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Coronavírus: resumo da trilogia de Átila Iamarino

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Resumo Lives Coronavírus de Átila Iamarino – 18/03 – 20/03 – 22/03

Resumo Lives Coronavírus de Átila Iamarino – 18/03 – 20/03 – 22/03

Apresentamos a transcrição da trilogia de lives de Átila Iamarino que mexeu com nossa cabeça. Você pode assistir aos três vídeos na íntegra, ao final da postagem, ou ler as transcrições realizadas pela nossa equipe nos links abaixo:

Dia 18:Transcrição da Live Coronavírus de 18/03/2020

Dia 20:Transcrição da live coronavírus dia 20/03/2020

Dia 22:Transcrição da live coronavírus dia 22/03/2020

RESUMO DAS LIVES

Segue o resumo das três lives e a conclusão baseada no que transcrevemos e resumimos. Concentramos aqui somente o que consideramos essencial para a compreensão do assunto rapidamente.

Vamos ao resumo delas. Nessas três lives, Átila mostrou um panorama geral o coronavírus na Europa, Ásia e Estados Unidos e Brasil em diferentes momentos.

Na semana do dia 18 de março de 2020, a OMS havia declarado que o centro da epidemia passou da China para a Europa.

Na live do dia 18 a Europa estava com 100 mil casos enquanto a China estacionou em 80 mil casos de coronavírus.

As medidas de mitigação são duas: isolamento social (fechamento de escolas e comércios não essenciais, assim como praças públicas, cinemas e casas de espetáculo) e lockdown (proibição de sair às ruas com isolamento total da população com até aplicação multas pecuniárias para quem sai de casa).

As metas de isolamento e de lockdown são de cerca de 70% da população não sair de casa, a finalidade dessas medidas é permitir ao sistema de saúde suportar o fluxo de doentes.

Os países em situação mais difícil na Europa são a Itália e a Espanha, que vem apresentando número crescente de contágio e de vítimas fatais. Na Itália já não há mais leitos de UTI para atender às pessoas: idosos acima de 80 anos estão sendo enviados para morrerem em suas casas.

O número de leitos ocupados por doentes por coronavírus lota as UTIs e acaba por afetando atendimento de outros enfermos graves.

Dados na Itália mostram que jovens entre 19 e 50 anos também estão sendo hospitalizados com sintomas graves, embora o número de idosos seja maior. O perigo de jovens necessitarem de respiradouros em complicações com o coronavírus também é preocupante.

Na Espanha existe mais de um foco da doença acontecendo ao mesmo tempo e o número de mortes da Espanha nas próximas semanas deve superar o da Itália (live dia 20).

Nos Estados Unidos houve a adoção de medidas de mitigação (proibição de entrada de estrangeiros no país e isolamento) e ali tem pelo menos três focos: Washington, Nova Iorque e Califórnia.

++++++++++Consequências econômicas do coronavírus

O surto do coronavírus nos Estados Unidos já afetou a economia de norte-americanos, cerca de 20% deles já perderam renda, perderam empregos. Pacotes de suporte financeiro estão sendo anunciados.

Na Europa países como Dinamarca e Holanda arcarão com a maior parte do pagamento de funcionários de empresas privadas, em cerca de 80% do valor do salário.

Restaurantes estão sendo fechados e começam a trabalhar com sistema de entrega.

Horários diferentes para o grupo de alto risco (idosos) estão sendo aplicados para evitar contato entre grupos de diferentes faixas etárias. Nos Estados Unidos os idosos estão sendo aconselhados a estocar alimentos para algumas semanas, para evitar saírem de casa.

A diferença entre a epidemia na China e nos Estados Unidos

Na China tivemos um foco da doença, em Wu-Han, na região central do país. Nos Estados Unidos estamos com pelo menos três regiões afetadas.

Na China houve possibilidade de enviar todos os recursos para a região atingida. Nos Estados Unidos os esforços de combate serão destinados a mais regiões, dividindo esses recursos.

Coronavírus na Ásia

A Coreia do Sul teve sucesso no combate ao coronavírus. A estratégia coreana foi testar o maior número de pessoas possível e isolar os infectados e seus familiares. Os testes estão sendo constantes e aplicadospara quaisquer suspeitos de coronavírus. A experiência coreana mostrou que é possível conter o coronavírus sem precisar fechar tudo, mas é o único país onde isso aconteceu. Dados de celulares e GPS dos infectados estão sendo usados na Coreia do Sul para testar o maior número de pessoas, identificar e isolar os infectados. Através de SMS coreanos saudáveis são convocados a se dirigirem a postos de testes drive thru e ali, dando o teste positivo, a pessoa é orientada a permanecer em isolamento.

