Transcrição de áudio
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Transcrição de áudio e degravação de audiências para ata notarial, ata literal de reuniões críticas, audiências e gravações de WhatsApp. Mais de 10 anos de experiência na área. Temos também transcrição automática por robô (opção mais barata).

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Regras para transcrição de áudio

Publicado por Transcricoes em

transcrição de áudio

Conheça as regras para transcrição de áudio da www.transcricoes.com.br sempre estará sendo atualizada com as últimas novidades na nossa homepage. Você pode acessar a qualquer momento e se atualizar lá, enquanto este artigo é atualizado de tempos em tempos. Acompanhe a evolução da nossa transcrição de áudio quase em tempo real.

Transcrição automática do artigo

Olá transcritores, transcritora e transcritora profissional que encontrou aqui no canal Transclicóice ponto com ponto BR Clube de Transcritores a sua aulinha de transmissão de áudio. Talvez não seja aulinha, mas uma apresentação nossas convenções. Em transmissão de áudio que tem por finalidade aproximar o texto da fala, ou seja, a pessoa lê e parece que o texto está conversando, correto. Claro, isso vai depender do tipo de transcrição de áudio que você necessita fazer, o que o seu cliente precisa fazer, OK? Então, nós temos 4 tipos de transcrição de áudio, a transcrição de áudio para a justiça, a transmissão de áudio literal para acadêmicos, a transcrição de áudio editada acadêmica e a transcrição supereditada, OK? Estas convenções nós adotamos em grande maioria nas transcrições acadêmicas. Transcrição para a justiça nem todas vão valer, mas aí a gente vai comentar no tempo correto, OK? Como 90% dos nossos trabalhos são de transcrição para acadêmicos, então, nós vamos apresentar o menu completo, Das nossas convenções, e aí depois você fala, se tudo deu certo, OK? Ah, mas tem muita frescura aí. OK. Baby. Muito bem. Tem muita frescura. OK. O robô vai fazer isso que a gente faz? Não. Então por isso que a gente pode cobrar mais caro que o robô. O robô gente já está começando a fazer transcrição para a justiça. Mercado de transcrição de áudio está encolhendo para transcritores humanos. Então nós vamos ter que fazer o que o robô não faz. E aí vamos colocar alguns penduricalhos tentar aproximar o texto da fala, OK? Dito isto, vamos as palavras do nosso. Transclicóis faço transcrição de áudio por robô também, OK? Você que é transcritor já tem um desconto de 50% e a depender do seu nível de parceria, a gente pode até conceder um pouquinho mais de desconto sobre transcrição de robô, OK? Então vamos lá, depois eu falo mais sobre a transcrição por robô. Então, primeiro item,

Convenção número 1, Palavra seguida de reticências, OK? Nós vamos usar isso quando, quando o quê? Quando nós tivermos uma interrupção, uma autointerrupção, uma pessoa está fazendo um discurso e de repente ela para e muda o discurso. Às vezes a frase estará incompleta, às vezes até mesmo a palavra estará incompleta. Aí nós podemos até a depender, A depender aqui da palavra que ficou completa a palavra incompleta pode ser também apresentada novamente a depender do tipo de transcrição de áudio OK? Hesitações, hesitações nós normalmente apresentamos como A, o, O, E, só que esse E é com H. E com H por quê? Pra não confundir com o verbo E. Ah é! Né? Esse A é A E. Sim! OK? Agora esse é ah, ô, veja! Alongamentos vocálicos tá OK? A E O, tá certo? As vezes tem o ih. Mas aí é o I com H, E tá e às vezes a gente tem o E simples, E que às vezes soa como I. Mas nós colocamos E mesmo. Tá? Não tem problema. OK? Gaguejamento. O exitação. A a gaguejamento. OK? Estações de gaguejamento são uma forma de alongamentos ou de repente a própria dúvida, representa uma dúvida na condição de uma ideia, Representa o momento aquele quase 1 segundo ou quase meio segundo que o cérebro precisa para organizar uma ideia, então expressar OK? Que o cérebro está pensando, mas ele ainda precisa, além de pensar, na forma de verbalizar aquilo. E de repente ele não quer verbalizar tudo. Então existe aí essa pausa. Tá? Então as pausas são utilizadas para pequenos silêncios de até 1 segundo e meio, OK? Então nós também utilizamos a reticências, Em pausas, micro pausas, OK? Pequenas silêncio ou micropausas, Grandes pausas a gente vai sinalizar de outra forma. Uma forma interessante é contar até 2, Um, 2, Se a pausa ocorreu entre esse um e 2 até um e meio segundo você pode colocar reticências sem problema algum, OK? E tem micropausas que é menor do que meio segundo, mas aí a gente não nem considera, OK? Porque senão ia ficar muito, muito cheio de marcação, Essa marcação existe, Entre um ponto 5, um ponto 2, um ponto nove, mas a gente acha um exagero, A gente acha que grandes pausas merecem um outro tipo de finalização nós vamos discutir mais para frente, OK? E finalmente interrupção externa, quando uma pessoa está falando e a outra interrompe, interrompe, e aí ocorre uma sobreposição de vozes. Né? Enquanto um está perguntando o outro está falando. OK? Aí dá trabalho para o transcritor. Coitadinho. Vamos ver esse caso aí? OK pessoal. Então aqui está um exemplo. OK? Um entrevistado então aqui é a.

Convenção número 2. Reticências e palavra, então aqui nós temos alguém que estava perguntando alguma coisa foi interrompido e continuou falando está OK? Nesse trecho que nós estamos mostrando aqui que está destacado em cinza, Veja isto aqui e isto aqui representa que eles são continuações, Dentro da telescrição científica de transcrição científica, mas a transcrição acadêmica pura. Que ela é bem mais cheia de detalhes, O pessoal costuma colocar um hífen aqui e um hífen aqui, Eu já acho que isso aqui fica mais agradável de ler. Você meio que subentende que isto aconteceu, Houve uma interação, uma sobreposição de falas, OK? E normalmente a sobreposição de falas ocorre entre a interrupção e o fim da pergunta ou alguma coisa assim. Tá certo? Vamos lá em frente?

