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Luiz Antônio Marcuschi

Publicado por Transcricoes em

transcrição de áudio

O Brasil perdeu no último dia 6 de setembro de 2016 o Professor Emérito Luiz Antônio Marcuschi da da Universidade Federal de Pernambuco aos 70 anos de idade. Autor de livros sobre análise de conversação, influenciou por anos nossa própria forma de transcrever.

Algumas palavras do professor Luiz Antônio

Nessa parte dos estudos sobre a linguagem nós vamos ver algumas coisas a respeito da oralidade e da escrita. Um fato ninguém pode esquecer, todos falam e alguns escrevem. Todos os povos dos quais nós temos conhecimento, e mesmo os que não temos conhecimento, é muito provável falaram, mas muito poucos escreveram.

Hoje em dia inclusive existem em torno de umas quatro a cinco mil línguas faladas no mundo, e dessas, menos de 10 por cento têm escrita, uma escrita própria, uma literatura e uma tradição. Nós, na língua portuguesa, temos uma bela tradição escrita, mas nem por isso deixamos de falar.

Se nós fossemos fazer uma análise do nosso dia a dia, desde que a gente acorda até quando vai dormir, provavelmente nós iríamos descobrir que mesmo os que mais letrados são, os que têm   maior grau de letramento, vão utilizar mais de 90 por cento do tempo falando e uns 10 por cento tempo escrevendo.

No entanto, apesar de, mesmo hoje, em uma sociedade como a nossa, em que a escrita entrou de forma tão violenta, mesmo assim nós continuamos falando bastante e damos uma importância enorme à escrita, tanto assim que hoje se observarmos, para definir uma pessoa educada a gente praticamente diz quando uma pessoa é escolarizada.

Quem não escreve, quem não tem uma educação formal na escola etc., não é uma pessoa educada nos dias de hoje. Tanto assim que muitos momentos da nossa vida nós ouvimos é que um cidadão que não domina a escrita é praticamente um cidadão de segunda categoria, ou seja a escrita tem uma grande importância, uma grande supremacia, um grande valor.

O que nós queremos fazer aqui é mostrar que isso é um equívoco, tanto a oralidade como a escrita são fundamentais, são duas maneiras de as pessoas organizarem seus discursos, praticarem as suas interações no dia a dia, sem que uma seja mais importante do que a outra.

Cada uma tem seu lugar, são práticas discursivas que não concorrem, não competem, mas são complementares e são utilizadas harmonicamente no dia a dia.

Obras publicadas

Hipertexto e gêneros digitais: Novas formas de construção de sentido / Luiz Antonio Marcuschi, Antonio Carlos Xavier, (orgs.). 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

Da Fala para a Escrita: Atividades de Retextualização. 1ª. Ed. São Paulo: Editora Cortez, 2001.

Análise da Conversação. 5ª. Ed. São Paulo: Ática, 1999. 96 p.; REDATORES. (Org.). Lingua Portuguesa – Telecurso 2000 – 1 Grau -. Rio de Janeiro: GLOBO, 1995.

Quem é Quem Na Pesquisa Em Letras e Ligüística No Brasil. Recife: ANPOLL, 1992.

A Repetição Na Língua Falada: Formas e Funções. Recife: Mimeografada – PGLetras-UFPE, 1992.

Lingüística de Texto: O Que é e Como Se Faz. Recife: EDITORA DA UFPE, 1983.

Die Methode Des Beispiels – Die Sprachphilosophie Von L. Wittgenstein. ERLANGEN – RFA: PALM-EMKE VERLAG, 1976.

Linguagem e Classes Sociais. Porto Alegre: Movimento, 1975.

Fonte: Wikipedia (link ao artigo)

Análise de Conversação

O Análise de conversação dedica um precioso capítulo ao trabalho de transcrição de áudio. Através dele e de outros autores como Eduardo José Manzin foi nos possível envender melhor a natureza e a responsabilidade do trabalho de transcrever um áudio.

Aos pesquisadores

Oferecemos uma transcrição de áudio limpa e já de certa forma textualizada conforme o nosso entendimento, tornando o trabalho de interpretação menos árduo aos que adquirem nossos serviços.

A metodologia recomendada por ambos é que haja uma transcrição fiel à fala, mas é também lícito editá-las para melhorar sua leitura. A recomendação é que ambas as versões sejam arquivadas para futura consulta quando necessário alguma averiguação.

Como o trabalho de retextualização requer uma nova leitura e ajustes em quase toda a transcrição de áudio, preferimos transcrever já de certa forma editando para que o pesquisador consiga rapidamente apreender.

Isso requer do profissional envolvido certo conhecimento do assunto a ser tratado, o que requer boa cultura geral, capacidade de raciocínio e ouvido quase musical quando se tratam de palavras estrangeiras.

Luiz Antônio Marcuschi, nosso muito obrigado

Professor, ficam nossos agradecimentos por seu extenso trabalho de pesquisa na área de linguística. Apenas um de seus menores capítulos foi tão denso e rico que nos permitiu um novo olhar sobre a atividade de transcrição de áudio garantindo qualidade aos nossos clientes. Esta é a nossa singela homenagem ao senhor.

Links úteis sobre professor Luiz Antônio Marcuschi em Wikipedia, Folha de Pernambuco e uol.

 


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