A China adotou o isolamento da região de Wu-Han, afetada pelo coronavírus. A região toda parou desde 23 de janeiro de 2020 e, com o sucesso da estratégia de supressão, deve levantar o isolamento compulsório gradualmente, a partir de 8 de abril (live dia 22). Nos últimos 4-5 dias anteriores ao dia 18 de março, a China estava registrando 20 casos novos por dia de coronavírus, considerado um sucesso.

Brasil: número de casos

18 de março de 2020 – 291 casos confirmados de coronavírus com 5 mortes. Esse é o número do Ministério da Saúde, portanto oficial. Números não oficiais elevam essa cifra a 361 casos detectados.

20 de março de 2020 – 744 casos totais confirmados de coronavírus.

26 de março de 2020 – 4915 casos confirmados de coronavírus com 77 mortes ocorridas acumuladas.

No Brasil os testes estão sendo feitos somente quando o paciente entra com sintomas em hospital. Portanto, os testes estarão refletindo a população gravemente afetada, o que não foi feito na China e Coreia.

Extrapolando o número de casos no Brasil (live dia 20)

O Peixe Babel (live dia 20) mostra uma curva ascendente e exponencial que projeta dezenas de milhares de casos de coronavírus nas próximas semanas, crescendo em ritmo maior que a da Itália. Esse crescimento a um ritmo maior se deve ao número de regiões afetadas na Espanha.

Datas chaves do coronavírus no mundo

China: 23 de janeiro de 2020 – medidas de supressão em Wu-Han após 20 dias da epidemia acontecendo, registrando 260 casos no dia detectados de coronavírus, registrando 80 mil casos nas semanas seguintes com 3 mil mortes. Até o dia 18 de março de 2020 foram cerca de 55 dias de supressão aplicada com rigor em Wu-Han e entorno.

Itália: 09 de março de 2020 – decretou lock down somente quando chegou a 10 mil casos acumulados de coronavírus. (live do dia 20).

Itália: 19 de março de 2020 – o número de mortos chega a 3400, igualando à da China, que teve 3200 mortos. A Itália apresenta um número crescente de casos enquanto a China conseguiu achatar a sua curva epidemiológica de coronavírus (live do dia 20).

Itália: 20 de março de 2020 – 630 mortes no dia, um recorde no número de mortos, com o número de mortos por dia tendendo a crescer.

Espanha: 20 de março de 2020 – 20 mil casos de coronavírus, com 3400 casos novos, tendo registrado 1000 mortes.

Estados Unidos: 22 de março de 2020 – 14500 novos casos de coronavírus.

Indonésia: 22 de março de 2020 – 10 mortes com 500 casos de coronavírus registrados.

Entre 9-12 dias é o que o coronavírus leva para manifestar sintomas graves que levam à hospitalização

A China, depois que fechou Wu-Han e começou seus estudos epidemiológicos, descobriu que o coronavírus se manifesta em média com sintomas graves como falta de ar, tosse e febre, no dia 9-12 da infecção. Mas durante esses 9-12 dias, o infectado estava transmitindo a doença para outras pessoas, gerando novos doentes. Durante 2 dias iniciais da infecção não há transmissão, mas a partir do dia 3 o vírus se multiplica dentro da pessoa e começa a ficar abundante na saliva e nas mucosas.

O fechamento de escolas e faculdades é uma medida correta

Devido ao quadro agudo de transmissão ocorrer em períodos que os pacientes não manifestam sintomas graves (e somente 20% deles manifestam sintomas graves), é recomendado que as escolas e faculdades fechem. 80% das pessoas não manifestarão sintomas graves e a doença pode passar por uma gripe comum. Assim, o coronavírus tem grande chance de se disseminar rapidamente. A diferença de um dia a mais ou a menos dessa ação pode ser decisiva para a curva de contágio e expansão do coronavírus.

Remédios que estão em teste

Remédios contra ebola (rendesvile) e contra a malária (neste caso cloroquinas) estão sendo testadas e as cloroquinas parecem promissores no tratamento de casos graves de coronavírus. (Live dia 20).

No dia 26 de março foi zerado o imposto de importação para os insumos necessários à produção de cloroquinas no Brasil.

