de pré-candidatos ou potenciais candidatos têm a vantagem de submeter as personalidades públicas a uma autocrítica e também à crítica de seus amigos e conhecidos que podem ajudá-los a construir novas ideias. Mas a documentação também pode ser importante para evitar que maus concorrentes se apropriem de trechos comprometedores, usando certas palavras fora de contexto.
Nesse sentido, uma transcrição de áudio integralmente realizada, com pequenas edições que mantenham o conteúdo integral da entrevista pode ser uma arma defensiva na guerra de narrativas e consolidar posição no campo político ideológico.
Esta transcrição tem por finalidade mostrar aos candidatos como a transcrição de áudio pode ser uma ferramenta útil para a estruturação de um blog. Uma entrevista de 38,5 minutos resultou em mais de 5350 palavras.
Mas, uma campanha política não se inicia às vésperas da eleição, considero que é um trabalho de maratona que dura 4 anos, ou mais. Manter um blog permanente que vá mostrando a evolução das ideias causará reflexões e produzirá ideias interessantes no decorrer da longa marcha a caminho da prova.
Ao contrário do vestibular, eleição não tem todo ano, acontece de 2 em 2 anos, sejam no âmbito municipal intercalado com os âmbitos estadual e federal.
O investimento é pequeno, relativamente pequeno, e duradouro. As palavras ditas voam como o vento, as palavras registradas por escrito são rápidas de se recuperar, estudar, compilar e reorganizar ideias, que às vezes passam desapercebidas, mas que podem ser aprofundadas.
E acredito que para isso, transcrever entrevistas ao vivo produz benefícios aos candidatos, que podem adotar um escritório de assessoria em transcrição de áudio, com trabalhos semanais.
Em um ano, com um pequeno investimento, você terá 52 textos com 5300 palavras cada, o que totalizarão 278 mil palavras. A cada dois meses é possível publicar um livro! Você terá em 4 anos uma biblioteca respeitável com 20 livros de 200 páginas mostrando suas ideias registradas, detalhadamente. Daí, é possível extrair um Plano de Governo para a campanha, com tudo referenciado.
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Leia agora a transcrição de áudio abaixo e confira o resultado.
→ link parao vídeo da transcrição (deixe o vídeo tocando e leia a transcrição)
(início da transcrição) [00:00:00]
(…) (corte do transcritor) [00:01:25]
Entrevistador 1: Doutor Ribas, para começar nosso programa de hoje, ninguém perguntou nem para o senhor, nem para mim e nem para o Pedrinho, o que é que deveria fazer com isso, porque é um lugar bonito, o Vale do Anhangabaú. O Anhangabaú, o senhor sabe que em tupi significa rio das almas perdidas, dos demônios, alguma coisa assim.
Dr. Ribas Paiva: Anhangá é demônio.
Entrevistador 1: É, anhangá é demônio e baú é o rio, né, riacho, córrego. Essa imagem que nós estamos vendo aqui atrás, a gente pode passar outra imagem que é essa aí. E eu olho para isso, eu acho bonito. O que é que o senhor acha? [00:02:05]
Dr. Ribas Paiva: Eu acho que está bonitinho, sim.
Entrevistador 1: Está bonitinho, né?
A problemática arquitetônica do Vale do Anhangabaú
Dr. Ribas Paiva: Mas eu sou um conservador, eu gostaria que o Anhangabaú assumisse feições mais tradicionais. De toda forma isso está melhor do que talvez esteja.
Entrevistador 1: Tá. Então, então vamos ver o que é que o nosso atual prefeito pensa do Vale do Anhangabaú. Eu quero fazer uma consideração antes de o senhor falar qualquer coisa. Eu estudei arquitetura, e a arquitetura nazista, ela tinha esse aspecto. A arquitetura comunista também tinha esse aspecto, ou seja, não leva em consideração o ser humano. O ser humano, nesse lugar, fica perdido, ele é uma coisa ínfima num lugar horroroso. Queria que o senhor comentasse, porque foi gasto nisso aí. Era para ser gasto, estavam programados R$ 80 milhões, e ultrapassaram em R$ 17 milhões o preço da obra. E isso acredito eu – e eu queria que o senhor discorresse isso – podia ser usado de melhor maneira, esse dinheiro, que atendesse melhor a população de São Paulo. [00:03:11]
A desertificação de tradições brasileiras: a tragédia pós-1985
Dr. Ribas Paiva: Essa gente que assumiu o poder a partir de 1985 no Brasil, tem destruído todas as tradições. O objetivo deles é eliminar qualquer marco de referência para a população. Então para eles, o ser humano é apenas gado a ser manobrado. E eles transformam uma paisagem bucólica, como aquela que você nos exibiu, nesse deserto de pedras. Quer dizer, isso aí é inominável! É isso que eles querem. É um cemitério das almas.
Entrevistador 1: Doutor Ribas, isso lembra o nome Anhangabaú.
Dr. Ribas Paiva: É o inferno. Cemitério das almas.