Convenção número 3, palavra em negrito, enfases ponais, ou ênfases ponais. Sabe aquele segredinho, aquele sujo segredinho que a pessoa não quer que os outros ouçam, aí sussurra mais alto do que fala. Fechar, acontece muito. Então olha não fala para ninguém. Aí o cara continua falando, aquele susu ficou mais alto. Essas ênfases tonais. Ou então às vezes fala baixinho mesmo, Ó cá entre nós. Muito cá entre nós, então a gente coloca negrito. Ah mas e essa tal chilabação? Eh realmente para esse negócio de silabação é um problema, OK? Entendeu esse? Provavelmente você vai encontrar muita celabação por aí, Mas provavelmente também muitos trabalhos acadêmicos são submetidos ao Atlas TI escreve-se desta forma mas lê Atlas TI, Atlas TI é um software de análise de fala, então ele necessita da palavra completa. Tá? Então ele não vai entender quando você colocar a sílaba. Então a gente colocou vamos deixar também como negrito que dá para entender que foi enfatizado de alguma forma. Tá? A forma como foi enfatizada, para nós não importa muito. Talvez para o linguista importe, mas aí já é uma transcrição que não é nem do tipo 2, já é um tipo 4, é superespecial, OK? Olá pessoal.

Convenção número 4, caixa alta, caixa alta são palavras estudo escrito em maiúsculo, Do tipo, ah, atenção. Então aqui por exemplo, se a pessoa fala, olha, é casa, mas é casa com K, K A Z A, OK? Então nós vamos usar letras maiúsculas é casa K A a Z A. Essas duas formas de representação estão corretas, Mas eu prefiro a segunda que ele quer dizer que soletrou. OK? Convenção de número 5, a palavra em itálico. Pra que serve um negócio desse? Palavras estrangeiras, OK? Então veja a diferença entre a palavra e time. E veja grafia e time. Ou ainda social e social. Certo? Social mídia. OK? Então nós temos palavras estrangeiras principalmente em inglês que estão sendo utilizadas bastante nos trabalhos de marketing, administração, etc,

Convenção número seis, entre Chaves. Às vezes também pode aparecer entre colchetes, Normalmente são intervenções do transcritor que não tem nada a ver com o texto, mas aqui tem. OK? Então então, aqui nós estamos querendo dizer que nós escutamos uma palavra como nós não sabemos que é uma palavra em alemão e quer dizer uma espécie de alimento. Tastúdel. Mas o alemão puxa bastante o SH. Então e como eu não sei a falar da demão, então eu coloco strudel E aqui a acentuação quando está entre chaves, tá a palavra, regras de acentuação normais não valem, porque nós estamos tentando reproduzir foneticamente com os fonemas disponíveis dentro da língua portuguesa os fonemas que nós aprendemos desde pequeno as sílabas A, B, C, D, ba, bé, bi, bo, buca OK? Então nós temos tudo isso aí, então nós tentamos representar uma palavra ou ainda aqui alguma coisa que nós julgamos ter ouvido e não temos certeza que também pode ser uma frase em português, OK? Não precisa ser necessariamente só uma palavra em estrangeira, uma palavra estrangeira que a gente tentou colocar aqui, então, é por isso que eu chamo de hipótese de desculpa, ou ainda hipótese silábica de escuta, OK? Agora esse aqui é a.

Convenção número sete, palavra entre parênteses. Pessoal, já estã acabando, são nove, Número sete, palavra entre parênteses, Trata-se de comentários do transcritor. Aquela risadinha. Ou um riso ou então um risos. Quatro. Né? Oh gargalhada. Tá. Uma pessoa pode gargalhar ou ainda falar, ah, não, mas foi muito engraçado, nós demos muita risada, todo mundo lá. Aí nesse caso eu não posso colocar gargalhada, porque a pessoa está falando Agora, quando a pessoa está dando risada, aí eu posso colocar. Tá? Uma pessoa pode se emocionar e ficar quieta. Silêncio. Ou então, ficou com a garganta presa. Ou chorou. Tá? Embargou a voz, então este item sete é salvador da pátria, Vai nos ajudar bastante a fazer com que quem leia a transcrição entenda que está havendo alguma coisa muito importante na modulação de voz dentro de determinado diálogo, OK? Inteligências, como representar alguma coisa que nós não entendemos, OK? Que a gente tentou uma, duas, 3, 4, no máximo 5 vezes. A gente voltou o áudio naquele trechinho, tentou escutar, tentou escutar, não conseguiu. Colocamos aí entre parênteses inaudível ou ininteligível, ou falhou o áudio, alguma observação, OK? Vamos lá, podemos combinar também. Eh parêntesis sempre fechando, ininteligível devido a ruído. OK? Inteligível devido a ruído, nós podemos dizer aqui, Vamos dizer que você está transcrevendo uma entrevista que ocorre lá num cafezinho, Naquele café de máquina. Aí o infeliz do entrevistador vai lá e só tinha lugar para nós. Infelizmente não é o entrevistador, porque o entrevistador tá tomando um café. Mas o entrevistado é o infeliz do transcritor, o transcritora vai ouvir aquele ou então vai em uma casa de suco, fica, o cara senta perto do liquidificador, O ruído encobriu, está aqui, inteligível, ruído, OK? Não precisa colocar liquidificador, máquina de café, tá OK? Bom, e eu não matopeia, mas ou não matopeia, sabe aqueles CRAS, creche, aquele lá do vamos para fora do balãozinho na história de quadrinhos. É isso aí. Então olha, não foi falado ó: Estalo de dedo, Bateu palma. Tá? Bateu no peito, espirrou, OK? O espirro a gente nem contabiliza aqui, a gente nem transcreve, normalmente não, a não ser que seja uma pesquisa que o cara é sobre drogado, tal, aí o cara começa Sniff, Sniff. Num é? Então, ele começava a falar e começa a afundar muito. O cara cheirou muita coisa, e aí o nariz não está bom fica toda hora correndo etc etc. Pode acontecer isso, então o Sniff pode ser importante registrar sim principalmente se for pesquisa sobre a saúde envolvendo consumo de entorpecente, OK? Aqui olha, olha só que curioso, um exemplo, prático. Ih, faz tempo. OK? Ih faz tempo. Ou isso aqui. Espanto. Né? Não tem como escrever. Concorda comigo? Aposto de repente colocar também um aqui, um ar. Né? Tá? Então é uma forma aí de aproximar. Isso aqui já foi elogiado, Já tive repórter que elogiou isso aqui. E isso aqui, por exemplo, ó: a isola. Tá? Agora, uma pessoa pode falar, isola, toc, toc, toc, vamos isolar, que aqui não tem madeira. Então, toc, toc, toc. Se a pessoa falou toc, toc, toc aí você coloca lá, isola, vírgula, toque, vírgula, toque, vírgula, toque. Usou a boca para falar. Aí não é o não matopéia. Está certo? Você entendeu direitinho? Aqui, outro exemplo aqui, ó: Sabe? Eu fui lá. Eu fui lá, tum tum tum tum. Top top top. Certo? E o grande silêncio o grande silêncio, a gente coloca aqui ó: grandes pausas ou macropausas. Micropausas e macropausas, aqui ó: 7 segundos equivale a dizer que a pessoa ficou sem falar mais ou menos entre 16 e 20 e uma palavras, ele produziria 16 a 20 e uma palavras. Naquele tempo, de 7 segundos, porque uma pessoa normalmente fala entre duas e meia e 3 palavras por segundo.