As estratégias inglesa e americana mudaram após um estudo ser publicado (live dia 20)

A Inglaterra e os Estados Unidos tinham projetado não fazer nada, deixar o coronavírus infectar as pessoas e então, deixar que anticorpos fossem criados naturalmente dentro da população criando o efeito manada de proteção epidemiológica. Um estudo mostrando que a velocidade com que o coronavírus infecta as pessoas e os casos graves que lotariam leitos de UTI poderiam provocar 500 mil mortes na Inglaterra e 2,2 milhões de mortes nos Estados Unidos entre abril e agosto de 2020. Essa informação, adotando a premissa de que 1% dos infectados morreriam se 80% da população pegasse o coronavírus. Isso assustou os governantes e alterou a política de combate dos governos inglês e americano.

O discurso no Brasil está diferente da prática (live dia 20)

O Ministério da Saúde informa que o Brasil está preparado para o coronavírus. Mas as ações em São Paulo, por exemplo, com a preparação de 2 mil leitos hospitalares exclusivos para tratar do coronavírus em estádio de futebol e em centro de convenções (respectivamente com 800 e 1200 leitos) mostram que o país não terá recursos suficientes para atender ao enorme número de casos que virão. O discurso de que o Brasil está preparado não é confirmado pelas ações que estão sendo tomadas.

Estudo de 2007 já previa o perigo de uma epidemia: bomba relógio biológica (Live dia 20)

Um estudo de 2007 concluía que animais silvestres são reservatórios naturais de coronavírus. E existia o perigo de o vírus saltar para humanos, risco esse agravado caso o costume de comer carne de animais silvestres considerados exóticos poderia levar a uma exposição de vírus mutantes que pudessem infectar seres humanos, causando nova epidemia desconhecida. É por isso que Wu-Han tem um centro de pesquisas biológicas que conseguiu detectar rapidamente e identificar a nova COVID-19, já existia um grupo estudando e monitorando isso na China. Foi por isso que a reação chinesa foi tão rápida. Átila descarta que o COVID-19 seja uma arma biológica.

Esse estudo mostra uma série de curvas epidemiológicas que mostram linhas com número de pessoas infectadas versus o número de leitos e recursos hospitalares disponíveis, resultando em um grande número de mortes caso a curva da epidemia não seja suavizada, apresentando um pico menor distribuindo mais o número de enfermos com o tempo.

Linha do tempo do coronavírus (live dia 22)

Considerando o dia 0 sendo a infecção, entre dia 1 a 3 o vírus se multiplica e a partir do dia 4 o infectado passa a manifestar sintomas como febre (88%) e dor de cabeça e tosse seca. Geralmente 7 dias após manifestar alguns dos sintomas (dia 11-12), se iniciam as complicações que levam o paciente a procurar o hospital. A não ser que os sintomas sejam graves, como falta de ar severa, o melhor é se isolar e se tratar em sua casa, para que o vírus não se propague em postos de saúde, pois no momento não existem remédios para a COVID-19. Os sintomas mais sérios costumam acontecer entre os dias 9 e 12. A morte em média tem chegado perto do dia 14 a 19, ou mais para frente caso sejam pacientes fortes. Mas o paciente pode sobreviver, porém o período de tratamento pode chegar de 1 semana a 3 semanas de internação, muitas vezes ocupando um leito de UTI por um período considerado longo.

Estimativa de mortes dos afetados (live dia 22)

O estudo que mudou a estratégia dos ingleses e americanos mostrou que 0,8% a 3,4% dos infectados podem acabar morrendo por coronavírus.

Estimativa de contágio do coronavírus (live dia 22)

Em média o coronavírus é passado para 2-3 pessoas por infectado. Isso quer dizer que os casos crescem exponencialmente bastando poucas semanas para ter o potencial de atingir milhões de pessoas.

Velocidade de espalhamento do coronavírus (live dia 22)

A velocidade de propagação do coronavírus é de dobrar a cada 5 dias, em média, na região afetada. Para se chegar aos 100 mil casos de coronavírus no mundo se levou 3 meses, para se chegar a 200 mil casos se levou 12 dias e para se chegar a 300 mil casos levou apenas 3 dias, isso quando o coronavírus se espalha e dobra a cada 5 dias. Isso é reconhecido como um cenário importante. Átila estimou que talvez esse número suba em 100 mil casos por dia daqui para frente.