Entrevistador 1: Mas parece, ele tem uma explicação, isso aí ele vai transformar numa Casbá, ele disse que vai arrendar espaços aí para colocar barraquinhas, para vender coisas. Então, isso aí vá ificar como a 25 de Março, sabe?
A camedromolização do Vale do Anhangabaú e a desvalorização do espaço público arquitetônico
Dr. Ribas Paiva: Um mercado persa. Ah, ele quer é transformar a cidade num inferno. Então, ele acabou com o jardim, que era até bonito, e transformou num deserto. Quer dizer, não é isso que São Paulo quer, não é esse homem que São Paulo quer para prefeito, certamente.
Entrevistador 1: Ele está concorrendo à reeleição. [00:04:35]
Dr. Ribas Paiva: Olha, que nos desculpem, mas realmente eu sou nascido nessa cidade. Eu quero o melhor para São Paulo, eu não quero isso aí que estão fazendo. Essa gente, eu não sei se podemos também de chamar de gente, porque quem despreza as suas tradições e o ser humano, não pode ser chamado de gente. Esses elementos transformaram o Brasil numa terra inóspita! É isso que nós estamos vendo, um deserto de pedra no Anhangabaú. Quer dizer, São Paulo é uma cidade bonita, de tradições! Como é que esse homem fez isso? Não tem coração.!
Entrevistador 1: Falando em cidade bonita, eu queria pensar que esse dinheiro… [00:05:21]
Dr. Ribas Paiva: Eu nem sei, desculpa, eu nem sei se ele (refere-se a Bruno Covas, atual prefeito de São Paulo) nasceu em São Paulo. Eu não sei se ele é daqui, eu acho que ele é de outra cidade.
Entrevistador 1: Acho que de Santos, não sei. (Bruno Covas nasceu em Santos em 1980) [00:05:25]
Dr. Ribas Paiva: Ah, Santos também é uma bela cidade, que estão acabando com Santos. E aqui não é diferente.
Entrevistador 1: Eu não sei se é de Santos, o Mário Covas (ex-governador de São Paulo) era de Santos, acredito eu. Bom, na verdade, Doutor Ribas, esse dinheiro todo, nós temos favelas, que é uma coisa que eu queria conversar com o senhor. Nós temos favelas ao redor de São Paulo. Vamos ver uma favela, por exemplo, isso aí, Paraisópolis. É uma cidade! É uma cidade. Heliópolis tem 1 milhão de metros quadrados, Heliópolis! Essa é Paraisópolis. O que é que pode se fazer com isso? Olha só essa vista aérea! [00:05:25]
São Paulo tem mais de 2 mil favelas, as maiores são Paraisópolis e Heliópolils
Dr. Ribas Paiva: Essa aí deve ser Heliópolis. A diferença qual é? É que Heliópolis é mais espalhada.
Entrevistador 1: Ela é plana. [00:06:12]
Dr. Ribas Paiva: E mais espalhada. E a Paraisópolis, ela é mais condensada, ela é mais… adensada.
Entrevistador 1: E aí, tem aquele prédio especial lá do Morumbi. O senhor tem, eu sei que o senhor tem estudos. Primeiro eu queria fazer uma conversei. Os comunistas chamam, resolveram com essa nova linguagem chamar isso de comunidade. É uma maneira bonitinha de falar favela. Isso aí não é comunidade nem aqui, nem na China, isso aí é favela, nada mais do que favela. O que é que se pode fazer com isso? [00:06:53]
A expansão das de favelas nas grandes cidades brasileiras se intensificou a partir da metade do século XX e o isolamento da população em guetos
Dr. Ribas Paiva: Veja, durante algum tempo, o Brasil tinha favela só no Rio de Janeiro, que eram os veteranos da Guerra do Paraguai (1864-1870) que vieram para o Rio. Como não tinham aonde morar, ficaram em barracos nos morros do Rio de Janeiro. Até os anos 1940-1950, o Rio era o lugar das favelas. Até nos filmes da Atlântida antiga, nós víamos a favor aqui. Tem até sambas bonitos, “Lata d’água na Cabeça“ e tal, era até romântico. Mas, isso veio, se espalhou por todo o Brasil por falta de planejamento. Você vai construir um prédio, você tem que fazer o alicerce. Se você vai planejar uma cidade, tem que ter arruamentos, praças, por que? Porque você não pode inibir o trânsito das pessoas. Você veja nessas imagens da favela… essa aí é Paraisópolis? É aquele que tem no Morro do Morumbi? Ela não tem ruas, não tem praças, ou seja, eles não querem que a população se relacione, se entretenha, porque isso, a favor é um gueto. O que é que é um gueto? É um local feio de prisão, não é moradia.
Entrevistador 1: O senhor me permite? Doutor Ribas, tem uma coisa por trás disso aqui, que é maléfica, que é o seguinte. O senhor disse, “Isso é Paraisópolis ou Heliópolis?”. Ou seja, não dá para saber porque não tem identidade. Eles tiram a identidade, o morador aí não é ninguém.
Dr. Ribas Paiva: Exatamente.
Entrevistador 1: Não existe identidade.
Dr. Ribas Paiva: É um gueto.
Entrevistador 1: É um gueto.
