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Transcrição humana versus transcrição automática

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transcrição de áudio

Transcrição humana versus transcrição automática. Quando usar e quando não usar?

Transcrição automática

Também conhecida por transcrição por máquina, transcrição por computador e outros nomes, uma gravação é submetida a um software de transcrição de áudio automática que processa os sons e devolve um texto transcrito. Ideal para telejornal, o som gravado é transformado em letras que podem ser editadas por editores de texto.

Transcrição por digitação

Simplesmente conhecido como transcrição de áudio, este formato exige a digitação de uma pessoa que ouve o áudio atentamente. Normalmente a acuidade de uma primeira transcrição simples não passa de 60-80 por cento de linhas certas. Revisando-se, eliminam-se 80 por cento dos erros, o que torna a transcrição mais precisa. Revisando-se novamente, eliminam-se outros 80 por cento dos erros.

Transcrição por voz e revisão humana

Trata-se da Técnica do Papagaio. Um transcritor com boa dicção ouve o conteúdo do áudio a ser transcrito, já ditando com pontuação, dizendo “vírgula”, “ponto final”, e outras sinalizações. É muito bom para quem machucou a mão, pois permite trabalhar com uma das mãos, apenas. Depois é necessário revisar pelo menos três vezes o material transcrito, pois os acertos não passam de 40 por cento das linhas, se o transcritor-locutor tiver boa dicção.

Comparando-se as diferentes formas de transcrição em tempo de produção (média empírica)

Para uma hora de áudio Automática Digitação Ditado
Velocidade transcrição 60 minutos 180-240 minutos 90 minutos
Revisão 1 240 minutos 180 minutos 240 minutos
Revisão 2 120 minutos 90 minutos 120 minutos
Revisão 3 90 minutos Desnecessária 90 minutos
Índice de acertos em linhas 97-98 por cento 98-99.5 por cento 97-98 por cento
Tempo total 570 minutos 450-510 minutos 540 minutos

O que percebemos durante nossas medições é que praticamente há um empate técnico entre a produção de transcrição automática, transcrição por digitação e transcrição por voz.

O número de horas é aproximadamente o mesmo para as três modalidades.

E por que isso acontece?

Notamos uma qualidade sensivelmente superior na qualidade de uma transcrição por digitação. Isso porque o ser humano reconhece alguns termos estrangeiros que são resultados de pesquisa, experiência acumulada e conhecimento de gramática. A modalidade automática não pontua, enquanto a por ditado apresenta erros no reconhecimento dos sinais ditados (algumas vezes o algoritmo apresenta falhas) então nessas duas formas é necessário ficar corrigindo essas falhas. Já a transcrição de áudio por digitação, com um profissional com bons conhecimentos de gramática e familiaridade com o assunto tratado, pode apresentar melhor resultado.

Assim, elencamos as seguintes desvantagens em cada tipo de transcrição.

Transcrição automática

Falta total de pontuação. É necessário na revisão acertar os sinais gramaticais, ajustar as capitulações, etc. (a questão da capitulação pode ser solucionada com macros). Não reconhece sobreposição de vozes e muitas vezes termos estrangeiros, assim como outros fenômenos de ocorrência de fala. Precisa receber uma gravação cristalina (chamamos de dicção Jornal Nacional / William Bonner).

Transcrição por digitação

Exige atenção do transcritor, mas apresenta maior acuidade quando detectamos os erros na revisão final.

Transcrição por ditado

Desde que seja um texto fácil, a pontuação pode ser ditada (existem softwares que reconhecem as pontuações ditadas baseado no motor Google de reconhecimento de fala – Google Speech API).

Transcrição humana versus transcrição automática

Há um empate técnico na questão se devemos usar qual tecnologia. É difícil responder, pois a fase de digitação também pode ser acelerada com a adoção de softwares de atalho e outros mecanismos como Autocorreção do Word, onde cadastramos diversos atalhos para facilitar a digitação, pois com análise linguística é possível perceber no ‘corpus’ da língua portuguesa algumas repetições importantes de palavras na comunicação oral, como por exemplo, o uso da expressão “por que é que você não”, que pode receber um atalho “pqqvn” e deixar reservado, construindo uma linguagem própria que  somente você  pode estabelecer melhor.

Com essa  prática  saudável, creio que  em pouco tempo você  poderá diminuir consideravelmente a fase da transcrição na forma de digitação, conseguindo uma melhor  performance.

Assim, pelo menos por enquanto, anterior o empate técnico das três modalidades, temos investido mais tempo e energia no cadastro de atalhos, o que vem acelerando nossa produção diariamente. É penoso no início, requer tempo. Mas para quem quer digitar menos é uma ferramenta muito importante. Transcrição humana versus transcrição automática, cada um vale pelo uso que se dá, se adequadamente aplicado, você sai ganhando como transcritor.


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Web aprendiz. Iniciou-se em 2012 na internet em busca de conhecimento. Desde então se encantou com transcrição de áudio.