Velocidade de crescimento dos casos em diferentes países do coronavírus (live dia 22)

Japão e Coreia do Sul: o número de infectados dobra a cada 10 dias. No Japão e Coreia do Sul estão testando pessoas e impedindo o vírus de se espalhar. Os infectados estão sendo isolados e seus familiares também.

Itália: o número de casos dobra a cada 5 dias.

Alemanha e Suíça: dobram de casos a cada 3 dias. Isso ocorre por conta do número de testes aplicados massivamente. Provavelmente daqui a algumas semanas o número de dias deva subir para 10 dias.

Espanha, Brasil e Estados Unidos: esses países estavam dobrando de casos a cada 3 dias. Nesses países encontramos mais de uma região afetada pelo coronavírus, portanto o número de casos dobra a um ciclo menor do que 5 dias, com um número de infectados crescendo muito. Esses países deverão em breve passar o número de mortes da Itália, vai depender agora de uma questão de tempo.

Reino Unido, Holanda, Austrália e Bélgica: o número de testes estão crescendo rapidamente.

Irã: não há números confiáveis, mas os afetados devem ser muitos.

Grupos de jovens também pegam coronavírus (live dia 22)

O número de pessoas que se infectam com coronavírus e tem entre 19 e 50 anos é tão grande quanto o dos idosos. Mas as complicações podem não ser tão grandes quanto o que ocorre em idosos, pois o grupo etário de jovens tem corpos com sistema imunológico mais forte e tendem a ter uma taxa de sobrevivência maior. De qualquer modo precisarão de hospitalização e ocuparão leitos hospitalares, o que pode aumentar o congestionamento que irá ocorrer no sistema de saúde.

Ideia central de cada live

  1. Quando há hospitalização por sintomas graves de coronavírus, é porque o vírus já está estabelecido naquela região, isso há pelo menos entre 9 e 12 dias. Contar apenas o número de pessoas com sintomas graves hospitalizadas faz perder 86% do registro de pessoas infectadas não registradas que transmitem a doença sem manifestar sintomas, ou manifestarão sintomas mais tarde.
  • Na live do dia 20 de março de 2020 o destaque é que o ministro da saúde anunciou que no final de abril de 2020 o sistema de saúde brasileiro deve entrar em colapso, não conseguindo atender à enorme demanda por leitos de UTI. A live informa que um estudo mostrou que poderiam ocorrer 2,2 milhões de mortes nos Estados Unidos e 500 mil mortes na Inglaterra só por coronavírus. E por esssa razão o governo inglês e americano mudaram suas estratégias de combate. O Brasil pode registrar mais de 1 milhão de mortes em 2020 por coronavírus extrapolando dados do estudo para cá. O número de mortos que pode ocorrer está entre ser 8 vezes e 50 vezes superior ao número de leitos de UTI disponíveis a depender da estratégia adotada. Esse número de mortes ocorreria entre abril e agosto.
  • A linha do tempo da coVid-19 mostra em média que a doença leva de 2 a 14 dias para manifestar sintomas, embora em certos casos os sintomas possam aparecer no dia 27. O início dos sintomas se dão no dia 4 – geralmente febre, dor de cabeça e tosse seca – e a transmissão acontece a partir do dia 4 e a partir do dia 7, se a pessoa desconfia que tem coronavírus, ela pode se afastar dos demais diminuindo o contágio.

Mensagem principal das lives

O coronavírus se espalha muito rápido e imobiliza leitos hospitalares de UTI por cerca de 7 a 20 dias, sendo que muitos afetados vão para UTI repentinamente, sobrecarregando o sistema de saúde pública. O número de casos no Brasil pode dobrar por ciclos num período menor que 5 dias de infecção.

Live 1 – dia 18/03

Live 2 – dia 20/03

Live 3 – dia 22/03

Resumo Lives Coronavírus de Átila Iamarino – 18/03 – 20/03 – 22/03

Apresentamos a transcrição da trilogia de lives de Átila Iamarino que mexeu com nossa cabeça. Você pode assistir os três vídeos na íntegra, ao final da postagem, ou ler as transcrições realizadas pela nossa equipe nos links abaixo:

Dia 18:Transcrição em andamento

Dia 20: Transcrição da live coronavírus dia 20/03/2020

Dia 22: Transcrição da live coronavírus dia 22/03/2020

RESUMO DAS LIVES

Segue o resumo das três lives e a conclusão baseada no que transcrevemos e resumimos. Concentramos aqui somente o que consideramos essencial para a compreensão do assunto rapidamente.