Convenção número oito, palavras entre sinal, colchete e essas letrinhas, esses sinais musicais. Notas musicais que podem ser produzidas por 14, OK? Isso aqui aconteceu quando um entrevistador estava entrevistando um preso na cadeia o preso que saiu da cadeia estava fazendo o sucesso como cantor de rap e ele falou que quando estava na prisão compôs um rap muito bacana, e aí ele cantou o rap dentro daquela resposta. Eu podia ter separado de várias formas, mas eu resolvi inventar essa, O cliente gostou do resultado, elogiou, então eu incorporei na forma de transcrição, OK? Então olha aqui olha já dá para saber que alguém está cantando o hino do alviver alvinegro. Salve o Corinthians ou talvez salve o tricolor paulista ou ainda quando já ouvi Negrim por esse é o meu hino favorito embora eu não seja santista eu acho muito bonito o hino do Santos OK? Ep. A letra do rap, então, existem várias formas de você representar uma música. Também pode colocar entre parentes, cantor, não tem problema, Mas isso aqui é uma sinalização especial que eu achei interessante colocar, OK?

Convenção número nove, combinação de pontuação, então, eu posso combinar pontuação, Ah, você é da onde? Eu sou de Jericoacoara. Você é de? Jericoacoara. Né? Então você é de? Alguma palavra e de? OK? Ele alongou o de e colocou um ponto de intergação. Você é da? OK? E aqui olha, isso aqui indica corte. Reticências entre 2 parentes indica um corte, Isso aqui já é meio que o pessoal está acostumado a ver, OK? Normalmente o pessoal coloca entre chaves, Pra não poluir muito, eu uso sempre parênteses, OK? Aqui é um corte eu estou falando, olha, eu cortei um pedaço porque eu não ou posso colocar, também não entendi por conta da falha de áudio. Nas ligações do Zoom, do Mits, tá certo? E aqui, olha, hino nacional, sei lá. Terminou uma grande manifestação e o pessoal todo patriota, cantou o hino nacional. O cantor internacional, sei lá. OK? Então está aqui. E finalmente quando nós terminamos a transcrição terminamos uma entrevista muitas vezes o entrevistador olha muito obrigado pela entrevista tal aí o entrevistado responde ai mas será que eu respondi tudo? Será que eu não esqueci nada sentiu falta de alguma coisa? Não, imagina, ah, foi muito bom, eu gostei muito da entrevista. Ai sabe a que eu falo bastante, sabe? Eu falo bastante, começa a falar, falar, falar, falar, não paro. Eu fico animado e começo a falar, falar, falar e não paro, Você vai registrar isso? Por favor. Não vamos. A não ser que seja judicial. Aí sim, É necessário registrar. Mas se for uma transcrição acadêmica, nós colocamos despedidas, agradecimentos e pronto. Tá? Mas não esqueça de ouvir até o final, porque às vezes o bendito fala, ah, eu lembrei de um negócio que eu esqueci de perguntar aqui, estou vendo aqui. Aí, volta a entrevista. Bom, pelo menos você deixou de naqueles 15, 20 segundos, As palavras, OK? Então, dê uma descansada. Bom, pessoal, chegamos ao final, Aí observações, OK? Sempre iniciamos transcrição com início da transcrição. Entre parênteses comentário do transcritor. Só que o leitor lendo ele já sabe que se tem o início vai ter um fim. OK? Mesmo que você registre que houve despedidas e agradecimentos informe, chegou ao fim. É o nosso. É o nosso fim, no nosso filminho aqui de transcrição de áudio, OK? Então, o corpo da transcrição não vai parênteses a não ser que seja comentários do transcritório. Pessoal, esta aula está sendo transcrita por um robô, é o nosso robô X. O robô vai transcrever no estilo literal. No estilo editado, então, eu vou deixar um link aqui na descrição para você dar uma visitada no nosso site e ver o trabalho do nosso robô transcrevendo este áudio sem nenhum tratamento. Tá? E você vai conferir. Depois você pode gravar esse áudio e submeter para algum outro robô aí da concorrência, OK? Depois você compara os resultados. Tá lá no nosso blogue. Tá? Tá lá no nosso brownie. Ah Carlos, mas eu vou se meter, eu vou ter que pagar. OK. Você submeteu o seu, sua transcrição de áudio para algum robô concorrente? Traga para a gente, a gente transcreve com robô nosso de graça para você, para você comparar. Tá? Pagou online, você não vai pagar aqui de novo. OK? E se você é transcritor, você recebe 50% de desconto. Tanto na taxa de administração, como como na taxa de transcrição por minuto, OK? Aí você se torna transcritor, parceiro nosso, Se você trabalha com transcrição de áudio, é vantajoso, Você usar os serviços da transcrições, OK? Transcrição. De robôs. Está OK? Então pessoal, vou me despedindo por aqui. Espero que vocês tenham gostado da aula. Espero que vocês tenham gostado também desse jabá. Tá? Mas afinal de contas o interesse nosso é ter você como parceiro, E aí, facilitar a sua vida de transcritor. E é por isso que nós estamos oferecendo este curso, para que o robô não tome o seu emprego, mas que você tenha uma transcrição melhor do que o robô, pode, e aí você dá aquele toque, toque de mestre que está no escritor. Quando você der o toque de mestre tanto escritor, ninguém vai tocar você por um robô, OK? Então esse foi mais uma aulinha de aulinhas de transcrição de áudio do nosso curso de transcrição de áudio, OK? Abraço então e até a próxima. Tchau pessoal.

