Transcrição de áudio
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Diário de um transcritor 12 ipsis o que?

Publicado por Transcricoes em

transcrição de áudio

Diário de um transcritor 12 apresenta os tipos de transcrição de áudio que produzimos. Para falar a verdade, não sei se é onde deveria categorizar esta postagem, pois fiquei em dúvida se seria um esforço de comunicação com o cliente ou com os transcritores da rede. Como talvez isso me poupe horas de revisão, decidi deixar por aqui e se alguém disser alguma coisa, escrevo outro post direcionado a clientes.

Na verdade nem teria tempo de estar publicando, mas faz parte de uma terapia pessoal. Quando fico cheio de serviço ou estressado, procuro descarregar algumas mágoas por este canal. Estou coletivizando uma catarse aqui. Seja lá isso o que for em psicologia.

Diário de um Transcritor 12 – tipos de transcrição de audio

Literal, Acadêmico e Jornalístico são os tipos de transcrição que nós oferecemos aos nossos clientes. Mas sempre tentamos ser o mais fiel possível à fala. Vou descrever conforme a gente explica ao cliente e aos novos transcritores da Redinha. Vamos nos referir à nossa Rede de transcritores doravante como Redinha, pois somos ‘pocos pero valientes’.

INTRODUÇÃO

Tipificar a transcrição é a fase mais importante para adoção do modelo acordado entre nós e o cliente. Em ambas as formas de transcrição, sinalizamos ((comentários do transcritor)) entre dois parênteses. Elas expressam ((riso)) ou ((silêncio)) para pausas maiores que um segundo, ((voz embargada)) etc.

TIPO 1 – LITERAL (LITE)

O ‘LITERAL’ anota todas as ocorrências como pausas sonoras (“né”, “tá” e outros) assim como pausas mudas (“…”) ou alongamentos (também “…”). Os gaguejamentos e palavras ou frases incompletas são sinalizadas. Exemplo: A… o… a coi… a coisa foi assim… bem legal.

TIPO 2 – JORNAL (JORN)

O ‘JORNAL’ deixa de anotar os “né”, “tá” e gaguejamentos e palavras ou frases incompletas, permitindo-se pequenos ajustes gramaticais ou semânticos com a finalidade de facilitar a leitura. Ideal para trabalhos acadêmicos. Exemplo: A coisa foi, assim, bem legal.

 

TIPO 3 – ACADÊMICO (ACAD)

O ‘ACADÊMICO’ é a forma intermediária do tipo ‘LITERAL’ e ‘JORNAL’, deixa de anotar a maioria dos “né”, “tá” e gaguejamentos. As palavras ou frases incompletas, podem ou não ser anotadas. Ideal para trabalhos acadêmicos. Exemplo: A… a coisa foi, assim, bem legal.

Informações adicionais sobre os três tipos

Passei a adotar no tipo Acadêmico (ACAD, para os íntimos) a sinalização de todos os cortes de repetições e frases incompletas.

Então no Tipo 3 o Exemplo: “A… a coisa foi, assim, bem legal” passou a ter a seguinte redação: “(…) a coisa foi (…) bem legal”. Basta sinalizar onde ocorreu o corte. O “tá” passou a ser substituído por “certo” ou “ok”, tanto faz.

Então, houve uma troca de correspondência com nossa supervisora Ana, colega de Jerry.

Por alguma falha minha ela havia entendido que o JORN apresentaria todos os cortes representados por “(…)”. Pedi-lhe que avaliasse a transcrição de um pessoal de nosso staff e veio cheio de correçõs nos cortes. Achei superlegal de verdade, mas isso puxaria o índice ‘Q’ de nosso parceiro sensivelmente.

Mas acho que faz parte da dor de crescimento de nosso site. Então, segue de lambuja. Temos dicas de Word aqui também. Para quem souber aproveitar, ótimo.

 

Cartas para Ana

Oi Ana,
Obrigado pelo feedback! A revisão ficou muito boa.
Quanto ao “(…)” acho que houve alguma falha de comunicação minha. 
A sinalização de corte “(…)” ocorre para todos os eventos de corte quando é transcrição tipo Acadêmica.
A única diferença entre a Acadêmica e a Jornal é que a Acadêmica evidencia todos os cortes enquanto a Jornal não as apresenta, com a finalidade de deixar a leitura mais fluida. Aí eu uso SUBSTITUIR “(…)” por “vazio” e depois “dois espaços” para “um espaço”. E ambos, ACAD e JORN permitem alguma ediçãozinha, mas desde que fiel ao áudio.
Como tudo que vem depois de “:” sofre capitulação, no caso de resposta sobreposta, usamos P: P2:, pois o “P: e P:” acaba ficando “P: EP2:” com “E” maiúsculo grudado ao P seguinte. 
Isso ocorre porque todo ” P:” e ” P2:” assim como ” R:” e ” R2:” passam por SUBSTITUIR para retirada de ” “, que é um erro muito comum da maioria dos transcritores. Como a revisão é automática, com a intenção de não penalizar pontos desnecessariamente, então passei a adotar esse critério. No caso de respostas também, costumo colocar “Vários:” quando tem duas pessoas respondendo juntas. Mas aceito tanto “R: R3:”, por exemplo ou “Vários:”. Uso como atalho “vvv” para produzir “Vários:” automaticamente. 
Uso e abuso do Word.
Lamento ter feito você pensar que a regra valeria para todo o Jornalístico, foi sem querer. Mas sempre pensei que era mais por questão de você querer caprichar que nunca me passou pela cabeça dar um feedback sobre o assunto. Não imaginei que você tivesse internalizado como regra para o JORN.
Como é superfácil transformar ACAD em JORN, nunca mencionei nada pois para mim estava perfeito.
LITERAL – não cortamos nada.
ACADÊMICO – demonstramos todos os cortes e editamos um pouquinho erros de gramática como concordância.
JORNAL – sumimos com os cortes do Acadêmico.
Mais ou menos é isso que resume as diferenças entre os três tipos. Sinalizar “(…)” em JORN não consiste obrigatoriedade, mas em ACAD sim. Mas ambos permitem “(…) ((corte do transcritor))” que no JORN acaba só ficando o “((corte do transcritor))”.
Abração!

Link externo – dicas de como digitar menos no Word (parte integrante do curso de transcrição ao vivo)


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Web aprendiz. Iniciou-se em 2012 na internet em busca de conhecimento. Desde então se encantou com transcrição de áudio.