Vamos ao resumo delas. Nessas três lives Átila mostrou um panorama geral o coronavírus na Europa, Ásia e Estados Unidos e Brasil em diferentes momentos.

Na semana do dia 18 de março de 2020 a OMS havia declarado que o centro da epidemia passou da China para a Europa.

Na live do dia 18 a Europa estava com 100 mil casos enquanto a China estacionou em 80 mil casos de coronavírus.

Medidas de mitigação (parar escola, trabalho, parar algumas coisas) servem para isolar doentes e de supressão (lock down – proibição de as pessoas saudáveis saírem às ruas, fechamento de escolas, comércio em geral, de trabalho não essencial) estão sendo tomadas.

Os países em situação mais difícil são a Itália e a Espanha, que vem apresentando número crescente de contágio e de vítimas fatais. Na Itália já não há mais leitos de UTI para atender às pessoas: idosos acima de 80 anos estão sendo enviados para morrerem em suas casas.

O número de leitos ocupados por doentes por coronavírus lota as UTI se e acaba por afetando atendimento de outros enfermos graves.

Dados na Itália mostram que jovens entre 19 e 50 anos também estão sendo hospitalizados com sintomas graves, embora o número de idosos seja maior. O perigo de jovens necessitarem de respiradouros em complicações com o coronavírus também é preocupante.

Na Espanha existe mais de um foco da doença acontecendo ao mesmo tempo e o número de mortes da Espanha nas próximas semanas deve superar o da Itália (live dia 20).

Nos Estados Unidos houve a adoção de medidas de mitigação (proibição de entrada de estrangeiros no país e isolamento) e ali tem três focos: Washington, Nova Iorque e Califórnia.

Consequências econômicas do coronavírus

O surto do coronavírus nos Estados Unidos já afetou a economia de norte-americanos, cerca de 20% deles já perderam renda, perderam empregos. Pacotes de suporte financeiro estão sendo anunciados.

Na Europa países como Dinamarca e Holanda arcarão com a maior parte do pagamento de funcionários de empresas privadas, em cerca de 80%.

Restaurantes estão sendo fechados e começam a trabalhar com sistema de entrega.

Horários diferentes para o grupo de alto risco (idosos) estão sendo aplilcados para evitar contato entre grupos de diferentes faixas etárias. Nos Estados Unidos os idosos estão sendo aconselhados a estocar alimentos para algumas semanas, para evitar saírem de casa.

A diferença entre a epidemia na China e nos Estados Unidos

Na China tivemos um foco da doença, em Wu-Han. Nos Estados Unidos estamos com pelo menos três regiões afetadas. Na China houve possibilidade de enviar todos os recursos para a região atingida. Nos Estados Unidos os esforços de combate serão destinados a mais regiões, dividindo esses recursos.

Coronavírus na Ásia

A Coreia do Sul teve sucesso no combate ao coronavírus. A estratégia coreana foi testar as pessoas e isolar os infectados e seus familiares. Os testes estão sendo constantes e aplicadospara quaisquer suspeitos de coronavírus. A experiência coreana mostrou que é possível conter o coronavírus sem precisar fechar tudo, mas é o único país onde isso aconteceu. Dados de celulares e GPS dos infectados estão sendo usados na Coreia do Sul para testar o maior número de pessoas, identificar e isolar os infectados. Através de SMS coreanos saudáveis são convocadas a se dirigirem a postos de testes drive thru e ali, dando o teste positivo, a pessoa é orientada a permanecer em isolamento.

A China adotou o isolamento da região de Wu-Han, afetada pelo coronavírus. A região toda parou desde 23 de janeiro de 2020 e, com o sucesso da estratégia de supressão, deve levantar o isolamento compulsório a partir de 8 de abril (live dia 22). Nos últimos 4-5 dias anteriores ao dia 18 de março, a China estava registrando 20 casos novos por dia de coronavírus, considerado um sucesso.

Brasil: número de casos

18 de março de 2020 – 291 casos confirmados de coronavírus com 5 mortes. Esse é o número do Ministério da Saúde, portanto oficial. Números não oficiais elevam essa cifra a 361 casos.

20 de março de 2020 – 744 casos totais confirmados de coronavírus.

26 de março de 2020 – 4915 casos confirmados de coronavírus com 77 mortes ocorridas.