Guetos são prisões que têm sua arquitetura que inibe a convivência das pessoas: formação de currais eleitorais
Dr. Ribas Paiva: É uma prisão a ceu aberto. Uma cidade como São Paulo que é a 5ª mais rica do mundo, não pode ser dividida em duas cidades, uma cidade legal e a cidade sem documentos, sem endereço, com coleta de lixo precária. Não basta ligar água e esgoto, isso é importante, traz saúde. Mas, nós temos que ter urbanidade em toda São Paulo. Não é só a classe média e classe alta que tem que ter direito a andar nas ruas do seu bairro, a ter praças e ter locais de conveniência. Uma favela, ela evita… a arquitetura de favela é proposital, para evitar locais de convivência. Isso aí é uma forma de você dominar a população mais pobre. Isso aí é como se fosse um curral eleitoral. É isso que eles quiseram formar, um curral eleitoral.
Entrevistador 1: Eles trocam em benefício, um pequeno benefício pele voto. [00:10:05]
Currais eleitora: a arquitetura social da esmola política em regime de confinamento de gado
Dr. Ribas Paiva: É. Ó, a questão é o seguinte. Sempre houve isso que o senhor falou, que é a ambição pelo poder. Então, eles dão um benefício momentâneo, que é ligar, por exemplo, água e esgoto, antes de fazer uma rua, e deixa a pessoa num curral, amontoada. É feito um confinamento de gado! Isso é um confinamento! Eu não posso admitir que o povo de São Paulo fique confinado.
Entrevistador 1: E viva nessas condições. [00:10:39]
Dr. Ribas Paiva: As condições são absurdas! Mas o confinamento, ele não confina só o corpo, confina o espírito.
Entrevistador 1: Exatamente! [00:10:49]
Propostas para desfavelização e estímulo à urbanização humanizante
Dr. Ribas Paiva: Pessoas são tangidas como se fossem animais. E isso na minha cidade não admito. Então, é por isso que nós queremos transformar as cidades em bairros, como? Com arruamento, praças, avenidas, creches que funcionem das 06:00 às 20:00 da noite, que o pai ou a mãe que saem para o trabalho deixem os seus filhos em segurança, numa creche, a criança alimentada durante o dia, toma um banho, janta. E à noite o pai volta do serviço e pega o seu filho em condições de dormir. E tem que funcionar a creche de segunda a sábado, porque muita gente trabalha sábado. É inadmissível que você tenha uma creche no horário das 07:00 às 16:00 da tarde e de segunda a sexta. Isso é factível! Não aumenta a despesa de forma substancial! E você cumpre a finalidade da creche, que é cuidar da infância. E outra coisa, a creche vai até os 5 anos. O curso fundamental começa aos 6 anos. Dos 5 aos 6 anos, a criança fica aonde? Fica na casa do deputado? Do vereador, do prefeito? É outra… falta de planejamento, é uma coisa muito simples. A creche tem que… eles falam que é a pré-escola, mas a pré-escola em muitos lugares não existe. Então, nos lugares onde você não tem a pré-escola, você tem que ter a creche. E a creche tem que ser do início da infância até os 6 anos, em que é a época que a criança começa o primário, que é o fundamental. Não é verdade? E o fundamental, como é que tem que ser? Você tem o período da manhã, o período da tarde. O período da manhã, o aluno entra de manhã, toma o café da manhã, tem as aulas. Almoça, depois do almoço, ele usa as quadras da escola para fazer esporte. E a turma da tarde faz esporte de manhã. Então, eles têm um período integral, sem maiores investimentos da municipalidade, que há necessidade de fazer esporte, que é saúde. E outra coisa, a criança tem onde ficar. Em vez de ficar brincando na rua, tem que fazer esporte na escola, na sua escola.
Entrevistador 1: Isso vai diminuir a criminalidade, com certeza. [00:13:34]
A proteção da infância inclui políticas para as creches
Dr. Ribas Paiva: Não é criminalidade, isso aí protege a infância. Nos anos 1970, eu passava, eu era operador de Bolsa em 1971, eu passava da Praça da Sé, yy e via aquelas crianças abandonadas, correndo, gritando, pulando naquelas lagoas que o Setúbal fez lá na Praça da Sé e eu pensava comigo: “Um dia essas crianças vão se voltar contra a Sociedade que as ignorou na infância”. E foi o que aconteceu. Veja, eram governos militares, mas eles não tiveram a acuidade de cuidar dessa infância abandonada. E aí, dito e feito, a criminalidade dos anos 1970 para cá só fez aumentar pelo abandono da infância. E você tem aí duas coisas: o abandono das crianças e o abandono dos adultos.