Atualização das Regras de transcrição de áudio (20 de julho de 2020)

(início da atualização)

Desde muito antes de Sérgio Moro e a Lava Jato, a transcrição de áudio se tornou mais conhecida do público brasileiro com a apresentação de trechos transcritos de telefonemas interceptados. Esses trechos apareciam na televisão junto com ondas sonoras e um texto como o abaixo:

Exemplo:

Cê… cê num vai fudê com tudo, né, caraio!

Este tipo de transcrição é realizado pelas polícia civil e federal. Para quem está acostumado a escrever corretamente é uma quebra de paradigma, um choque.

Uma vez mais, desde “tchau querida” do Lula, telefonema vazado por Sérgio Moro que derrubou Dilma, novamente o ex-juiz está às voltas com outra transcrição, ao solicitar a divulgação integral da transcrição do conteúdo da reunião ministerial de 22 de abril de 2020. A reunião se tornou célebre, onde o Presidente Bolsonaro conversou com seus ministros e pessoas de confiança. Em ambiente tão familiarmente informal, onde muito do que é característico da comunicação oral aflorou, inclusive palavrões!

A oportunidade era única: a Polícia Federal transcreveria na íntegra mais de 1 hora e 53 minutos de diálogos para apresentar aos ministros do STF! A partir disso, readequamos nossas regras de transcrição de áudio literal judicial, de acordo com diversos elementos que anotamos da PF. Porém houve duas exceções:

Primeiro: continuaremos a grafar hesitações como “eh… “ ao invés de “é… “;

Segundo: continuaremos a adotar “ah, sim” ou “ah, não” e “ah, tá” ao invés de escrever “a sim” e “a não” ou “a tá”.

Essas foram nossas duas divergências, mas que em nada atrapalharia o entendimento do juiz ao ler nossa transcrição de áudio judicial que passamos oficialmente a chamar de transcrição de áudio literal judicial ou degravação.

Regras de transcrição de áudio literal judicial (degravação)

Identificação de falantes

Os nomes dos falantes serão anotados de acordo com o nome mais conhecido. Os nomes estarão em negrito seguido de “:”, conforme abaixo:

Jair Bolsonaro: → identificação do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Sérgio Moro: → identificação do ex-ministro Sérgio Fernando Moro.

Ver exemplo de transcrição de áudio literal judicial (degravação)

No caso de sessões do judiciário, identificaremos os falantes de acordo com a seguinte convenção:

Juiz: → magistrado

Ministério Público: → para a acusação

Advogado da requerente: → advogado da parte

Advogado da requerida: → advogados de defesa

Testemunha(o): → testemunhas

Informante: → depoente qualificado como informante pelo juiz

Reu/: → parte acusada

Eventualmente, de acordo com o combinado com o cliente, poderá haver outras formas de identificação.

Marcação de tempo

A marcação de tempo ocorrerá ao final de cada turno de fala mas é possível que o cliente solicite marcação a cada 2 ou 3 minutos.

Exemplo de marcação ao final de cada fala:

Jair Bolsonaro: Alguma fala do presidente. [00:00:15]

Braga Netto: Alguma fala anotada. [00:01:04]

Anotação de números

Todos os números serão anotados em algarismos arábicos e depois por extenso entre parênteses. (atualização de 25/10/2021).

Exemplo: No dia 31 (trinta e um) de dezembro de 1999 (mil novecentos e noventa e nove) ainda havia o medo do que era conhecido como o bug do milênio do ano dois mil.

Exemplo: Meu CEP é 02306-000 (zero, vinte e tres, zero seis, zero, zero, zero).

Entre parênteses anotamos conforme foi dito. Isso facilita a leitura de quem lê os autos e obedece à norma legal vigente, tornando a transcrição jurídica mais completa, melhorando o serviço entregue em termos de oferecer uma boa solução para os mais puristas.

Anotaremos conforme foi falado

Exemplos:

Eu tava lá, né, e num vi nada, não, né? Peraí, peraí, não, não! Eles tava lá fora quando os pacote chegou, tá?

Gaguejos e hesitações

Exemplos:

A… a… a porca torceu o rabo.

O… a… o… o… o passarinho voou.

Anotação de palavras incompletas

A… eu quer… queria diz… dizer que no mini… mínimo a coisa anda mal por aqui.

Permitido o uso de ponto de exclamação

A transcrição literal da PF contou com a anotação de palavrões e uso de pontos de exclamação.

Exemplo:

Jair Bolsonaro: Não vou esperar foderem a minha família! E nem meus amigos! Pôrra!

Observação: “Pôrra” não levaria acento, assim como “meu nêgo”, onde adotaremos quando possível a palavra escrita da forma que foi falada.

Regras para transcrição de áudio acadêmica literal e editada

Anotação de falantes

P1: → pesquisador ou pesquisadora

H1: → respondente masculino identificado

H0: → falante masculino não identificado

F1: → respondente feminino

F0: → falante feminino não identificado

Veja exemplo de transcrição de áudio literal acadêmica

Marcação de tempo

A marcação de tempo ocorre ao final da pergunta do entrevistador. A marcação após a resposta não é necessária.

Regras para transcrição de áudio literal acadêmica

Valem todos os requisitos da degravação (estilo anterior). Adicionamos palavras em negrito quando ditas com ênfase, ao invés de usar CAIXA ALTA e/ou si-la-bação.

Na degravação (estilo literal judicial) não se utiliza negrito ou qualquer ênfase a não ser “!”.

Grafia de números

Os números podem ser anotados da forma a facilitar a interpretação e a leitura.

Exemplo:

Hoje é 20 de julho de 2020 e vou lembrar da década de 80.

Regras para transcrição de áudio editada acadêmica

Deixamos de anotar gaguejos, hesitações e palavras incompletas ou ideias incompletas. Elas poderão ser cortadas.

Veja exemplo de transcrição de áudio editada acadêmica

Anotaremos os verbos corretamente.

Exemplo:

“Eles tava lá” → grafar “eles estavam lá”

Exceção:

Vô, vó, num, numas, dum, dumas.