No Brasil os testes estão sendo feitos somente quando o paciente entra com sintomas em hospital. Portanto, os testes estarão refletindo a população gravemente afetada, o que não foi feito na China e Coreia.

Extrapolando o número de casos no Brasil (live dia 20)

O Peixe Babel (live dia 20) mostra uma curva ascendente e exponencial que projeta dezenas de milhares de casos de coronavírus nas próximas semanas, crescendo em ritmo maior que a da Itália. Esse crescimento a ritmo maior se deve ao número de regiões afetadas.

Datas chaves do coronavírus no mundo

China: 23 de janeiro de 2020 – medidas de supressão em Wu-Han após 20 dias da epidemia acontecendo, registrando 260 casos no dia detectados de coronavírus, registrando 80 mil casos nas semanas seguintes com 3 mil mortes. Até o dia 18 de março de 2020 foram cerca de 55 dias de supressão aplicada com rigor em Wu-Han.

Itália: 09 de março de 2020 – decretou lock down somente quando chegou a 10 mil casos acumulados de coronavírus. (live do dia 20).

Itália: 19 de março de 2020 – o número de mortos chega a 3400, igualando à da China, que teve 3200 mortos. A Itália apresenta um número crescente de casos enquanto a China conseguiu achatar a sua curva epidemiológica de coronavírus.

Itália: 20 de março de 2020 – 630 mortes no dia, um recorde no número de mortos, com o número de mortos por dia tendendo a crescer.

Espanha: 20 de março de 2020 – 20 mil casos de coronavírus, com 3400 casos novos, registrados 1000 mortes.

Estados Unidos: 22 de março de 2020 – 14500 novos casos de coronavírus.

Indonésia: 22 de março de 2020 – 10 mortes com 500 casos de coronavírus registrados.

Entre 9-12 dias é o que o coronavírus leva para manifestar sintomas graves que levam à hospitalização

A China, depois que fechou Wu-Han e começou os estudos epidemiológicos, descobriu que o coronavírus se manifesta em média com sintomas graves como falta de ar, tosse e febre, no dia 9-12 da infecção. Mas durante esses 9-12 dias, o infectado estava transmitindo a doença para outras pessoas, gerando novos doentes. Durante 2 dias iniciais da infecção não há transmissão, mas a partir do dia 3 o vírus se multiplica dentro da pessoa e começa a ficar abundante na saliva e nas mucosas.

O fechamento de escolas e faculdades é uma medida correta

Devido ao quadro de transmissão ocorrer em períodos que os pacientes não manifestam sintomas graves (e somente 20% deles manifestam sintomas graves), é recomendado que as escolas e faculdades fechem. 80% das pessoas não manifestarão sintomas graves e a doença pode passar por uma gripe comum. Assim, o coronavírus tem grande chance de se disseminar rapidamente. A diferença de um dia dessa ação pode ser decisiva para a curva de contágio e expansão do coronavírus.

Remédios que estão em teste

Remédios contra ebola (rendesvile) e contra a malária (neste caso cloroquinas) estão sendo testadas e as cloroquinas parecem promissores no tratamento de casos graves de coronavírus. (Live dia 20).

No dia 26 de março foi zerado o imposto de importação para os insumos necessários à produção de cloroquinas no Brasil.

As estratégias inglesa e americana mudaram após um estudo ser publicado (live dia 20)

A Inglaterra e os Estados Unidos tinham projetado não fazer nada, deixar o coronavírus infectar as pessoas e então, deixar que anticorpos fossem criados naturalmente dentro da população criando o efeito manada de proteção epidemiológica. Um estudo mostrando que a velocidade com que o coronavírus infecta as pessoas e os casos graves que lotariam leitos de UTI poderiam provocar 500 mortes na Inglaterra e 2,2 milhões de mortes nos Estados Unidos entre abril e agosto de 2020. Essa informação, adotando a premissa de que 1% dos infectados morreriam se 80% da população pegasse o coronavírus. Isso assustou os governantes e alterou a política de combate dos governos inglês e americano.

O discurso no Brasil está diferente da prática (live dia 20)

O Ministério da Saúde informa que o Brasil está preparado para o coronavírus. Mas as ações em São Paulo, por exemplo, com a preparação de 2 mil leitos hospitalares exclusivos para tratar do coronavírus em estádio de futebol e em centro de convenções (respectivamente com 800 e 1200 leitos) mostram que o país não terá recursos suficientes para atender ao enorme número de casos que virão. O discurso de que o Brasil está preparado não é confirmado pelas ações que estão sendo tomadas.