Entrevistador 2: É verdade. [00:14:36]
O adulto desassistido abandona a família: 25 a 30 mil moradores de rua
Dr. Ribas Paiva: E o adulto desempregado tem uma renda mínima, ele é abandonado, muitas vezes ele abandona a família, porque ele fica…
Entrevistador 1: E perde a autoridade, agora ele mora na rua, ele não volta para casa. Ele tem vergonha da família. [00:14:50]
Dr. Ribas Paiva: Exatamente. Nós temos 25 mil moradores de rua, ou mais até, depois de desse covid, deve ter mais morador de rua em São Paulo. Como é que você pode viver numa cidade que tem 25 mil ou 30 mil moradores de rua sem assistência médica, sem saúde, sem o mínimo que uma pessoa pode precisar para viver? Então, é pior do que a favor, é o sujeito que vive na rua. A partir dos anos 1940, São Paulo ainda não tinha um processo de favelização. Então, você tinha uns cortiços na região central, que eram melhores do que favela porque cortiço tem o banheiro e você tem água e esgoto e tal. Então, não era o ideal, mas era… o sujeito saía do cortiço, estava na rua, quer dizer, tinha rua, praça, ele tinha onde ficar.
A falta de locais adequados de convivência nas proximidades induz a população a ficar apenas na frente da Tv
Dr. Ribas Paiva: Eu te pergunto: durante o dia, num domingo, a população de Paraisópolis, ou de qualquer outra favela, de Heliópolis, onde é que eles têm para ficar? Vão ficar nas suas casas empilhadas umas em cima das outras, assistindo televisão? Quer dizer, o sujeito não tem um local para ele passear no seu bairro! Isso é a maior injustiça! Isso é a maior injustiça, que não só São Paulo, mas que as grandes cidades brasileiras fizeram para os menos favorecidos. Isso é a pior coisa que pode existir, que você não tem o prazer de voltar para casa. Você não tem para onde voltar. Você acaba o seu dia de trabalho, você vai voltar para onde? Vai voltar para um lugar que é desagradável, apertado, insalubre…
Entrevistador 1: Inseguro. [00:16:46]
Dr. Ribas Paiva: Não, inseguro não, que a favela, veja, é interessante, isso. Como é uma zona liberada do crime, a favela tem a segurança para os moradores.
Entrevistador 1: Mas é a segurança do crime. Você é escravo do crime! [00:16:59]
A questão da segurança pública nas favelas e o surgimento de um Estado dentro do Estado
Dr. Ribas Paiva: Não, não é a segurança. Veja, aí que está. Você é escravo de alguma coisa, do Estado e tal. Você tem que lutar contra a escravidão. Então, veja, a favela é um Estado dentro do Estado, que é uma zona liberada. Isso leva à relativização do poder do Estado, que é a ruptura das instituições.
Entrevistador 2: É isso aí.
Entrevistador 1: Fantástico! É isso mesmo. [00:17:26]
Dr. Ribas Paiva: Então, nós não podemos ter zonas liberadas.
Entrevistador 1: Mas isso é direito para o governo fazer o que quiser. [00:17:27]
Dr. Ribas Paiva: Não, o governo usa esse curral, porque é um curral! Infelizmente, eles tratam pessoas como animais, é um curral que eles usam ao bel prazer nos períodos eleitorais. Depois faz uma gracinha, liga uma água. Agora, eu te pergunto: com esse adensamento, é possível um isolamento num caso de pandemia como nós tivemos? Não.
Entrevistador 1: Não. É só olhar para isso, né?
Entrevistador 2: É.
Entrevistador 1: É só olhar, cara, que alguém acredita? [00:17:58]
A maior vítima de uma pandemia é a população que vive em favelas
Dr. Ribas Paiva: O gozado é que eles falam: “Morreram tantas pessoas”, mas não falam de onde.
Entrevistador 1: Olha aí, ó.
Entrevistador 2: Claro.
Entrevistador 1: Isso está pintado lá em Paraisópolis, quantos mais precisam morrer até que se tome alguma providência e etc. e tal? Isso aqui é um recado. [00:18:13]
Sem ruas e praças adequadas, a infraestrutura urbanística se torna impossível
Dr. Ribas Paiva: É impossível infraestrutura num lugar em que você não tem arruamento, praças! Isso é impossível! Isso é, favela é um curral infelizmente. E eu não posso conviver com isso, que você não pode ter duas cidades.
Entrevistador 1: E aqui é o contrário, não são duas, porque o número de favelas de São Paulo, eu fui pesquisar na internet, eu resolvi não contar porque me encheu o saco! [00:18:45]
Dr. Ribas Paiva: São 2 mil.
Entrevistador 1: São 2 mil, né? Então, não dá para contar. São 2 mil favelas! (riso) Pedrinho, o que é que você acha disso? 2 mil favelas dentro da maior cidade do Hemisfério Sul do planeta?