Caso especial: pro, pra, pros, pras → em citações e consagradas. Anotaremos “pra caramba” ao invés de “para caramba”; e “choveu pra chuchu” em vez de “choveu para chuchu”; etc.

Transcrição de áudio supereditada

Grafaremos formalmente e faremos correções de concordâncias nominal e verbal. Há maior liberdade de edição, onde o objetivo final é produzir um texto formal que não prejudique as ideias passadas pelos falantes.

Transcrição de grupo focal

A transcrição de grupo focal será no estilo editado acadêmico, com identificação normalmente por siglas H1, H2… para falantes masculinos e F1, F2… para falantes femininos. P1, P2… para equipe de moderadores. P0, H0 e F0 para falantes não identificados. Podem haver grupos focais em que é necessário apenas identificar como falante feminino ou masculino sem dizer quem é. Nesse último caso, usaremos H1, H2 e F1, F2… indistintamente na troca de turnos resetando a cada novo turno de respostas caso haja excesso de sobreposição de vozes.

Legenda geral

A legenda abaixo deverá ser obedecida para todos os casos acima:

Convenções adotadas na transcrição

  1. .. → alongamento vocálico, hesitação ou interrupção de ato de fala.
  2. … palavra → continuação da fala do turno do falante que foi interrompido.
  3. palavra (em negrito) → indica ênfases e/ou silabação
  4. (…) → demonstração de corte de fala considerado não relevante.
  5. [01:46:09] → marcação de tempo [hh:mm:ss](*).
  6. {hipótese} → hipótese de escuta ou fonográfica (o som que conseguimos entender)
  7. (ininteligível) → trecho ou palavra que não conseguimos compreender. Comentários do transcritor.

Veja o que é transcrição de áudio

https://youtu.be/2IpgpHTvu6c(fim da atualização)

São Paulo, 20 de julho de 2020.

www.transcricoes.com.br

Abaixo deixo as regras antigas para curiosidade, elas estiveram ativas desde sua publicação até 19 de julho de 2020.

Regras para transcrição de áudio da TRANSCRICOES tem por finalidade apresentar uma proposta de trabalho para padronização das empresas que desejarem fazer parte da nossa Rede de Transcritores Independentes.

O que é degravação e o que é transcrição de áudio

Para saber mais sobre qual é a diferença entre degravação e transcrição tenha em mente que uma degravação é transcrição, mas transcrição pode não ser degravação. A transcrição pode se referir à reprodução de documentos, já degravação sempre envolverá gravação de áudio ou vídeo que será transformado em texto. 

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Após assistir ao vídeo Azul 11 você estará apto a reconhecer as ferramentas que o transcritor de áudio em texto precisa para poder trabalhar, mas ainda falta saber sobre definições, tipos de transcrição de áudio (literal, acadêmica, editada e outros). clique no link https://transcricoes.com.br/canal-azul/ para saber mais, o link leva ao Canal Azul da Transcricoes.

Já o site www.TRANSCRITORES.com.br traz dicas úteis sobre o que é transcrição de áudio com aspectos fundamentais como definição de falantes, Padrão Brasileiro de Transcrição e outros assuntos ligados ao mundo acadêmico da atividade.

O link abaixo traz uma aula sobre como manusear o Express Scribe se você for alguém pesquisando sobre como transcrever mais rápido e leva ao YouTube. Trata-se do mesmo vídeo do cabeçalho: https://youtu.be/XlNo_OexQNs

Regras para transcrição de áudio da TRANSCRICOES – representação dos falantes

A representação dos falantes é fundamental para a manutenção de determinado padrão da apresentação de um trabalho. Normalmente teremos entrevistas um para um, mas pode ocorrer variações no número de falantes e também na configuração das situações como audiência pública, assembleia ou ainda sessões de julgamentos em tribunais. Seguem as convenções a serem adotadas por você, candidato a transcritor da Rede.

Se você estiver interessado em saber como a Polícia Federal e a Justiça transcrevem, você pode consultar o artigo abaixo:

Como a Polícia Federal transcreve seus áudios

Identificação dos falantes (até duas pessoas)

Cerca de 80 por cento de nossos trabalhos são entrevistas em ambiente interno com um pesquisador e um respondente. Pode haver dificuldade quando a gravação for em ambiente externo (normalmente restaurantes ou cafés) ou em ambiente com eco, ou ainda em praças ou entrevista de rua. Os pesquisadores serão identificados como “P1:” sejam homens ou mulheres. Os respondentes são identificados como “H1:” ou “F1:” (não se esqueça de colocar o número).

P1: Pesquisador(a)

F1: Respondente feminino

H1: Respondente masculino

Reconheceremos a opção sexual do entrevistado

Identificação dos falantes (até quatro pessoas)

Aqui temos que identificar os falantes, pois é fácil segregar as vozes. A não ser que os entrevistados sejam irmãos gêmeos idênticos (é incrível, até a risada desse pessoal é igual), mas não se preocupem. Em mais de 2 mil horas de áudios revisados, nunca peguei um caso desses.

P1: Pesquisador(a) principal

P2: 2º pesquisador(a)

F1: Voz feminina

H1: Voz masculina

Identificação dos falantes (grupo focal)

Grupos focais não profissionais (normalmente trabalhos acadêmicos) têm a característica de serem gravações com problemas de qualidade de captação. Envolvem várias pessoas com diferentes timbres de voz e diferentes distâncias. Normalmente ocorre que eles ficam sentados em lugares fixos. Alguns mais distantes podem não estar acostumados a ter suas vozes gravadas e podem variar a projeção de voz, mas acho que a maior dificuldade é a sobreposição de vozes. Há também variação quando se quer economizar espaço no gravador ou celular e se grava com compressão do arquivo de áudio de baixa qualidade. Paciência, temos que fazer o nosso serviço. Pode haver necessidade de identificar os falantes, mas normalmente, não. Cuidem especialmente de anotar as sobreposições de vozes onde elas ocorrerem, pois às vezes a chave de uma grande ideia pode estar nessas interações um pouco mais chatinhas e/ou difíceis de transcrever.

As sobreposições de vozes podem ser anotadas como comentários do transcritor, sempre representados por parênteses duplos, como veremos adiante.