Estudo de 2007 já prévia o perigo de uma epidemia: bomba relógio biológica (Live dia 20)

Um estudo de 2007 concluía que animais silvestres são reservatórios naturais de coronavírus. E existia o perigo de o vírus saltar para humanos, risco esse agravado caso o costume de comer carne de animais silvestres considerados exóticos poderia levar a uma exposição de vírus mutantes que pudessem infectar humanos causando nova pidemia desconhecida. É por isso que Wu-Han tem um centro de pesquisas biológicas que conseguiu detectar rapidamente e identificar a nova COVID-19, já existia um grupo estudando e monitorando isso na China. Foi por isso que a reação chinesa foi tão rápida. Átila descarta que o covid-19 seja uma arma biológica.

Esse estudo mostra uma série de curvas epidemiológicas que mostram linhas com número de pessoas infectadas versus o número de leitos e recursos hospitalares disponíveis, resultando em um grande número de mortes caso a curva da epidemia não seja suavizada, apresentando um pico menor distribuído mais com o tempo.

Linha do tempo do coronavírus (live dia 22)

Considerando o dia 0 sendo a infecção, entre dia 1 a 3 o vírus se multiplica e a partir do dia 4 o infectado passa a manifestar sintomas como febre (88%) e dor de cabeça e tosse seca. Geralmente 7 dias após manifestar os sintomas (dia 11-12), se iniciam as complicações que levam o paciente a procurar o hospital. A não ser que os sintomas sejam graves, como falta de ar severa, o melhor é se isolar e se tratar em sua casa, para que o vírus não se propague em postos de saúde, pois no momento não existem remédios para a coVid-19. Os sintomas mais sérios costumam acontecer entre os dias 9 e 12. A morte em média tem chegado perto do dia 14 a 19, ou mais para frente. Mas o paciente pode sobreviver, porém o período de tratamento pode chegar de 1 semana a 3 semanas de internação, muitas vezes ocupando um leito de UTI por um período considerado longo.

Estimativa de mortes dos afetados (live dia 22)

O estudo que mudou a estratégia dos ingleses e americanos mostrou que é que 0,8% a 3,4% dos infectados podem acabar morrendo por coronavírus.

Estimativa de contágio do coronavírus (live dia 22)

Em média o coronavírus é passado para 2-3 pessoas por infectado. Isso quer dizer que os casos crescem exponencialmente bastando poucas semanas para ter o potencial de atingir milhões de pessoas.

Velocidade de espalhamento do coronavírus (live dia 22)

A velocidade de propagação do coronavírus é de dobrar a cada 5 dias em média na região afetada. Para se chegar aos 100 mil casos de coronavírus se levou 3 meses, para se chegar a 200 mil casos se levou 12 dias e para se chegar a 300 mil casos levou apenas 3 dias, isso quando o coronavírus se espalha e dobra a cada 5 dias. Isso é reconhecido como um cenário importante. Átila estimou que talvez o número de casos subam 100 mil casos por dia daqui para frente.

Velocidade de crescimento dos casos em diferentes países do coronavírus (live dia 22)

Japão e Coreia do Sul: o número de infectados dobra a cada 10 dias. No jap e Coreia do Sul estão testando pessoas e impedindo o vírus de se espalhar. Os infectados estão sendo isolados e seus familiares também.

Itália: o número de casos dobra a cada 5 dias.

Alemanha e Suíça: dobram de casos a cada 3 dias. Isso ocorre por conta do número de testes aplicados massivamente. Provavelmente daqui a algumas semanas o número de dias deva subir para 10 dias.

Espanha, Brasil e Estados Unidos: esses países estavam dobrando de casos a cada 3 dias. Nesses países encontramos mais de uma região afetada pelo coronavírus, portanto o número de casos dobra a um ciclo menor do que 5 dias, com um número de infectados crescendo muito. Esses países deverão em breve passar o número de mortes da Itália, vai depender agora de uma questão de tempo.

Reino Unido, Holanda, Austrália e Bélgica: o número de testes estão crescendo rapidamente.

Irã: não há números confiáveis mas os afetados devem ser muitos.