A precarização da infraestrutura existente com a ocupação ilegal de terras urbanas: a usina de Henry Borden
Entrevistador 2: É a maior e mais rica. O desmando é de tal ordem, que outro dia lembraram no programa muito bem, que nós temos uma obra de engenharia magnífica, que é a usina Henry Borden que era alimentada pelas águas da represa Billings, uma obra espetacular, escavada na rocha, com uma queda natural de 700 e tantos metros, que poderia gerar, como gerou no passado, uma energia abundante e barata. Por isso que São Paulo se industrializou, porque tinha energia. Agora está parada lá, porque poluíram de tal forma a Billings, a Guarapiranga também, mas que lá o lixo impede que a água seja aproveitada pela turbina! Tá certo? Então o que é que acontece? A favelização, que foi incentivada em governos passados de ocupação das margens das represas, reservou numa reserva de segurança. Se cai a energia de Itaipu, a Henry Borden daria conta de tocar as coisas essenciais em São Paulo, que é hospitais, escolas, etc. E agora não, nós estamos à mercê da vontade de Deus, porque se tiver um terrorista que derrube uma torre de Itaipu, nós vamos ter um colapso da 5ª maior cidade do mundo, só isso! [00:20:28]
O carrasco do meio ambiente na cidade de São Paulo se chama Jilmar Tatto, também candidato à Prefeitura
Dr. Ribas Paiva: Olha, veja, nós estamos aqui falando de um problema gravíssimo, que é um crime ambiental maior do Brasil, e não estamos dando nome aos bois. Quem poluiu? Quem é o carrasco do meio ambiente de São Paulo? É o homem que tem coragem de se lançar candidato a prefeito, que é o Jilmar Tatto! Está lá, tem uma manchete num jornal, ou numa revista, que diz o seguinte: “Jilmar Tatto: carrasco do meio ambiente de São Paulo”. Por que? O Jilmar Tatto, para sair da miséria, que ele vivia na miséria, ele e a família dele, viviam num barraco, aí eles se envolveram com as comunidades de base, eclesiais de base. E ficaram ricos, hoje eles moram numa mansão, na Capela do Socorro. Moram numa mansão, não. É uma chácara com cinco casas que chama Tattolândia. Eles são os carrascos do meio ambiente em São Paulo. E o homem ainda quer ser candidato a prefeito. Ele não tem a menor chance, mas eu quero dar nome aos bois, nós não podemos falar abstratamente de problemas de São Paulo que não foram… que foram provocados por geração espontânea, não senhor. Tem culpados! Esse Partido dos Trabalhadores, foi a desgraça de São Paulo, por que?
Entrevistador 2: É. (suspiro) [00:22:07]
A ocupação de muitas áreas de proteção permanente foram encorajadas na gestão Erundina
Dr. Ribas Paiva: Tudo isso de ruim que nós estamos vendo, começou com Dona Erundina (Prefeita 1998-2002) em São Paulo! Dona Erundina é a mãe dessa informalidade residencial em São Paulo.
Entrevistador 2: Exatamente. [00:22:21]
Dr. Ribas Paiva: Ela incentivou isso! Trouxe gente de fora! Nos anos 1970 eu pleiteava que a Prefeitura tivesse, a Prefeitura de São Paulo, tivesse escritórios no Nordeste, que eram as fontes de migração, para orientar a migração, se fosse o caso, até sustentar o pessoal lá, para não vir sofrer aqui. Mas nunca ninguém deu atenção a esse pedido. Eu fui ao CREA na época, nos anos 1970, foi em 1970… nos anos 1980 eu fui ao CREA dizendo o seguinte: “Olha, não adianta você construir casa pra pobre, porque você não pode construir casa para todos. Você tem que fazer bairros, você tem que levar infraestrutura, apoiar o mutirão de construção tecnicamente, com planejamento, para que as pessoas tenham onde morar realmente. Mas não, o CREA queria arranjar emprego para engenheiro. Então, eles verticalizaram favela numa época que não era necessário. Talvez hoje seja necessário. Na época, anos 1970-1980, não era necessário a verticalização, mas a preocupação do conselho profissional era arranjar emprego para os profissionais da área!
Entrevistador 1: É sempre assim. Ou seja, eles veem o problema pessoal. [00:23:45]
Dr. Ribas Paiva: É pessoal, é.
Entrevistador 1:
E eu queria levantar uma coisa, para quem está nos assistindo, que é muito importante,
o Doutor Ribas não falou até por educação. É o seguinte: de todos os candidatos,
pré-candidatos que a gente sabe que são pré-candidatos nesse momento, que são 14
incluindo o Doutor Ribas, 13 são de Esquerda, 13 comungam com o comunismo,
com a China, etc. Então nada vai mudar. E eu queria levantar esse aspecto
porque é o seguinte: se a gente não votar direito em novembro, vamos todos rezar
na capelinha do Xi
Jiping lá, porque não tem jeito, não vai ter jeito. Tudo isso
que ele falou aqui foi causado pela Esquerda. E o fundador dessa Esquerda toda,
que a gente esquece de falar sempre, é Fernando
Henrique
Cardoso (Presidente do Brasil 1995-2003), que é o pai do PT.
[00:24:42]
Dr. Ribas Paiva: O pai do PT!
Entrevistador 1: O pai do PT, e o pai da canalhice nesse país, esse é o mal maior.
Entrevistador 2: É o traidor do Brasil! Traidor da Pátria, né?
Entrevistador 1: É, porque é o seguinte. O pessoal que tem nos assistindo, às vezes vai pensar, vai dizer: “Ah, mas ele é PSDB, tucano, etc.”. Então, não tem isso, gente. Olha, tem que deixar claro! [00:25:01]
Dr. Ribas Paiva: Ele é comunista para os outros. Para ele, ele é capitalista.