Normalmente usamos na rede a seguinte sinalização: ((sobreposição de vozes)), mas tentando apenas usar se for para justificar grande dificuldade. Nas vizinhanças dessa sinalização o pesquisador-cliente poderá reconhecer nossa dificuldade em transcrever. O elemento comentários do transcritor (ver adiante) é fundamental para esse bate-papo com o cliente.

P1: Pesquisador(a) principal

P2: 2º pesquisador

F1: Vozes femininas (todas as vozes)

H1: Vozes masculinas (todas as vozes)

(não é necessário diferenciar os falantes em H1, H2, H3 etc. A não ser se solicitado)

Tentaremos manter a fala completa de um falante, mesmo que este seja interrompido. Mas se a interrupção é realmente significativa, teremos que usar o recurso de reticências para mostrar interrupções, conforme veremos mais adiante.

Identificação de reuniões formais (assembleias)

Existem as reuniões formais, as assembleias de condomínio ou reuniões de conselho de administração ou ainda audiências públicas. As reuniões de conselho de administração e reuniões de audiências públicas (não confundir com sessões de tribunal) são bem gravadas pois ocorrem com microfone ligado. Intervenções fora do microfone já são um pouco complicadas de se ouvir; e se ocorrem muito longe da captação de som podem tornar a transcrição mais árdua. Já as assembleias de condomínio, elas normalmente são gravadas em situações de conflito (raramente assembleias sem conflito necessitam de transcrição), então o que interessa para registro da fala numa transcrição são principalmente os momentos de conflito entre condômino e presidente da mesa ou síndico.

Normalmente serão os condomínios (através do síndico) que solicitam transcrição. São relativamente raras as demandas originadas de condôminos, pois isso quer dizer normalmente que irá ocorrer um embate envolvendo a Justiça. Assim, recomenda-se usar a transcrição literal judicial (ver em nosso material de apoio na página principal, quando definimos os tipos de transcrição de áudio).

P1: Presidente da mesa

P2: Secretário nomeado na hora

P3: Membros da mesa (síndico, advogado, etc.)

F1: Vozes femininas (da assembleia)

H1: Vozes masculinas (da assembleia)

(em caso de tumulto ou intervenções fora do microfone pode haver ocorrência de não-registro)

Identificação de audiências

Cada áudio contém normalmente a fala do juiz, que chama o depoente (seja ele réu ou testemunha) confirmando-se a sua identificação e protocolarmente pergunta se a testemunha é amiga ou tem relação de parentesco ou é inimiga da contraparte, após o que faz as advertências legais. Chama a promotoria ou o advogado da parte. Depois chama-se o advogado da contraparte. Todos inquirem o depoente (réu ou testemunha) um de cada vez. Pode haver casos de múltipla defesa, então identificamos os advogados de defesa como D1, D2… etc. (é raro, mas pode ocorrer).

Há casos de advogados que podem solicitar a adoção de nomes e suas funções.

Exemplo; Dr. Dácio (advogado de defesa)

Características deste áudio: Varia muito de qualidade, e a depender da gravação, se a gravação for o áudio oficial do tribunal, a qualidade tende a ser boa, mas já pegamos casos em que a qualidade é sofrível, embora haja empresa contratada para realizar o serviço. Quando é uma gravação da parte interessada, a qualidade pode variar mais, normalmente para pior. A principal dificuldade ocorre quando os falantes estão distantes do gravador ou ainda há pessoas de idade que falam baixo ou apresentam dicção peculiar.

P1: Juiz

P2: Promotoria ou Parte

R1: Respondente (réu ou testemunha)

D1: Defesa ou Contraparte

H1: Vozes masculinas (auxiliares do juízo)

F1: Vozes femininas (auxiliares do juízo)

Identificação dos falantes (banca de qualificação)

Neste caso é importante identificar cada falante. Normalmente o professor-orientador do candidato ao mestrado ou doutorado fala primeiro, agradece e cumprimenta os professores presentes e convida o primeiro professor-convidado a comentar o trabalho do candidato. Cada professor faz bastantes considerações sobre o assunto, a condução teórica e outros aspectos do trabalho. O candidato ao título é representado por “R1:”. É possível ocorrer algum diálogo entre os professores e o interessante é que o candidato só fala quando solicitado para justificar algo de sua dissertação, ou ser convidado a opinar ou emitir alguma consideração. Fora isso, a maior parte das falas são dos professores.

P1: Professor-orientador (normalmente presidindo a mesa)

F1: Professora convidada (primeira a falar)

F2: Professora convidada (segunda a falar)

H1: Professor convidado (primeiro a falar)

H2: Professor convidado (segundo a falar)

(material revisado em 25 de abril de 2018)

Convenções adotadas

As seguintes convenções devem ser seguidas para manter a uniformidade dos trabalhos de transcrição. Essas informações resumem o Guia do Texter 2016 que você recebeu junto com este manual, assim como acrescentamos o Manual de Estilo e Redação da S.A. O Estado de S.Paulo e alguma bibliografia de consulta de livros de nossa autoria e consulta a NURCs da UFRJ.

Orientação geral

Prefira grafar corretamente os verbos seguindo a gramática em geral, procurando ser o mais fiel possível à fala dos falantes, sem inverter a ordem de palavras. Pequenos erros gramaticais de concordância verbal e nominal podem permanecer no texto dependendo do tipo de transcrição.

Seguem abaixo convenções detalhadas dos ajustes mais comuns que fazemos nas revisões.

  • Datas
    1. 02 de janeiro de 2017 = correto
    2. 02 de Janeiro de 2017 = evitar uso (meses não se iniciam com letras maiúsculas)
    3. 10/12/2012 = correto para “dez do doze de dois mil e doze”
    4. Dez do doze de 2 mil e 12 = evitar uso
    5. 10/12 = correto para “dez do doze” se referindo a data.
    6. Dez do doze = evitar uso
    7. O ano de 2.017 = evitar uso (não se grafa ano com ponto)
    8. O ano de 2018 = correto
  • Usar sempre letras minúsculas para:
    1. Dias da semana = segunda-feira, terça-feira… sábado, domingo.
    2. Meses = janeiro, fevereiro… dezembro.
    3. Estações do ano = primavera, verão, outono, inverno.
    4. Cursos = curso de medicina, curso de engenharia (usados como substantivo)
  • Usar as iniciais maiúsculas para:
    1. Nomes próprios usar: Na Faculdade de Medicina… na Engenharia (se referindo especificamente ao local físico, a faculdade de entenharia.
    2. Se refere a instituições por nome: Igreja Católica, Estado de São Paulo, etc.
    3. Nomes de livros, filmes, obras de arte, teses: A Era do Gelo, Monstros S/A, Guerra nas Estrelas, Titanic, Mona Lisa, Colosso de Rodes.
  • Marcação de tempo
    1. [01:44:54] = correto (única forma aceita de marcar tempo)
    2. [01:44:54.5] = incorreto
    3. [01:44:54,5] = incorreto
    4. [01:44:54] = incorreto
    5. [104:54] = incorreto
  • Números em geral
    1. Números cardinais
      1. Um a dez = correto
      2. 11 a 100 = correto
  • 1 mil = correto