Grupos de jovens também pegam coronavírus (live dia 22)

O número de pessoas que se infectam com coronavírus e tem entre 19 e 50 anos é tão grande quanto o dos idosos. Mas as complicações podem não ser tão grandes quanto o que ocorre em idosos, pois esse grupo etário tem corpos com sistema imunológico mais forte e tendem a ter uma taxa de sobrevivência maior. De qualquer modo precisarão de hospitalização e ocuparão leitos hospitalares, o que pode aumentar o congestionamento que irá ocorrer no sistema de saúde.

Ideia central de cada live

Ideia central de cada live

  1. Quando há hospitalização por sintomas graves de coronavírus é porque o vírus já está estabelecido naquela região, isso há pelo menos entre 9 e 12 dias. Contar apenas o número de pessoas com sintomas graves hospitalizadas faz perder 86% de pessoas infectadas não registradas que transmitem a doença sem manifestar sintomas, ou manifestarão sintomas mais tarde.
  • Na live do dia 20 de março de 2020 o destaque é que o ministro da saúde anunciou que no final de abril de 2020 o sistema de saúde brasileiro deve entrar em colapso, não conseguindo atender à enorme demanda por leitos de UTI. A live informa que um estudo mostrou que poderiam ocorrer 2,2 milhões de mortes nos Estados Unidos e 500 mil mortes na Inglaterra só por coronavírus. O Brasil pode registrar mais de 1 milhão de mortes em 2020 por coronavírus extrapolando dados do estudo para cá. O número de mortos que pode ocorrer está entre ser 8 vezes e 50 vezes superior ao número de leitos de UTI disponíveis a depender da estratégia adotada. Esse número de mortes ocorreria entre abril e agosto.
  • A linha do tempo da coVid-19 mostra em média que a doença leva de 2 a 14 dias para manifestar sintomas, embora em certos casos os sintomas possam aparecer no dia 27. O início dos sintomas se dão no dia 4 – geralmente febre, dor de cabeça e tosse seca – e a transmissão acontece a partir do dia 4 e a partir do dia 7, se a pessoa desconfia que tem coronavírus, ela pode se afastar dos demais diminuindo o contágio.

Mensagem principal das lives

O coronavírus se espalha muito rápido e imobiliza leitos hospitalares de UTI por cerca de 7 a 20 dias, sendo que muitos vão para UTI, sobrecarregando o sistema de saúde pública. O número de casos no Brasil pode dobrar por ciclos num período menor que 5 dias de infecção.

Ideia central de cada live

  1. Quando há hospitalição por sintomas graves de coronavírus é porque o vírus já está estabelecido naquela região, isso há pelo menos entre 9 e 12 dias. Contar apenas o número de pessoas com sintomas gaves hospitalizadas faz perder 86% de pessoas infectadas não registradas que transmitem a doença sem manifestar sintomas, ou manifestarão sintomas mais tarde.
  • Na live do dia 20 de março de 2020 o destaque é que o ministro da saúde anunciou que no final de abril de 2020 o sistema de saúde brasileiro deve entrar em colapso, não conseguindo atender à enorme demanda por leitos de UTI. A live informa que um estudo mostrou que poderiam ocorrer 2,2 milhões de mortes nos Estados Unidos e 500 mil mortes na Inglaterra só por coronavírus. O Brasil pode registrar mais de 1 milhão de mortes em 2020 por coronavírus extrapolando dados do estudo para o cá. O número de mortos que pode ocorrer está entre ser 8 vezes e 50 vezes superior ao número de leitos de UTI disponíveis a depender da estratégia adotada. Esse número de mortes ocorreria entre abril e agosto.
  • A linha do tempo da coVid-19 mostra em média que a doença leva de 2 a 14 dias para manifestar sintomas, embora em certos casos os sintomas possam aparecer no dia 27. O início dos sintomas se dão no dia 4 – geralmente febre, dor de cabeça e tosse seca – e a transmissão acontece a partir do dia 4 e a partir do dia 7, se a pessoa desconfia que tem coronavírus, ela pode se afasta dos demais diminuindo o contágio.

Mensagem principal das lives

O coronavírus se espalha muito rápido e imobiliza leitos hospitalares de UTI por cerca de 7 a 20 dias, sendo que muitos vão para UTI, sobrecarregando o sistema de saúde pública. O número de casos no Brasil pode dobrar por ciclos um período menor que 5 dias.

Live  1 – dia 18/03

Live  2 – dia 20/03

Live  3 – dia 22/03


Transcricoes

Web aprendiz. Iniciou-se em 2012 na internet em busca de conhecimento. Desde então se encantou com transcrição de áudio.