FHC e Lula são aliados, FHC é o pai do PT
Entrevistador 1: PT e PSDB são a mesma coisa! Eles fazem um jogo de cena, que um parece que está contra o outro, mas, eu me lembro, eu gostaria de contar isso, para a gente entrar num outro assunto. Eu votei duas vezes no FHC. Um dia eu saí de casa, morava na Peixoto Gomide, tomei a Paulista, e onde era o Citibank, hoje é o McDonald’s, naquele tempo podia ter outdoor na rua, e tinha um outdoor que eu vi e fiquei chocado! Está o Fernando Henrique apoiando a candidatura do Lula a presidente. Eu feira isso “Por que isso?”, pô! Foi aí que eu abri os olhos! Digo “Porra! É tudo a mesma coisa”. Depois eu aprendi muito mais, a gente eu acho que viver é aprender, Doutor Ribas. Queria falar de uma coisa. [00:25:51]
Doutor Ribas é o único candidato da Direita em São Paulo, 13 adversários representam a Esquerda
Dr. Ribas Paiva: Antes disso, queria passar uma mensagem importante. Você disse que são 13 candidatos da Esquerda, eu acho que é perto disso, todos são da Esquerda, os que a imprensa divulgou são da Esquerda. O único candidato conservador de Direita, sou eu! Porque eu sei que o comunismo é a tragédia do século XX. 100 milhões de pessoas foram massacradas pelo comunista no mundo inteiro, isso por baixo! É por isso que eu aceitei o convite para disputar o cargo de prefeito de São Paulo, com o apoio do Presidente Bolsonaro. Eu tenho a honra de ter a minha candidatura pelo Presidente Bolsonaro.
Entrevistador 1: É, eu não quis falar isso, o senhor me desculpa, porque isso é uma coisa de foro íntimo, e eu não quis falar. [00:26:43]
Dr. Ribas Paiva: Mas eu posso falar porque não é foro íntimo. É um fato.
Entrevistador 2: É um fato, exatamente.
Entrevistador 1: É um fato, só que eu gostaria… [00:26:49]
Dr. Ribas Paiva: Agora, é por isso que a imprensa e os institutos de pesquisa…
Entrevistador 1: Ignoram. [00:26:58]
Dr. Ribas Paiva: …não… estão com a conspiração do silêncio, não me elencaram como candidato…
Entrevistador 2: Como pré-candidato. É.
Dr. Ribas Paiva: …porque eu o único contra todos!
Entrevistador 1: É o pré-candidato.
Entrevistador 2: É, pré-candidato. [00:27:08]
Dr. Ribas Paiva: Eu sou o candidato que quer devolver São Paulo para o povo! Candidato, não. Pré-candidato.
Entrevistador 2: Pré-candidato. [00:27:14]
Doutor Ribas é o único que conta com o apoio do Presidente Bolsonaro em São Paulo
Dr. Ribas Paiva: Se o meu nome for homologado na convenção do partido, eu terei a honra de disputar a eleição para prefeito de São Paulo contra todos os candidatos que arruinaram São Paulo até hoje.
Entrevistador 1: Me perdoem que eu não falei do Presidente Bolsonaro, porque isso é uma coisa que eu queria que o Doutor Ribas falasse. Agora que vocês todos sabem, vocês sabem que a continuação do que nós estamos vendo aí para ajeitar o país, passa por São Paulo. Se São Paulo cair na mão da Esquerda, bau-bau, vocês podem carimbar passaporte, quem tiver essa oportunidade, dinheiro para sair do país, pode ir embora, porque daí, ferrou. Doutor Ribas, eu queria mudar um pouco de assunto, porque eu sei que é sobre esporte. A Portuguesa está fazendo 100 anos. [00:28:09]
A crise dos espaços públicos de convivência em São Paulo: o confisco tributário como estratégia comunista para destruir o Brasil
Dr. Ribas Paiva: Exatamente. E eu quero parabenizar o Doutor Antonio Castanheira, que foi eleito agora presidente da Associação Portuguesa Desportos, e como os outros, ele tem uma missão muito difícil pela frente, porque a Portuguesa está com as suas finanças arruinadas, por que? A comunidade portuguesa é uma comunidade operosa, de empresários responsáveis que secularmente ajudam São Paulo.
Entrevistador 2: É verdade. [00:28:39]
Dr. Ribas Paiva: Por que a portuguesa está com finanças difíceis? Está sem fluxo de caixa, com dívidas? Por que é que não só a Portuguesa, mas outros clubes importantes de São Paulo estão falidos? Porque esses comunistas, que tomaram o poder no Brasil, a partir de 1985, a partir da suposta abertura política que foi um fechamento para o comunismo, que nós vivíamos em democracia nos governos militares, em paz, sem mortandade como hoje, e estamos na ditadura do proletariado. E essa ditadura do proletariado, capitaneada pelo Seu Fernando Henrique, pelo Seu Serra, pelo Seu Alckmin e por tantos outros, alguns até na cadeia, ela tem por objetivo comunizar a América Latina. Agora, como é que você comuniza a América Latina? Você destroça o Brasil! É isso que eles fizeram.