  1. 17 mil = correto
  2. 1 milhão = correto
  3. 12.5 bilhões = correto

  • Meio milhão de reais = correto
  • R$ 100,00 = evitar uso (evitar os zeros depois da vírgula, “,00”)

  1. R$ 100 = correto
  2. US$ 23.45 = correto (“R$”, “US$” e outros)
  3. R$ 100.000 = evitar uso (evite três zeros seguidos)

  • R$ 100 mil = correto
  • R$ 1,11 = correto
  • Um real e dez centavos = evitar uso

  1. 11 reais e dois centavos = evitar uso
  2. Números ordinais (use o bom senso)
    1. 1º ano = correto para série escolar
    2. O primeiro ano de vida = correto para bebês.

  • Os 7º, 8º e 9º anos do fundamental = correto (para séries escolares)

  1. O 2º semestre da faculdade = correto (para séries escolares)
  2. O primeiro ano da safra foi legal = correto
  3. 11º lugar = correto (11º para frente usar números com sinal)

  • 11ª posição = correto (11ª para frente)
  • 53º Congresso Nacional = correto

  1. Tempo (intervalo de tempo ou idade)
    1. Um ano e oito meses = correto
    2. Dois anos e 11 meses = correto

  • 12 semanas = correto

  1. Números romanos (não usar)
    1. Ensino Fundamental 2 = correto
    2. Ensino Fundamental II = evitar uso

  • Século XVIII = evitar uso

  1. Século 18 = correto
  2. Segunda Guerra Mundial = correto
  3. II Guerra Mundial = evitar uso
  4. Porcentagem (preferimos grafar “por cento”) – Veja Manual de Estilo e Redação do Estadão
    1. Foram 10,5 por cento = correto (fala dez e meio por cento)
    2. Foram 10.5 por cento = correto

  • Exceção do valor menor que 1 por cento
    1. Foi 0.5 por cento = correto
    2. Foi meio por cento = correto
    3. Foi zero ponto alguma coisa por cento = correto.
    4. 0,2 por cento = correto para “zero dois por cento”
    5. 2 por cento = correto para “zero ponto dois por cento”

  1. Medidas de distância, área e volume (adotar por extenso)
    1. Corri 15 quilômetros na São Silvestre = correto
    2. Corri 15KM na São Silvestre = incorreto

  • Corri dois quilômetros na São Silvestre = correto

  1. Comprei um peru de quatro quilos = correto
  2. Comprei 150 gramas de mortadela = correto
  3. Bebo dois litros de água por dia = correto

  • A caixa d’água tinha 1 mil litros = correto
  • A casa de 130 metros quadrados foi vendida = correto
  • Uso de parênteses
    1. Usamos parênteses para sinalizar
      1. (hipótese de fala) [01:44:54] = algo que se julgou escutar ou não temos certeza, deve vir sempre acompanhada do tempo.
      2. (inint) [01:44:54] = palavras ou trechos que não conseguimos entender.
    2. Usamos parênteses duplos para sinalizar os comentários do transcritor, que devem vir acompanhadas pela pontuação. Os principais são:
      1. ((acha graça)) ((riso)) ((risos)) = equivale a “kk”, “kkk”, “kkkkk” em SMS.
      2. ((corte do transcritor)) [01:58:35] a [01:58:38] = para intervalo de tempo maior que dois segundos, sinalize o intervalo de tempo.
  • ((silêncio)) [01:58:35] a [01:58:38] = para intervalo de tempo maior que dois segundos, sinalize o intervalo de tempo.

  1. ((interrupção)) = qualquer interrupção como celular, telefone, chega outra pessoa que não relacionada à entrevista.
  2. ((voz baixa)) = quando fala muito baixo como se segredasse algo.

  • Pontuação
    1. Ponto final (.) = correto
    2. Ponto de exclamação (!) = evitar uso
    3. Ponto de interrogação (?) = correto
    4. Vírgula (,) = correto
    5. Dois pontos (:) = correto (seguimos as regras convencionais).
      1. Use para citações (E ele falou: “Vó, você viu?”)
      2. Uso para expressões (Então fica combinado: vão vocês dois para a Disney).
    6. Ponto e vírgula (;) Usamos quando percebermos uma clara intenção de que há itens que estão sendo elencados. Mas não sonos muito exigentes, evitamos o uso.
      1. Então, item um é farinha; item dois é açúcar; item quatro é ovo; item quatro é leite… = correto
      2. Quero o ano que vem correr e nadar; fazer regime e tomar remédio para controlar apetite; vou fazer tudo junto. = correto
    7. Aspas duplas (“) = correto (use para citações)
      1. Use para citações = correto (ver acima)
        1. Pode ser usado para expressar pensamentos.
      2. Aspas simples (‘) = correto
        1. Utilizar somente em citação dentro de citação
          1. E ele falou “ah, ele disse ‘cuidado aí, camarada’, mas eu nem liguei”.
        2. Evite outro tipo de uso para aspas simples.
  • Para representar letras isoladas A, B, C…
    1. Grande ABC = correto
    2. Grande ‘ABC’ = evitar uso
    3. K-I-S-S-I-N-G-E-R = correto (soletrado)
      1. K-A-O-S = correto (mas fica poluído)
      2. KISSINGER ((soletrou)) = correto (forma mais fácil)
    4. Hífen (-) = usamos para palavras compostas ou para soletrar
    5. Travessão (–) [o atalho é ALT+0150] = usamos para destacar algum elemento dentro da frase.
      1. H1: Era algo imperdoável – embora tenha se arrependido – foi feito o que se podia, não era possível fazer mais nada.
  • Reticências: Elas merecem um capítulo à parte pois é o elemento mais versátil da transcrição.
    1. Alongamento vocálico
      1. Eh… o… a… para… = correto (são hesitações ou pausas sonoras)
      2. Você… = correto (alongamento soando como “voceeee”)
    2. Autointerrupção ou reordenamento de pensamento
      1. Então estava correndo e… Ué, você ouviu isso? = correto (interrompeu o raciocínio e trocou o discurso)
    3. Palavras incompletas
      1. Então estava pensan… = correto (interrompeu a palavra “pensando”)
    4. Interrupções de terceiros
      1. Quando um falante é interrompido por outro apresenta-se da seguinte forma
        1. H1: Eh… observando lá…
        2. F1: Observando lá e aprendendo, né? = correto (mantenha grudadas as reticências à palavra que continua o discurso)
  • Casos especiais
    1. Expressão “entre aspas” ou “aspas” = conforme o falante declarou, escreva.
      1. Eu estou, entre aspas, “sendo obrigado” a transcrever = evitar uso
      2. Eu estou, entre aspas, sendo obrigado a transcrever = correto
    2. Expressões fáticas
      1. Ah, sim. = correto
      2. Ah, não. = correto
  • Ah… = correto (soa como um “áááaaâ” decaindo, de desapontamento)