A destruição do coração da América Latina através da destruição de seus espaços de convivência
Dr. Ribas Paiva: Eles promoveram o confisco tributário no Brasil inteiro, principalmente em São Paulo, que é o coração da América Latina. E começaram pelos locais de convivência. Você veja, a Portuguesa, de uma comunidade super operosa de São Paulo, o Esporte Clube Tietê, que é tradicional de São Paulo, eu quando jovem ia lá nas festas do clube.
Entrevistador 1: Tinha Regatas. [00:30:17]
Dr. Ribas Paiva: Clube de Regatas Tietê, acabaram com o rio poluindo propositalmente. E agora o clube está lá jogado, acabaram com um clube tradicional que produziu a Maria Esther Bueno, a rainha de Wimbledon, que foi campeã de Wimbledon seis vezes. Wimbledon se curvou para o Brasil seis vezes, graças ao Esporte Clube Tietê e ao talento da Maria Esther Bueno. Outro clube de São Paulo, que é o Jóquei Clube, não existe cidade rica como São Paulo no mundo inteiro, que não tem o seu Jóquei Clube. O Jóquei Clube está com uma dívida impagável de R$ 500 milhões de impostos, por que? Confisco tributário. Eles não querem que o povo tenha centros de convivência. Eles querem o povo na rua, na Paulista, na praça, São Paulo tem 100 parques abandonados! Tem vários clubes municipais abandonados, por que? Porque eles não querem o povo o povo reunido em centros de convivência, eles querem o povo feito manada nas ruas, ou confinado nas favelas. Esta gente é a perdição do Brasil e da Humanidade! E todos os candidatos que se opões à minha candidatura, são de centro-esquerda ou de Esquerda. O único candidato conservador de Direita, com o apoio do Presidente Bolsonaro, sou eu.
Entrevistador 2: É isso aí.
Entrevistador 1: Muito bem. Com isso, Doutor Ribas, a gente está chegando ao fim do programa. Mas eu queria só levantar uma coisa, o senhor falou agora e eu quero reforçar. Por exemplo, as coisas, está cheio de praça, tem o Ibirapuera, tem um monte de coisa, eles fecham a Paulista, que é a artéria principal de São Paulo. E todos os hospitais mais importantes da cidade ao seu redor. Se você tem um ataque cardíaco, ou um AVC ou alguma coisa, e tem que chegar no hospital, não pode no domingo passar pela Paulista porque estão lá, a Esquerda resolveu que em vez de o pessoal ir para o parque, ia passear na Paulista. Então é isso! Contra tudo isso, para isso estamos eu e o Pedrinho aqui, os Três Neurônios, trazendo para vocês – olha, juro por Deus – é uma felicidade a gente saber que existe uma solução, existe!
Entrevistador 2: E uma reação, né? Que até agora não tinha reação contra esse estado de coisa.
Entrevistador 1: Não! Deixa passar! Deixa passar. Nós estamos vendo o Doutor Ribas, isso aqui, sabe o que é que eu lembro? Desculpa, eu vou me tergiversar um pouquinho. Isso me lembra os 300 de Esparta, que a gente até falou num outro programa.
Entrevistador 2: Exatamente! É isso aí!
Entrevistador 1: Os 300 de Esparta foram ali para segurar a peteca! Só tinham 300, mas seguraram! Seguraram! Então, aqui nós temos agora uma solução, o nosso – como era o nome do general de Esparta?
Entrevistador 2: O Leônidas. (acha graça)
Entrevistador 1: O Leônidas. Nós temos o nosso Leônidas aqui lutando, porque a luta, vocês vão… não é fácil. O Doutor Ribas sabe que não é fácil, nós sabemos que não é fácil.
Entrevistador 2: Exatamente.
Entrevistador 1: Mas a gente precisa de alguém para liderar.
Entrevistador 2: Exatamente.
Entrevistador 1: É ele.
Entrevistador 2: É.
Os inimigos da humanidade e de Deus são os comunistas
Dr. Ribas Paiva: Olha, a vida e eu breve momento. E nós temos que viver bem! Nós temos que cumprir com as nossas obrigações. E nós temos que enfrentar os inimigos da humanidade, que no momento são os comunistas. Antigamente eram os bárbaros. Agora não, agora são os comunistas que são inimigos de Deus e da humanidade.
Entrevistador 2: É verdade.
Entrevistador 1: Foram os nazistas em 1939 que eram os comunistas também. Naquele tempo, o comunismo estava incipiente. Acabou a guerra, eles assumiram o lugar dos nazistas e estão tocando o bonde.
Entrevistador 2: Exatamente. [00:34:09]
Mais de 100 milhões de mortes foram provocadas no Século XX pelos comunistas
Dr. Ribas Paiva: Então veja, por onde essa gente passou, eles levaram a desgraça…
Entrevistador 2: Destruição e desgraça.
Dr. Ribas Paiva: …a destruição e a morte. No Camboja, eles mataram 2/3 da população. O Kmer Vermelho matou 2/3 da população. Na China o gordinho lá, o Mao Tsé Tung matou 60 milhões de pessoas.
Entrevistador 1: No Camboja foi o Pol Pot. [00:34:33]
Dr. Ribas Paiva: Pol Pot, exatamente, que era um professor secundário.
Entrevistador 1: Isso! Era o…
Dr. Ribas Paiva: O Fernando Henrique do Camboja.
Entrevistador 1: Não, não. Era…
Entrevistador 2: O Paulo Freire?
Entrevistador 1: …o Paulo Freire do Camboja, cara!
Entrevistador 2: É. (riso) É. (acha graça)
Entrevistador 1: Se você deixa um Paulo Freire tomar fôlego, vira isso. [00:34:48]
‘Comunistas querem a desgraça da Humanidade, que é obra de Deus’
Dr. Ribas Paiva: Vira isso. Então essa gente (acha graça), olha vocês vão até achar estranho eu falar, mas parece que eles têm parte com o demônio, que eles querem a desgraça da humanidade, que é obra de Deus. Então, eu agradeço muito o convite. E quero vir outras vezes porque vocês me dão oportunidade para falar o que precisa.
Entrevistador 2: Ah, claro.
Entrevistador 1: Nós vamos fazer o seguinte, eu vou até avisar os nossos… o pessoal que nos assiste, que nos acompanha, se Deus quiser e permitir, nós vamos toda semana com o Doutor Ribas para discutir temas atuais, porque é importante que vocês saibam o que nós sabemos.
Entrevistador 1: Exatamente.
Entrevistador 1: Às vezes vocês não sabem, porque claro, como o Doutor Ribas falou, a conspiração do silêncio, amigo, ela está aí para isso.
Entrevistador 2: É, exatamente.
Entrevistador 1: Eles não querem…
Entrevistador 2: Que vocês saibam.
Entrevistador 1: …a grande mídia não quer que vocês saibam. Elas querem que vocês saibam que vocês vão morrer de coronavírus. Eles falam isso todo santo dia. Agora, o Doutor Ribas acabou de falar. A nossa passagem por aqui, por esse lado da realidade, esse lado que você percebe que você está vivo, ela é muito breve. Então vamos fazer o possível para viver o melhor que der, e viver cada dia. E para isso, nós precisamos tomar uma providência. Não vai vir de outro lado, gente! Eu quero dizer para vocês: “não vai vir de outro lado, passa pelas eleições”. Se nós não tivermos um candidato de Direita na Prefeitura de São Paulo nos primeiros 4 anos, é o que eu já falei, pode preparar e ir embora. Quem não tiver passaporte vai para o Uruguai, Paraguai, vai para essas porcaria que estão aqui do lado, que são tudo Foro de São Paulo. Então, é isso, e tenho dito. Doutor Ribas, vamos nos despedir. [00:36:32]
Entrevistador 2: Muito obrigado.
A grande mídia não dá oportunidade de manifestação de candidatos da Direita e h0á ausência de debate de ideias não esquerdistas, o que limita as escolhas do eleitor
Dr. Ribas Paiva: Agradecer. Veja, oportunidade… essa oportunidade que eu tenho de expor as ideias, é fundamental! Isso é uma espécie de um desabafo, né? Não é verdade?
Entrevistador 2: Claro, é um desabafo.
Dr. Ribas Paiva: Não é verdade? Porque você fala!
Entrevistador 1: (riso) É verdade. É a maneira de a gente dizer o que tem que ser dito.
Entrevistador 2: É. E essa campanha, é curiosíssima, que nós vamos só ter dois meses depois das convenções até as eleições. Então nós temos que usar a internet, que é o meio moderno, que a pandemia nos ensinou a usar! E ofereça aos familiares e os negócios. [00:37:14]
Dr. Ribas Paiva: A dificuldade de toda a campanha política é o debate de ideias. Porque o formato da política partidária e da política eleitoral é para evitar que as ideias sejam debatidas. E isso milita contra a liberdade de escolha do eleitor, porque ele não sabe quem são os candidatos, o que cada um pensa. Quer dizer, não há um debate de ideias que agora está sendo propiciado.
Entrevistador 2: Exatamente.
Entrevistador 1: Pela internet.
Dr. Ribas Paiva: Pela internet.
Entrevistador 2: É isso aí.
Entrevistador 1: Senhoras, senhores, muito obrigado. Olha, vou pedir a todos vocês. Se vocês concordam com as nossas ideias, compartilhe! Nós precisamos criar um grande movimento.
Entrevistador 2: É, e rapidamente!
Entrevistador 1: E rápido!
Entrevistador 2: Exatamente.
Entrevistador 1: Então, compartilhe, se inscrevam no canal, o canal Doutor Ribas Paiva, Doutor Antonio José Ribas Paiva, tem um canal dele, tem o nosso canal, dos Três Neurônios, tá? E estando YouTube, é só buscar Três Neurônios. Também inscrevam-se. E na semana próxima, vamos estar aqui de novo para debater os problemas da cidade e as possíveis soluções.
(…)
(fim da transcrição) [00:38:32]