  1. Ah. = correto (um “ah!” como se estivesse espantado)
  2. Ááá = evitar uso
  3. Eh… é isso que aconteceu = correto (ééé… é isso que aconteceu)
    1. Não confundir com verbo ser, ok? Normalmente é possível identificar se é verbo ou não.

  • É, é isso que aconteceu = correto (é, é isso que aconteceu)
  • Oh. = correto (para interjeição de surpresa “ó!”)

  1. Oh… = correto (para um “óóóooô” de desapontamento)
  2. Ó. = correto (substituindo pelo verbo olhar, faz sentido)
  3. Ô. = correto (para interjeição “Ô”)
    1. Ô, você viu? = correto (como se fosse “Cara, você viu?”)
    2. Ó, você viu? = correto (como se fosse “Olha, você viu?”)
    3. Ó o auê aí, ô. = correto (como se fosse “Olha o auê aí, cara”)
  4. Contrações
    1. Né = pode ser usado como contração de “não é?” = correto
      1. Né, no início da frase leva vírgula.
      2. No meio da frase, o “né”, né, leva duas vírgulas
      3. No fim da frase, o “né” leva vírgula antes e ponto de interrogação no final, né?
    2. Tá = quando se trata de contração do verbo estar
      1. O Jackson está em casa, dona Flor? = correto
      2. O Jackson tá em casa, dona Flor? = evitar uso

  • Tá = no sentido de “sim”, ou “certo”.
    1. O Jackson volta tarde, hoje, tá? = correto no Ipsis Litteris (para ter certeza, troque por ‘ok’ mentalmente)
    2. E ele tá bem? = evitar uso (é contração do verbo estar)
    3. E ele está bem? = correto
    4. Tá bom, eu falo que você ligou = correto no Ipsis Litteris

  1. Pra(s) e pra(s) (têm mais ou menos a mesma regra)
    1. Eu já falei “para pra atravessar a rua” = correto no Ipsis Litteris
    2. Eu já falei “para para atravessar a rua” = correto no Standard
  2. Num e numa, nuns e numas, e outros casos
    1. A transcrição de áudio dispõe de uma “licença poética” e admite palavras consagradas serem grafadas.
  3. Expressões especiais de comunicação – sejam grunhidos ou outras expressões que indicam que algum falante (seja pesquisador ou respondente) esteja demostrando em excesso, podem ser cortadas na transcrição inteligente (standard). Isso tem por finalidade facilitar a leitura. Esse esforço de uma das partes podemos deixar de transcrever se a contraparte continua o discurso sem alterá-lo.

As diferenças entre uma transcrição inteligente (standard) e uma transcrição literal (ipsis litteris) são:

A inteligente privilegia a leitura, corta gaguejamentos, frases incompletas, palavras incompletas, os né e os tá quando estas se referem a interjeições. São permitidos algumas alterações. Cortamos expressões de assentimento ou compreensão que forem atrapalhar a leitura, quando apenas indicarem que a contraparte está expressando apenas entendimento da situação.

A literal privilegia a escuta, registrando gaguejamentos, frases incompletas, palavras incompletas, os né e os tá quando se referem a interjeições.

DICAS RÁPIDAS Standard Ipsis Litteris
Palavras incompletas

Fui pensan… = evitar uso

E aí eu f… = evitar uso

Fui pensan… = correto

E aí eu f… = correto

Frases incompletas Opcional manter Obrigatório manter
Gaguejamentos Eu fui lá = correto Eu fu. Fu… fui lá = correto

Tá bom

Tá certo

Está bem = correto

Está certo = correto

Tá bom = evitar uso

Tá certo = evitar uso

Tá (substitua por certo ou ok) Eu fui lá, certo? = correto Eu fui lá, tá? = correto
Verbo estar não aceita contração em nenhum caso. Lembre-se, não existe o verbo “tar” ainda. Ele tá lá em casa = evitar uso Ele tá lá em casa = evitar uso
Né (contração de não é) Eu fui lá, né? = evitar uso pois devem ser cortadas no estilo inteligente (standard). Eu fui lá, né? = correto, devem ser registrados no estilo literal.

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Bibliografia

Guia do Texter – Edição de 2016 (solicite versão para contato@transcricoes.com.br)

Manual de Redação d’O Estado de S.Paulo (solicite versão PDF)

http://www.concordancia.letras.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=58

http://www.clubedeautores.com.br/book/202236–O_que_e_ser_transcritor?topic=computadoresetecnologia#.WGbEhvkrLIU

http://www.clubedeautores.com.br/book/202693–Como_transcrever_um_audio_para_texto?topic=computadoresetecnologia#.WGbEqvkrLIU

http://transcritores.com.br/

https://www.revistas.ufg.br/sig/article/view/7396

https://transcricoes.com.br/regras-para-transcricao-de-audio-da-transcricoes/

https://transcricoes.com.br/softwares-para-converter-audio-em-texto-gratis/

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Web aprendiz. Iniciou-se em 2012 na internet em busca de conhecimento. Desde então se encantou com transcrição de áudio.